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Dinamizar redes de inovação

Um dos principais problemas que as PME enfrentam em Portugal é a escassez de canais de informação que lhes permita o acesso aos mecanismos de apoio de que necessitam. Por outro lado, as entidades que prestam serviços às empresas têm um conhecimento limitado das suas especificidades e necessidades, i.e., esse défice de interacção torna-se um dos principais obstáculos à competitividade das empresas.


A cooperação entre as empresas e as actividades de suporte estimula a criação de redes dinâmicas de conhecimento, promovendo os canais de aprendizagem e a excelência. Esses canais são essenciais para as PME absorverem o conhecimento de que necessitam, para inovarem.


A existência de redes de cooperação torna também possível a redução dos custos a nível da aquisição, utilização, distribuição e partilha do conhecimento, levando a que os resultados de I&D se tornem mais acessíveis e menos onerosos às PME, com resultados ao nível da qualidade dos produtos e dos serviços.


Estas redes são igualmente veículo de estruturação de espaços de excelência através da inovação, quer seja ao nível da especialização de determinados domínios de actividade (numa lógica de clusters), quer ao nível da especialização territorial em função das actividades mais competitivas, interligando os agentes relevantes de cada território – empresários, instituições académicas, cientificas, etc., com vista ao estabelecimento de redes de excelência.

Desta forma, tornam-se visíveis os benefícios da existência de redes de cooperação entre as empresas e as actividades de suporte. A promoção dessas redes e interacções, visando estimular a inovação das empresas e dotá-las de maior capacidade competitiva, reveste-se de uma enorme importância ao nível da actuação da política de inovação em Portugal. 

 

1.PROGRAMA CENTROS DE EXCELÊNCIA

 

Definição: Promover e apoiar a constituição de Centros de Excelência de âmbito regional, enquanto entidades dirigidas à potenciação das actividades económicas mais competitivas, através da articulação dos respectivos empresários com as instituições científicas, tecnológicas e de estabelecimentos de ensino regionais, visando criar, desenvolver e transferir conhecimento, criar redes e definir novos paradigmas de excelência

 

Objectivos:
Assegurar a constituição de Centros de Excelência, visando:

  • Promover o desenvolvimento de novos produtos e a utilização de novas tecnologias
  • Orientar o desenvolvimento científico e tecnológico regional para as necessidades das actividades económicas associadas nos Centros de Excelência
  • Influenciar o desenvolvimento curricular dos estabelecimentos de ensino (designadamente profissional, politécnico e superior) no sentido da preparação de recursos humanos nos domínios e actividades de excelência regional.

 

Metodologia:
A promoção e o apoio à constituição de Centros de Excelência será concretizada através do lançamento de cinco concursos públicos, abertos à apresentação conjunta de candidaturas por actividades económicas (preferencialmente associadas) e instituições científicas e tecnológicas, que poderão também envolver estabelecimentos de ensino

As candidaturas compreendem a apresentação de programas de actividades plurianuais, a concretizar conjuntamente pelos proponentes, dirigidas à prossecução dos objectivos expostos

 

 

2.PROGRAMA OFICINAS DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA E DE CONHECIMENTO (OTIC)

 

Definição: Promover a criação de “Oficinas” de transferência dos resultados de investigação desenvolvidos nas instituições académicas para o mercado, através da criação de escritórios de transferência tecnológica. Visa promove-se a interligação entre a ciência-indústria e incentivar a colaboração mútua, fornecendo soluções e respostas às necessidades das empresas, tornando-as mais competitivas através da capacidade de inovar nos seus processos produtivos.

 

Objectivos:

  • Encorajar a transferência tecnológica e os resultados científicos com aplicação no tecido empresarial, gerados nas instituições do meio académico e científico;
  • Promoção da cooperação entre as instituições científicas/académicas e as empresas;
  • Desenvolvimento de projectos tecnológicos nas empresas;
  • Reforçar a articulação entre a UMIC e as instituições do ensino superior, a partir do trabalho desenvolvido através da iniciativa Campus Virtuais.

 

 

Metodologia:

Constituição de Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento (OTIC) nas entidades de Ensino Superior (Universidades e Politécnicos), as quais devem facilitar as infra-estruturas de suporte necessárias à sua constituição, sendo financiados os custos administrativos do funcionamento destas estruturas.

 

As candidaturas deverão ser tituladas por entidades de Ensino Superior (Universidades e Politécnicos), devendo os proponentes ter estabelecido previamente protocolos de cooperação com as empresas/entidades receptoras de tecnologia/conhecimento. As entidades receptoras poderão ser empresas, associações representativas das empresas ou entidades de interface (centros tecnológicos) com elevada interligação com as empresas.

 
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