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Portais de Saúde Mais Consultados em 2005 do que Rádios e TV online

O Diário de Notícias publicou a notícia seguinte:

No primeiro trimestre de 2005, 31,3% dos utilizadores da Internet pesquisaram informações sobre saúde.

Este valor é superior aos cibernautas que ouviram rádio ou viram televisão através da Web, 28,1%. No entanto, a principal função da rede é de procura de informação sobre bens e serviços. Do lado dos que não utilizam a Net, 23,4% acreditam que esta tem conteúdos perigosos ou prejudiciais.

Estes são alguns dos números do inquérito à Utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação pelas Famílias em 2005, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) com a colaboração da Agência para a Sociedade do Conhecimento, I.P. (UMIC).

De acordo com o estudo, a utilização da Internet cresceu 27,8% entre 2002 e 2005. Assim, no primeiro trimestre deste ano, 42,5% dos agregados domésticos possuíam computador e 31,5% tinham acesso a Net a partir de casa. O inquérito do INE, que se baseou em entrevistas directas realizadas junto de 6026 alojamentos familiares de residência principal, no continente e ilhas, entre Abril e Maio de 2005, mostra que a maioria (63%) liga-se através de banda larga e a partir de casa (61% contra 48% no local de trabalho).

Os estudantes são o grupo que mais acede à Internet (94,5%). Por escalão etário, sete em cada dez indivíduos entre os 16 e os 24 anos utilizam a Internet. A relação desce para cinco em cada dez no escalão entre os 25 e os 34 anos. Lisboa é a zona que mais utiliza, os Açores estão no extremo oposto.

USOS. A pesquisa de informação superou, este ano, o envio e recepção de emails - invertendo a tendência registada em 2004. Assim, 80,8% dos utilizadores navegaram na demanda de informação, 80,5% fizeram a gestão do seu correio electrónico. Mas o grande salto registado em 2005 foi a consulta de informação sobre saúde, que ganhou uma categoria própria. No ano passado esta rubrica contava com 18,9% de preferências, em 2005 passou para 31,3%.

As restantes categorias estudadas mantiveram-se em valores próximos do registo anterior. A leitura e download de jornais e revistas online passou de 50,2% para 51,3%. A rádio e televisão através da Web também registou uma ligeira tendência de subida, passando de 27,5% para os 28,1%.

COMPRAS. Cerca de 12% dos cibernautas fizeram compras online. Os produtos mais procurados foram livros, revistas, jornais e material de e-learning (32,5%) seguidos de filmes e música (25,4%) e bilhetes para espectáculos (23,6%). Olhando os números referentes a 2004, as maiores subidas registaram-se na procura de roupas e equipamentos desportivos (de 12,9%, em 2004, para 19,2% em 2005), bilhetes para espectáculos (de 17,7% para 23,6%) e filmes/música (de 20,7% para 25,4%). A maior quebra verifica-se nas viagens e alojamento (de 18,0% para 16,2%).

DE FORA. Os indivíduos que não têm acesso à Net em casa justificam o facto por não a acharem útil ou interessante (58%), pelo elevado custo do equipamento (53,5%) e por não saberem utilizá-la (52%). Destes indivíduos, 23,4% não querem a Internet dentro de portas porque acham que o seu conteúdo é perigoso ou prejudicial.

Segundo o estudo, entre os utilizadores, a maioria aprendeu a manusear tanto a rede como o computador em processos de autoaprendizagem (84,6%) ou com ajuda de amigos e familiares (83,5%).

Última actualização ( 18/04/2008 )