A campanha, que se estendeu por dois meses, apelava ao orgulho nacional, usando referências como o fado, Amália Rodrigues ou Camões, e sublinhava a estranheza de os ver associados a domínios estrangeiros: www.cozidoaportuguesa.uk, por exemplo.
"Vamos relançar a campanha em Outubro", disse à Agência Lusa o presidente da FCCN, Pedro Veiga, explicando que o aumento dos registos sob o domínio português ocorreu "mais ou menos dentro das expectativas".
"Até ao final do ano queríamos chegar aos 50.000, mas se calhar é um objectivo demasiado ambicioso", continuou.
Sob o lema "O Domínio dos Portugueses", a campanha pretendia motivar as empresas portuguesas a efectuarem o seu registo na Internet em .com.pt.
"Queremos que todas as PME [pequenas e médias empresas] passem a ter o seu próprio domínio", disse Pedro Veiga por ocasião do lançamento da campanha, sublinhando que as regras da FCCN são ágeis, simples, com o mínimo de burocracia, prestando um serviço de qualidade.
O registo podia ser feito on-line e o pagamento (58 euros para dois anos) efectuado por cartão multibanco ou crédito.
"Infelizmente as PME não aderiram tanto como gostaríamos", afirmou Pedro Veiga à Lusa, acrescentando que foram mais as entidades estrangeiras com presença em Portugal a registarem-se neste domínio.
A próxima campanha publicitária vai apostar novamente neste sector, tentando mostrar as "oportunidades do comércio electrónico e da Internet", disse.
A FCCN, uma instituição privada de utilidade pública, gere a Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade (RCTS), que liga à Internet instituições do ensino básico e secundário, centros de formação de professores, bibliotecas municipais, entre outras.
Segundo a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), o número total de clientes do serviço de acesso à Internet em Portugal ascendeu aos 7.881 milhares no primeiro trimestre de 2004.
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