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Sociedade da Informação ou Sociedade do Conhecimento?

 - 01/03/2005

O rápido desenvolvimento e adopção das tecnologias da informação e comunicação (TIC) trouxe mudanças profundas no modo de trabalhar e no modo de vida das pessoas, provocando mudanças organizacionais, e sociais, resultando num fazer mais e melhor e mais eficiente. O seu baixo custo tem permitido o acesso, cada vez mais generalizado, das pessoas à informação, ao conhecimento. A influência das TIC está a transformar significativamente as economias e a sociedade em geral, mas as tecnologias por si só não produzem novas ideias, pois isso depende essencialmente das pessoas.

Numa sociedade baseada no conhecimento torna-se fundamental investir em intangíveis, em capital humano e social como base do conhecimento, da criatividade e da inovação. Estima-se que nas economias mais desenvolvidas que o crescimento económico se deve, em grande parte, ao novo e melhor conhecimento, tornando assim a sua prosperidade fortemente dependente de políticas que permitam gerar conhecimento de forma sustentada. Foi neste contexto que o Conselho Europeu de Lisboa, em Março de 2000, definiu como objectivo estratégico para a Europa, tornar-se em 2010 a mais dinâmica e competitiva Sociedade do Conhecimento do mundo, com crescimento económico sustentado e com melhor emprego e maior coesão social.

Numa sociedade baseada no conhecimento torna-se fundamental investir em intangíveis, em capital humano e social como base do conhecimento, da criatividade e da inovação. Estima-se que nas economias mais desenvolvidas que o crescimento económico se deve, em grande parte, ao novo e melhor conhecimento, tornando assim a sua prosperidade fortemente dependente de políticas que permitam gerar conhecimento de forma sustentada. Foi neste contexto que o Conselho Europeu de Lisboa, em Março de 2000, definiu como objectivo estratégico para a Europa, tornar-se em 2010 a mais dinâmica e competitiva Sociedade do Conhecimento do mundo, com crescimento económico sustentado e com melhor emprego e maior coesão social.

Se muitos progressos foram já feitos, muitos há ainda para fazer se quisermos cumprir tal objectivo, ainda que num horizonte temporal mais alargado. Se existe um conjunto de reformas estruturais importantes a fazer, existe também uma mudança de paradigma, ou cultural se quisermos, que é fundamental realizar: investir no conhecimento e com uma estratégia de médio/longo prazo. É um caminho que qualquer Nação pode percorrer e as mais audazes vão com certeza prosperar entre os seus competidores e num mundo cada vez mais global. E uma lógica que parece óbvia, mas que a maioria dos governos teima em não adoptar, revelando enormes dificuldades em romper com a utilização de métodos antigos para tentar construir sociedades modernas.

José Fernandes (Director-Geral da FCCN - Fundação para a Computação Científica Nacional)

Fonte: Jornal Negócios

Última actualização ( 01/03/2005 )