Esta iniciativa é claramente pioneira na história da rede académica nacional, proporcionando como lembra Diogo Vasconcelos, gestor da UMIC “uma aposta inequivoca na Inovação e no Conhecimento por parte deste Governo”. Na realidade, vai “criar-se de raiz uma verdadeira auto-estrada digital, que proporcionará rapidez e qualidade impares no acesso à internet, hoje fundamentais para o ensino e para a investigação. Em termos de velocidade, a nova rede académica, assente em fibra óptica, vai colocar-nos a par das nações mais desenvolvidas do mundo”. Para Pedro Veiga, por parte da FCCN, este é um “passo à frente na estratégia de dotar as universidade de um acesso tecnologicamente moderno”.
A disponibilização de uma infra-estrutura deste tipo vai permitir alavancar outros projectos governamentais já em curso, tais como a iniciativa e-U (Campus Virtuais) e a b-on (Biblioteca do Conhecimento Online), lançada recentemente pelo Primeiro-Ministro. As instituições passarão a ter acessos mais rápidos e a possibilidade de aumentar drasticamente o seu tráfego sem ver a rede congestionada. Este é mais um grande passo no sentido de dotar as instituições de Investigação e Desenvolvimento e de Ensino Superior dos meios mais avançados para desenvolver a sua actividade, que se reveste da maior importância para o desenvolvimento do País.