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UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP
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Rede de Ciência e Educação

A RCTS – Rede Ciência Tecnologia e Sociedade é uma rede de computação que liga as instituições de investigação científica e educação que também assegura a ligação à rede internacional de investigação e educação, e é operada pela FCCN – Fundação para a Computação Científica Nacional, associação sem fins lucrativos cujas actividades são essencialmente financiadas pela UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP e de que são associados a FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, IP, a UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, o CRUP – Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e o LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

Em 2005 foi mais que duplicada a largura de banda das ligações internacionais à RCTS, atingindo 2,5 Gbps, e a largura de banda entre Lisboa e Braga passou de 1 Gbps para 10 Gbps, em consequência da instalação e aquisição pela FCCN de uma ligação em fibra óptica entre as duas cidades, o que permitiu assegurar ligações a 10 Gbps às 7 maiores universidades – de Lisboa, Técnica de Lisboa, Nova de Lisboa, de Coimbra, de Aveiro, do Porto e do Minho – e, portanto, a 60% do sistema do ensino superior e a 78% das universidades com unidades de investigação aprovadas nas avaliações internacionais promovidas pela FCT (dimensão quantificada pelo número de alunos inscritos), e ainda alargar a banda das ligações aos institutos politécnicos do Porto e Coimbra.

Na Cimeira Portugal-Espanha de Novembro de 2005 ficou acordado que os dois países completariam as suas redes de investigação e educação em fibra óptica até às respectivas fronteiras Alentejo-Extremadura e Minho-Galiza, de forma a assegurar um anel redundante de ligação em fibra a 10 Gbps, com vantagens mútuas em termos de aumento da ligação internacional em banda larga e de segurança de persistência de ligações se houver um corte na linha. A primeira ligação ficou assegurada a meio de 2007 e a segunda é prevista até ao fim de 2008, pelo trajecto Lisboa-Setúbal-Évora-Portalegre-Fronteira do Caia. Com estas extensões ficam asseguradas as ligações em fibra óptica da FCCN para a Universidade de Évora e para os institutos politécnicos de Viana do Castelo, Setúbal e Portalegre.

Em Janeiro de 2006 ficou assegurada a ligação em banda larga de todas as escolas públicas do ensino básico e secundário à RCTS. Portugal foi, assim, um dos primeiros países da União Europeia a assegurar a ligação em banda larga de todas as escolas básicas e secundárias, como tinha sido pioneiro na Europa na ligação de todas as escolas à Internet por RDIS em 2001.

Em Julho de 2008, a largura de banda das ligações internacionais da RCTS foi quadruplicada. Ficou assegurada a ligação da RCTS à rede GÉANT2 da União Europeia a 10 Gbps, resolvendo o problema que se arrastava há vários anos de Portugal ser o único país da UE15, com a excepção da Grécia, que não tinha acesso a esta largura de banda para ligação às redes de investigação e educação dos outros países. Também está em preparação a extensão da fibra óptica da RCTS a todas as capitais de distrito, permitindo assegurar este tipo de ligação a todas as instituições do ensino superior público.

A RCTS é a primeira Rede de Nova Geração criada em Portugal. Além da infraestrutura que permite comunicações a 10 Gbps, com uma extensão de cabo de fibra óptica propriedade da própria FCCN de mais de 500 Km, a RCTS foi incorporando um conjunto importante de serviços avançados sobre banda larga:

  • Repositório de vídeos de alta definição e gestão digital de direitos de autor
  • Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal.

A UMIC promoveu uma alteração profunda do modelo de financiamento e disponibilização da RCTS em 2007. O modelo anterior assentava num financiamento central de pouco mais de metade da contribuição nacional para os custos e de um financiamento distribuído a contribuir pelo “consórcio” das instituições utilizadoras públicas e privadas, principalmente universidades. Este modelo tinha vários inconvenientes:

  • Uma esmagadora maioria das instituições utilizadoras são instituições públicas do ensino superior e de ciência e tecnologia (correspondem a cerca de 95% da imputação dos custos totais) pelo que a ideia liberal de participação destes utilizadores nos custos de assinatura, não fazia qualquer sentido no caso presente dado que: (1) não se pretendia moderar a utilização destes recursos no que respeita a tráfego nas redes de investigação e educação, antes pelo contrário, (2) os financiamentos das entidades públicas do ensino superior vinham de recursos públicos centrais pelo que a comparticipação do “consórcio” não constituía qualquer economia de recursos públicos, (3) os custos públicos de gestão eram maiores no modelo que vinha a ser adoptado devido ao trabalho administrativo que criava nas várias instituições de utilizadores e ainda mais na FCCN onde o trabalho dedicado à cobrança das contribuições dessas instituições era elevado e requeria a afectação de recursos humanos ao longo de todo o ano. Ou seja, os custos administrativos eram maiores para esse modelo pseudo-liberal do que para um modelo em que o financiamento público fosse assegurado centralmente.
  • Devido aos custos a enfrentar a partir dos orçamentos das instituições do ensino superior, várias instituições públicas não subscreviam a RCTS ou subscreviam larguras de banda fortemente limitativas das necessidades de utilização.
  • O facto da FCCN passar a dispor de uma significativa infraestrutura própria em cabo de fibra óptica desde 2005 criou a situação de ser possível aumentar consideravelmente a largura de banda disponibilizada às instituições directamente ligadas a essa infraestrutura para tráfego nas redes de investigação e educação sem acréscimo significativo dos custos totais.

