Sem qualquer dúvida de que a utilização das tecnologias terá uma influência positiva nos processos judiciais, a sua mera introdução não é garantia, segundo Proença de Carvalho, para a melhoria da rapidez e da qualidade dos tribunais. "Não numa altura em que com a acção dos media a presunção de inocência e o segredo de justiça são pura ilusão", justificou.
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Falando no impacto que as tecnologias provocam na relação dos cidadãos face à Administração Pública, Diogo Vasconcelos, gestor da UMIC, pensa que a qualidade é um factor essencial, permitindo atenuar ou eliminar a questão actual da credibilidade dos serviços administrativos. "O cidadão da Sociedade do Conhecimento é um cidadão competente, consumidor, inovador e empreendedor e o Estado deverá passar a encarar o cidadão como cliente", defendeu Diogo Vasconcelos.
O gestor da UMIC acredita que as tecnologias da informação irão ajudar a criar um outro nível de desempenho por parte dos serviços públicos.
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