Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Cultura,
Sr. Gestor da Unidade de Missão Inovação e Conhecimento,
Sra. Subdirectora do Instituto Nacional de Museus,
Minhas Senhoras e meus Senhores,
Gostaria de começar por manifestar o meu especial agrado pela escolha do local onde se inicia a primeira Semana da Internet – Portugal em Banda Larga.
Sendo este espaço um dos melhores museus nacionais e disponibilizando já hoje um conjunto significativo de conteúdos on-line, ele simboliza o esforço que o Estado está a realizar para digitalizar a informação existente e produzir novos conteúdos úteis e atractivos para os cidadãos.
De facto, são os conteúdos que valorizam a conectividade desempenhando um papel fundamental no estímulo à adopção e utilização da Internet de Banda Larga.
Desta forma, torna-se fundamental a criação e divulgação generalizada de conteúdos multimédia em português destinados a atrair os mais diversos segmentos populacionais e a contribuir para o aumento dos níveis de literacia em Portugal.
Perguntar-se-á: para que servem os conteúdos se os cidadãos não têm acesso aos mesmos?
O destino da Sociedade de Informação em Portugal depende, em grande parte, da política de acesso à Banda Larga.
Também neste campo o Museu Nacional de Arte Antiga é uma referência.
Dentro em breve ficará dotado de um Ponto Banda Larga disponibilizando gratuitamente o acesso à Internet a todos os visitantes, enriquecendo a sua oferta de serviços.
Mas porque queremos criar condições para que a acessibilidade chegue mais próximo de todos, lançamos hoje mais de 500 Pontos Banda Larga através da assinatura de três protocolos com entidades de capital maioritariamente público - CTT, Correios de Portugal, Refer EP, e Fastaccess (pertencente à Galpenergia, Brisa e Grupo Caixa Geral de Depósitos).
Ainda durante este ano, os cidadãos poderão ligar-se à Internet de Banda Larga em condições extremamente apetecíveis (em alguns casos gratuitamente) em 280 estações dos CTT, em mais de 60 pontos da rede ferroviária nacional e em todas as estações de serviço da Galp nas auto-estradas.
Temos a certeza de que este projecto vai transformar o conceito de acessibilidade em Portugal, aproximando “todos de todos”, dando um passo significativo no sentido da info-inclusão dos cidadãos.
Ao longo desta semana, o Governo irá dar a conhecer algumas das vantagens que a Internet trás para a vida de todos nós.
Amanhã, o Senhor Ministro da Saúde estará em Aveiro, na PT Inovação, apresentando uma outra faceta da banda larga: a Telemedicina.
Será demonstrado como um médico pode fazer uma consulta à distância, usando comunicações de banda larga.
O evento principal desta semana – uma Conferência Internacional nos dias 4 e 5 de Fevereiro – ocorrerá no Centro de Congressos do Estoril e contará com a presença do Senhor Primeiro Ministro e do Comissário Europeu da Sociedade da Informação, Senhor Erkki Liikanen, que se desloca a Portugal a meu convite. ,
Antecipando o futuro, a conferência será coberta por uma rede de banda larga UMTS.
Queremos criar as condições para que todos os portugueses tenham acesso.
E para facilitar este caminho, gostava de aproveitar a oportunidade para vos anunciar o lançamento oficial de um novo sítio: o Internet.gov.pt.
Tem como objectivo principal aproximar os cidadãos da Internet, explicando, em linguagem fácil e acessível, tudo o que rodeia este mundo:
-o que é;
- para que serve;
- como ter; ,
- que projectos estão a ser desenvolvidos pelo Governo nesta área;
- Quais os pontos de acesso público mais próximos.
Uma efectiva penetração de Internet de Banda Larga é um pré requisito para uma Sociedade Portuguesa da Informação, pois é com banda larga que poderemos tirar todo o partido do acesso à Rede.
Esta Semana da Internet - Portugal em Banda Larga, lança no terreno uma corrida contra o tempo.
O Governo estabelece uma Meta: em 2006, teremos – para a Banda Larga - uma penetração de 50 por cento no universo das Famílias Portuguesas.
Para o conseguir é essencial a colaboração de todo o mercado, que deverá assumir um compromisso claro neste sentido.
O Estado deverá ser o catalisador da mudança; não pode nem deve substituir-se ao mercado.
Aproveitamos para agradecer às empresas que hoje aqui assinam estes acordos. ,
Estão a investir connosco, estão a investir no futuro, estão a investir em Portugal e nos Portugueses.