Infraestruturas e Segurança
Segundo o EUROSTAT, em 2010 (1º trimestre), 50% dos agregados familiares em Portugal estavam ligados à Internet em banda larga (55% a mais do dobro de 2005). A fracção de ligações em banda larga nos agregados familiares ligados à Internet era 94%.
Com base em dados de 2010, todos os Organismos da Administração Pública Central têm ligações à Internet, 84% com larguras de banda superiores ou iguais a 2 Mbit/s (mais 27% do dobro de 2005) e 29% com ligações com larguras de banda superiores ou iguais a 16 Mbit/s. Todas as Câmaras Municipais têm ligação à Internet, 92% com larguras de banda superiores ou iguais a 2 Mbit/s (42% a mais do dobro de 2005) e 36% com larguras de banda iguais ou superiores a 16 Mbit/s.
No final de 2010, Portugal era o 6º da UE27 em penetração de banda larga ≥10 Mbit/s na população (15%), seguindo-se a Holanda, Dinamarca, França, Bélgica e, de muito perto, Suécia. Portugal era também 6º na UE27 em penetração de banda larga móvel de serviços dedicados a dados (placas, modems, chaves) na população (12%), seguindo-se a Finlândia, Áustria, Suécia, Dinamarca e Holanda. Portugal ainda era o 7º na UE27 em penetração de banda larga móvel activa (utilização efectiva nos últimos três meses na população (38%), seguindo-se a Suécia, Dinamarca, Finlândia, Luxemburgo e, de muito perto, Irlanda e Polónia.
No final de 2010, a penetração do acesso à Internet em banda larga na população atingiu 44% (quase o quádruplo do final de 2004), 20% em acessos fixos (41%, cerca de três vezes e meia o que era no final de 2004) e 24% em acessos móveis activos (mais de 37 vezes maior do que no final de 2005). O aumento de clientes de banda larga móvel explodiu de 2005 para 2009.
De acordo com o Programa de Acção Ligar Portugal (2005-2010), os projectos de Infraestruturas visam melhorar acessos e infraestruturas, e assegurar a segurança e a privacidade no uso da Internet, nomeadamente garantindo:
- O acesso de todos os cidadãos às TIC, reduzindo o custo das comunicações e facilitando melhores meios de acesso;
- A competitividade do mercado nacional de telecomunicações, em especial no que se refere aos seus custos para os cidadãos e empresas;
- A concorrência ao nível das melhores práticas europeias e a progressiva separação e regulação das funções grossista e de retalho nos acessos;
- A disponibilização generalizada de serviços avançados de qualidade;
- A divulgação de informação pública sobre as características e a qualidade dos serviços oferecidos no mercado, e o aprofundamento dos mecanismos de defesa dos consumidores;
- O acesso, em particular das famílias, a instrumentos para protecção de riscos que possam ocorrer no uso da Internet e a disponibilização de informação sobre como os utilizar;
- A confiança nas relações electrónicas através de serviços qualificados de autenticação e comunicação segura de dados;
- A melhoria da utilização de sistemas de combate a vírus e outras formas de intrusão electrónica.
Exemplos de resultados e acções a assegurar eram:
- Apoiar a massificação de ofertas integradas de computadores e ligação em banda larga à Internet, especialmente para estudantes;
- Duplicar os utilizadores regulares da Internet, que deverão ultrapassar 60% da população portuguesa, até 2010 (eram 25% em Portugal e 41% na UE15, em 2004);
- Triplicar o número de agregados familiares com acesso à Internet em banda larga para mais de 50% até 2010 (17% no final de 2004);
- Garantir que o preço do serviço de acesso permanente à Internet em banda larga utilizado pela maioria da população portuguesa deverá situar-se entre os três mais baixos da UE, em 2010, incluindo tráfego ilimitado e a assinatura de linha telefónica;
- Desenvolver e instalar redes abertas de banda larga em zonas periféricas;
Última actualização (11/07/2011)