Parque das
Nações - Um presente para o futuro

A urbanização do Parque das Nações, abrange uma
área de 340 ha, com 5 km na frente ribeirinha do estuário do Rio Tejo, e integra numa
área de 60 ha, ao redor da antiga Doca dos Olivais - construída nos anos 40 para
aeroporto de hidroaviões - o espaço expositivo da Exposição
Mundial de 1998. Tendo por alicerce a 1ª fase da urbanização - concepção do
espaço público e edificado para a realização da EXPO'98, incluindo os seus apoios
urbanos (áreas residenciais, equipamentos, serviços, infraestruturas urbanas,
estacionamentos, zonas verdes) - o conceito urbano corresponde a revalorizar a relação
da cidade com o Rio, recuperar o ambiente e a paisagem,
reconverter o uso, assegurar a integração deste espaço no tecido da "cidade"
e a participação na sua identidade, de forma a constituir uma nova centralidade na área
metropolitana de Lisboa. Assim a EXPO'98 constituiu não só a oportunidade de
requalificação urbanística e ambiental, mas também de modernização e
internacionalização da cidade de Lisboa - para o que contribuem as acções concertadas
de ordenamento dos municípios, no domínio da reconversão e requalificação, das acessibilidades e transportes, dos equipamentos,
dos serviços e infraestruturas, do tecido urbano e dos eventos que projectam a sua identidade.

Com efeito o desenvolvimento e a qualificação das cidades
pressupõe a capacidade delas enfrentarem os desafios da sua modernização, com respeito
pelo ambiente e as suas características
intrínsecas, sem contudo deixarem de ser competitivas na captação dos investimentos e
realizações que o viabilizem.
O facto da área global do Parque das Nações ter sido
totalmente liberto de todas as actividades que ali se encontravam, permitiu que o
planeamaneto urbano fosse traçado em termos das necessidades da cidade ideal.
Identificadas estas necessidades através de extensos
estudos de mercado dirigidos, quer às empresas, quer aos futuros habitantes do Parque
das Nações, delineou-se a melhor forma de as satisfazer. A estratégia adoptada
foi a de criar um espaço urbano de elevada qualidade, integrando as mais diversas
funções urbanas por forma a obter uma vivência equilibrada. Não faltam actualmente aos
residentes, serviços de apoio, como comércio e
restauração, escolas, espaços de lazer ou infraestruturas desportivas e a curto prazo,
um hospital e outros serviços complementares. As empresas
que já optaram pelo Parque das Nações, beneficiam de um espaço urbano
que integra as mais recentes tecnologias
nas suas infraestruturas. Além do mais, os edifícios, construídos sobre plataformas,
maximizam a notoriedade da imagem corporativa, resolvendo em simultâneo a questão do
estacionamento.
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