Muitas deficiências do sistema da saúde resolvem-se ou são reduzidas através da aplicação de
tecnologias de informação e comunicação. A baixa eficácia dos elevados investimentos em TIC
efectuados nos últimos 5 anos ilustram que é necessário estruturar futuros investimentos segundo uma lógica de resultados práticos para o cidadão e não lógicas organizacionais internas e desenvolver parceiras público-privado que introduzam racionalidade económica no sistema.
O objectivo fundamental é colocar o cidadão no centro das atenções do sistema de saúde. Para
este efeito, foram definidos três eixos de actuação: serviços de saúde em linha; rede de
informação da saúde; e cartão do utente.
Os principais projectos são:
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Implementação de um sistema de gestão integrada da rede hospitalar; desenvolvimento de um Portal / Centro de Atendimento da Saúde;
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Ligação das ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) às urgências hospitalares;
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Generalização do processo clínico electrónico, nomeadamente da receita electrónica dos meios
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complementares de diagnóstico;
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Melhoramento da rede de informação da saúde garantindo a conectividade de todo o sistema em Banda Larga;
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Desenvolvimento do cartão do utente, que permitirá identificar cada paciente perante o Serviço Nacional de Saúde.