O novo modelo de financiamento, em vigor desde 2007, envolve o financiamento público central dos custos imputados a instituições públicas, a partir do orçamento da UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, da ordem de 5,5 milhões de euros em 2008.

O modelo de financiamento foi simplificado ao mesmo tempo que eliminou os problemas acima apontados. De um dia para o outro reduziram-se os custos públicos administrativos e de cobrança e as limitações artificiais à subscrição de larguras de banda. Como benefício adicional, praticamente sem aumento de custos, foi possível assegurar o acesso à RCTS a todas as instituições públicas do ensino superior e a todos os Laboratórios do Estado e unidades de investigação aprovadas pelo sistema de avaliação internacional da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, IP, quando anteriormente algumas destas instituições não utilizavam a RCTS. Também foi possível aumentar significativamente a Largura de Banda Agregada disponibilizada às instituições de ensino superior e de investigação que passou de 1,8 Gbps em 2006 para 10 Gbps no início de 2008.

A RCTS foi constituída em 1997, como extensão da antiga Rede de Computação Científica Nacional (RCCN) que contemplava apenas as universidades públicas. A RCTS passou a poder assegurar o acesso a todas as instituições do ensino superior, aos Laboratórios do Estado e a outras instituições de investigação científica e tecnológica públicas ou de interesse público, às escolas do ensino básico e secundário, às bibliotecas públicas, museus, associações científicas, educativas e culturais.

Constituiu-se, assim, uma rede integrada do sistema científico, tecnológico e educativo – uma Rede do Conhecimento.

Logo em 1997, a FCCN ligou todas as cerca de 1.750 escolas do 5º ao 12º ano à Internet. Nos anos seguintes prosseguiu a ligação de escolas do 1º ciclo, com o objectivo de assegurar até ao final de 2001 a ligação à Internet de todas as 8.600 escolas desse ciclo.

Em Fevereiro de 2002, estavam ligadas à RCTS todas as universidades públicas através das quais ficava assegurada a ligação de 335 unidades de investigação, 9 universidades privadas, quase todos os institutos politécnicos, a maioria dos laboratórios do estado, todas as escolas do 5º ao 12º anos, todas as escolas do 1º ao 4º anos, todos os 180 centros de formação de professores, todas as bibliotecas públicas (cerca de 310), 32 museus e cerca de 200 associações e outras entidades.

A conectividade internacional da RCTS tem aumentado progressivamente: de Janeiro de 1997 para Março de 2002 passou de 1 Mbps para 622 Mbps em vários incrementos, em Janeiro de 2004 passou para 1,2 Gbps e manteve-se neste valor até Outubro de 2005, altura em que mais que duplicou passando para 2,5 Gbps, e em Julho de 2008 quadruplicou para 10 Gbps.

O financiamento público da RCTS e o acompanhamento da sua expansão e operação são assegurados pela UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP.

Conectividade Internacional da RCTS - Rede Ciência Tecnologia e Sociedade (1996-2002)
Giga bits por segundo (Gps), em Julho de cada ano

Acesso alternativo: Conectividade Internacional da RCTS - Rede Ciência Tecnologia e Sociedade (1996-2002) - contém tabela de dados e gráfico - (xls | 61KB)
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Conectividade Internacional da RCTS - Rede Ciência Tecnologia e Sociedade (1996-2002), Giga bits por segundo (Gps), em Julho de cada ano
Fonte: UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, com base nas informações da FCCN - Fundação para a Computação Científica Nacional.

Conectividade Internacional da RCTS - Rede Ciência Tecnologia e Sociedade (2002-2008)
Giga bits por segundo (Gps), em Julho de cada ano

Acesso alternativo: Conectividade Internacional da RCTS (2002-2008) - Rede Ciência Tecnologia e Sociedade - contém tabela de dados e gráfico - (xls | 58KB)
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Conectividade Internacional da RCTS - Rede Ciência Tecnologia e Sociedade (2002-2008), Giga bits por segundo (Gps), em Julho de cada ano
Fonte: UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, com base nas informações da FCCN - Fundação para a Computação Científica Nacional.

Crescimento Anual da Conectividade internacional da RCTS - Rede Ciência Tecnologia e Sociedade (1997-2008)
Em Julho de cada ano
Média anual 1997-1002 = 192% | Média anual 2002-2005 = 24% | Média anual 2006-2008 = 152%

Acesso alternativo: Conectividade Internacional da RCTS - Rede Ciência Tecnologia e Sociedade  (1997-2008) - contém tabela de dados e gráfico - (xls | 64KB)
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Crescimento Anual da Conectividade internacional da RCTS - Rede Ciência Tecnologia e Sociedade (1997-2008), Em Julho de cada ano
Fonte: UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, com base nas informações da FCCN - Fundação para a Computação Científica Nacional.
Última actualização ( 16/10/2008 )