João Araújo (2010). As Cidades, os Castelos e a Onda.
Imagens, Diagramas e Metáforas entre Calvino, Escher e Bohr.
Colecção A Imagem na Ciência e na Arte.
Lisboa: Fim de Século Editora, 151 pp.
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As
Cidades, os Castelos e a Onda. Imagens, Diagramas e Metáforas
entre Calvino, Escher e Bohr
Ciência e Arte são duas
actividades monumentais da cultura através das quais o ser
humano exercita a sua capacidade de compreensão e explicação do
mundo. Apesar de distintas, será possível pensar um cruzamento
entre os métodos utilizados por cada uma dessas actividades?
Será possível importar um objecto da Matemática como ferramenta
auxiliar na análise de uma obra literária? Será coerente fazer
uso de uma narrativa para melhor se perceber a noção de "pacote
de ondas de Fourier" utilizada pela Teoria Quântica Ortodoxa?
Neste volume, apresentamos quatro ensaios que se atrevem a esse
cruzamento e se apresentam como uma compreensão alternativa de
objectos provenientes de áreas aparentemente tão distintas como
a Literatura, a Física, as Artes Visuais e a Matemática.
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Olga Pombo, Silvia di Marco and Marco
Pina (Orgs.) (2010), Neuroaesthetics - Can Science Explain Art?. Colecção A Imagem na Ciência e na
Arte.
Lisboa: Fim de Século Editora, 175 pp.
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Neuroaesthetics - Can Science Explain Art?
Por que razão criam os
homens obras de arte? Por que razão a beleza nos comove?
A Neuroestética é uma área de investigação recente que tenta
responder a estas questões a partir do quadro teórico da
Neurologia. Ela explora as bases neuro-fisiológicas e evolutivas
da experiência estética no que diz respeito à produção e fruição
das obras de arte e da beleza. Nesse sentido, oferece um lugar
de encontro privilegiado e peculiar entre a Ciência e a Arte.
Geralmente acusada de reducionismo, a Neuroestética é um campo
de investigação controverso que desafia a nossa concepção de
Arte enquanto uma das formas mais sublimes da criatividade
humana.
Este livro oferece uma introdução crítica à Neuroestética e
pretende contribuir para o debate actual sobre o valor
filosófico e epistemológico desta disciplina e sobre a sua
relevância para a compreensão da experiência estética. Nele se
incluem três artigos fundadores, escritos por eminentes
neurocientistas, e cinco trabalhos originais que foram
apresentados num workshop internacional sobre Neuroestética
organizado, em Março de 2009, pelo Centro de Filosofia das
Ciências da Universidade de Lisboa.
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Olga Pombo e Silvia di Marco (Orgs.) (2010), As Imagens com que a Ciência se Faz. Colecção A Imagem na Ciência e na
Arte.
Lisboa: Fim de Século Editora, 286 pp. |
As Imagens com que a CIência se Faz
As ciências sempre fizeram imagens. Desde a geometria grega que o destino da ciência se cruza, não apenas com a palavra escrita, mas também com o delinear da figura, com o desenho da forma, com a configuração do espaço.
A astronomia de Ptolomeu, Copérnico ou Kepler não dispensou o mapa dos céus. E a óptica de Descartes e Newton, a anatomia de Vesalius, a botânica de Lineu ou a geologia de Lyell sempre desenharam, ao lado das palavras, os planos da luz, os traçados das veias e das artérias, os contornos das folhas, os roteiros das rochas.
Também hoje, porventura mais do que nunca, as ciências continuam a fazer-se de e com imagens que elas mesmas produzem. A espessura da Terra, a profundidade ilimitada dos mares e oceanos, os movimentos ondulantes dos climas, a superfície rugosa dos planetas, os abismos envolventes das galáxias, a distancia infinita das estrelas não se dão a ver em si mesmas. Só pelos mapas, cartas, plantas, tábuas, listas, tabelas, desenhos, gravuras, estampas, ilustrações, figuras, esquemas, gráficos, diagramas se deixam vislumbrar.
Imagens cada vez mais sofisticadas, que envolvem processos de produção que a ciência mesma torna possível. Sensores que vêem o que nós não alcançamos, que registam o que nós não abarcamos, fotografias que fixam o que é instável, que estabilizam o que é versátil, radiografias, ecografias, ressonâncias magnéticas, tomografias que permitem ver o dentro, o interno, o íntimo, o privado, o secreto, sonografias, imagens de satélite, etc.
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Rodrigo Vilhena (2011),
Solaris - Sistema Beta Pictoris. Colecção A Imagem na Ciência e na
Arte. Lisboa: Fim de Século Editora, 95 pp. |
Solaris
- Sistema Beta Pictoris
Solaris – Sistema Beta Pictoris é um work in
progress dividido em dez tempos. Estes formam um ciclo de
exposições que ocorreram em diversos espaços expositivos, em
Lisboa e Londres, entre 2004 e 2009.
Os dez tempos estão interligados entre si,
mas, como o título e subtítulo indicam, “Solaris – Sistema Beta
Pictoris”, as exposições começaram por focar essencialmente o
planeta Solaris, para partirem, posteriormente, para o sistema
Beta Pictoris, onde o planeta se encontra.
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