Este montante de investimento é transversal a todos os Ministérios e à Administração Pública, bem como ao apoio a projectos desenvolvidos dentro deste âmbito por entidades privadas.
“Em Portugal estamos a trabalhar para promover um maior acesso, estamos a trabalhar para que a penetração da Internet de Banda Larga, no final de 2005, atinja 50% das famílias portuguesas”, afirmou o Ministro de Estado e da Presidência.
Acrescentando que o Estado tem responsabilidades que passam “por assegurar, em concreto, enquadramentos regulatórios adequados, a publicidade de oportunidades, uma fiscalização objectiva de comportamentos que promovam a evolução do mercado e não a sua distorção”.
Diogo Vasconcelos analisa esta reunião como um “sucesso” que permitiu interagir com os diferentes países da OCDE, “na busca pelas melhores práticas internacionais”. Com efeito, o segundo dia dos trabalhos permitiu aos participantes (250) que encheram o auditório da Biblioteca de Serralves, no Porto, conhecer as experiências de políticas públicas britãnicas, suecas e do Canadá, estando neste momento a decorrer o painel com os responsáveis ministeriais da Austrália, Irlanda, Hungria e Grécia. Os diferentes estádios de desenvolvimento das políticas de promoção da Banda Larga em cada um dos países é um valor acrescentado para Portugal, que “está a avaliar” os caminhos a seguir tendo em conta o trabalho já efectuado e os objectivos até ao final da legislatura.
O Ministro de Estado e da Presidência assinalou igualmente, no seu discurso de ontem, algumas das mais recentes conquistas de Portugal no campo da Sociedade da Informação, como o Portal do Cidadão, que conta com mais de três milhões de pageviews em cada mês, e que disponibiliza mais de 700 serviços online. Além disso, os campus virtuais nas Universidades portuguesas constituem hoje um case study internacional, como de resto a Biblioteca do Conhecimento On Line.
Na sequência do concurso público, que foi assinado no dia 1 de Outubro, já estão a ser instalada as ligações em banda larga que permitem que as 9000 escolas nacionais tenham banda largar até ao final de 2005. Em conclusão está a colocação do cabo de fibra óptica que irá permitir aumentar exponencialmente a ligação das universidades portuguesas.
O alargamento da Sociedade da Informação está também a ser promovido pelos diferentes projectos de regiões e cidades digitais, de que são exemplo Gaia e Maia, visitadas por Morais Sarmento, no primeiro dia do Encontro Internacional da OCDE.
“Em conjunto com os agentes de mercado, vamos continuar a trabalhar para que a Internet de Banda Larga seja uma realidade num número cada vez maior de lares portugueses, incluindo as regiões info-excluídas”, concluiu Morais Sarmento.