Página principal da UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento.

Nota à navegação com tecnologias de apoio: nesta página encontra 3 elementos principais: motor de busca (tecla de atalho 1); os destaques que se encontram na parte principal da página (tecla de atalho 2) e menú principal (tecla de atalho 3).

UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP
Início  > e-Ciência

e-Ciência

Os projectos de e-Ciência visam estimular e apoiar o desenvolvimento de redes, sistemas de informação e serviços de apoio à actividade científica disponibilizados a instituições científicas e do ensino superior.  Em consequência de acções recentes, Portugal está na linha da frente da disponibilização deste tipo de instrumentos de apoio às actividades da comunidade científica.

Na verdade, esta área teve um desenvolvimento enorme de 2005 para 2009:

  • A Rede de Ciência e Educação, RCTS – Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade, passou a dispor de um backbone em cabo de fibra óptica com 48 fibras, propriedade da FCCN, a operar a 10 Gbps, que foi progressivamente aumentado a partir de uma ligação inicial de 400 Km Lisboa-Braga, até mais de 1.000 Km e que serve mais de 80% do ensino superior, o que levou a uma das melhores situações da União Europeia;
  • A largura de banda das ligações internacionais da RCTS foi mais do que octuplicada, passando de 1,2 Gbps para 10 Gbps;
  • Foi generalizado o acesso sem fios em todo o ensino superior, integrando os campi dispersos no país num campus virtual de âmbito nacional e-U: Campus Virtual, em que Portugal foi pioneiro em âmbito mundial, com o número de utilizadores a passar de cerca de 3.000 em Março de 2005 para 80.000 no final de 2008, e de cerca de 200.000 sessões em Março de 2005 para 7 milhões no final de 2008;
  • Em Abril de 2006 foi lançada a INGRID – Iniciativa Nacional Grid, que levou a incipiente infraestrutura existente na altura, de apenas 72 CPUs e 22 TB de memória em disco, para 1.778 CPUs e 996 TB de memória em disco. Esta infraestrutura foi integrada com a de Espanha, na iniciativa IBERGRID, e assumiu um papel participativo na Iniciativa Europeia Grid, cujo comité de políticas foi presidido por Portugal em 2008 e 2009;
  • Simplificação e racionalização radical do modelo de financiamento e gestão da b-on: Biblioteca do Conhecimento Online em 2006 e expansão desta biblioteca digital que passou a disponibilizar o acesso livre e permanente a cerca de 17.000 títulos científicos em todas as instituições científicas e do ensino superior públicas e nas instituições privadas aderentes, a partir de assinaturas de âmbito nacional, com os downloads de artigos em texto completo a passarem de 2,1 milhões em 2004 a 5,2 milhões em 2008. Portugal é, na União Europeia, um dos poucos países que assegura uma biblioteca deste tipo de âmbito nacional;
  • Criação em 2008 do RCAAP – Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, que permitiu passar de apenas 1 repositório institucional em 2005 (Universidade do Minho) para 25 repositórios institucionais, incluindo todas as universidades públicas, e de pouco mais de 3.000 documentos em 2005 para mais de 27.000 documentos em 2009, e, assim, colocando-se na linha da frente do movimento de criação e alrgamento deste tipo de repositórios na União Europeia;
  • Criação em 2008 do ZAPPIENS, Multimédia para o Conhecimento, um repositório de acesso aberto e com gestão de direitos de autor para vídeos de alta definição de interesse científico, educativo e cultural;
  • Manutenção e expansão da Linguateca, centro de recursos para o processamento computacional da língua portuguesa;
  • Criação dos sistema de VoIP para todo o sistema científico e do ensino superior público, suprimindo os custos de comunicação em voz dentro deste sistema e reduzindo os custos com comunicações externas em consequência de agregação de compra de serviços às empresas operadoras de comunicações fixas e móveis para todo o sistema nacional, e desenvolvimento de instrumentos simples de tele- e vídeo-conferência com este sistema que estão prestes a serem disponibilizados a todas as instituições e vêm trivializar o contacto em tele- e vídeo-conferência entre investigadores, professores e alunos deste sistema, reforçando os condições para o trabalho colaborativo à distância;
  • Início de um sistema de salas imersivas de videoconferência, com a criação em 2009 de salas em Lisboa e no Porto, ao serviço da comunidade científica e do ensino superior.

No programa de Acção Ligar Portugal (2005-2010) estava previsto:

  • Implementar e operar, como rede pública com circuitos próprios, a dorsal da RCTS – Rede Ciência Tecnologia e Sociedade e estender as suas ligações às redes internacionais (Geant2) através de Espanha, garantindo a redundância de circuitos. Associar a este desenvolvimento a criação da rede nacional de segurança de toda a administração pública;
  • Assegurar a difusão de formas de computação distribuída, lançando a Iniciativa Nacional GRID, a exemplo de outros países europeus, para a investigação e desenvolvimento e para o aproveitamento das oportunidades económicas induzidas pelo paradigma de computação distribuída;
  • Alargar o acesso às fontes digitalizadas de conhecimento da comunidade científica, nomeadamente através da Biblioteca Científica em Rede, B-on;
  • Estimular o desenvolvimento de recursos computacionais de tratamento da língua portuguesa e o lançamento de sistemas automáticos de tradução para português.

Última actualização (02/03/2010)