Esta ação, promovida pelo Instituto Superior da Maia (ISMAI), insere-se na esfera do FAPE - Fundo de Apoio à Estratégia Nacional de Apoio às Comunidades Ciganas (ENICC).
Asset Publisher Asset Publisher
“(In)Formar para a Igualdade e Cidadania” - ISMAI promove workshop sobre Comunicação e Diversidade
Esta ação, promovida pelo Instituto Superior da Maia (ISMAI), insere-se na esfera do FAPE - Fundo de Apoio à Estratégia Nacional de Apoio às Comunidades Ciganas (ENICC).
Ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania visita CNAI de Lisboa
Catarina Reis, coordenadora do Gabinete de Estudos e Relações Internacionais e Direitos Humanos (GERIDH), e Mário Ribeiro, coordenador dos 3 CNAI (Lisboa, Porto e Faro), acompanharam a visita pelos vários serviços e gabinetes existentes.
ACM lança Concurso 50/50 e Programa "Elevar o seu Negócio"
Estas respostas contribuem para a prossecução dos objetivos elencados no eixo V do Plano Estratégico para as Migrações - Políticas de ligação, acompanhamento e apoio ao regresso dos cidadãos nacionais emigrantes, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros, n.º 12-B/2015, de 20 de março.
Toda a informação acerca deste Concurso, nomeadamente o seu Regulamento, bem como a submissão de candidaturas ao Concurso 50/50 é efetuada na plataforma disponível em http://50por50.pt/ , através do preenchimento e envio de um formulário de candidatura para apresentação da(s) ideia(s) a concurso. A fase de candidaturas ao Concurso 50/50, começa no dia de hoje 23/11/2015 e decorre atá ao dia 15 de dezembro de 2015.
Materializa-se em assessoria na constituição da empresa em Portugal, apoio técnico, integração em fórum e rede de empresários, acesso privilegiado às entidades locais e acompanhamento por um personal business mentor.
ACM lança Calendário Inter-religioso – Celebração do Tempo 2016
O Alto-comissário para as Migrações salientou o propósito central deste calendário: “dar à sociedade portuguesa um maior conhecimento sobre as múltiplas vivências religiosas”, num cenário em que a diversidade, cada vez mais pertinente, “…traz-nos contributos para a economia, segurança social, empreendedorismo, criatividade e inovação”.
O Alto-comissário fez ainda questão de realçar as “nossas boas-práticas” ao nível do diálogo inter-religioso, considerando ser fulcral a sua partilha com a Europa: “desenvolvemos um modelo de contacto e diálogo, um modelo em que Imigrantes e sociedade de acolhimento se devem transformar mutuamente. Há que potenciar e alavancar as vossas práticas”, refere dirigindo-se aos membros das comunidades religiosas presentes.
“Em conjunto e mutuamente. Estas palavras fazem parte da matriz que nós temos defendido em Portugal…a matriz do diálogo intercultural”, refere Pedro Calado, alertando que, nesta matéria, ainda há muito trabalho a fazer: “…mas Isto não basta… há ainda que alargar o diálogo aos não crentes, a toda a sociedade civil, às escolas, universidades… informar sobre a diversidade religiosa”.
Aliança Evangélica Portuguesa
“…uma maior aproximação entre as diferentes comunidades religiosas”
Sara Narciso, da Aliança Evangélica Portuguesa, não escondeu a sua satisfação por poder participar, mais uma vez, numa iniciativa que “contribui para uma maior aproximação entre as diferentes comunidades religiosas”.
“É um prazer para nós estarmos aqui e fazer do fenómeno religioso um fator mais presente na vida pública”, realça.
“A unidade na diversidade”
Palmira Bastos Ferreira, da comunidade Bahá’i de Portugal, destaca “a unidade na diversidade” que está bem patente neste Calendário de Celebração do Tempo: “…através dele, temos vindo a perceber melhor aquilo que nos une, mais do que as nossas diferenças…e temos muito a unir-nos”.
“Conhecimento e divulgação de cultural diferentes”
“Eu oriento-me por este calendário já há mais de 10 anos”, releva Saroj Parshotam, da Comunidade Hindu de Lisboa, que considera “a aproximação das comunidades”, bem como “o conhecimento e divulgação de culturas diferentes” as grandes mais-valias deste calendário inter-religioso.
“Muitas pessoas não conhecem as comunidades religiosas, nem sabem que são geridas por calendários diferentes, e esta iniciativa pode fazer a diferença, pois trata-se de um calendário muito informativo, sobretudo para quem não conhece as várias confissões religiosas”, refere Saroj.
“Acompanharemos sempre todos os calendários, para estarmos bem informados sobre as outras confissões…todas elas são bem-vindas nos nossos eventos. Estamos sempre de portas abertas”, acrescenta Mohan, membro desta comunidade.
“Portugal é um exemplo a nível europeu”
Mahomed Abed, da Comunidade Islâmica de Lisboa, não esconde o contentamento por ver a ser lançado, mais uma vez, “um calendário tão Interessante do ponto de vista informativo e que ajuda a esclarecer o povo sobre os vários calendários das várias confissões …todas elas têm o seu tempo… penso que ficamos mais próximos se todos conhecermos os dias mais festivos e com mais significado de cada confissão”, considera.
“Esta é mais uma iniciativa que contribui para que as religiões se entendam. Portugal é um exemplo a nível europeu. Há-de haver poucos países onde existe um convívio tão salutar entre as diversas confissões como neste país. Damo-nos todos lindamente e, particularmente numa altura tão negativa, este convívio ajuda a desmitificar as situações”, sublinha Abed. Para além disso, “é muito útil…principalmente para as crianças. Para mim, esta é uma ferramenta fundamental para as escolas”, frisa.
“... todas as tradições ligadas por uma referência comum que é o tempo”
Diogo Lopes, da União Budista Portuguesa, releva a importância do calendário como sendo “uma forma de ter todas as tradições ligadas por uma referência comum que é o tempo”.
“Mais um passo em frente para o diálogo”
O presidente da Comunidade Israelita de Lisboa, José Oulman Cart, destaca que o lançamento de mais um calendário inter-religioso é “ mais um passo em frente para o diálogo”, salientando, no entanto, que ainda há muito a ser feito: “o diálogo tem que evoluir e ser mais abrangente…há 40 anos, a população mundial era de 2 mil milhões, hoje é de 8 mil milhões…há muito mais a ser gerido e a ser realizado neste âmbito”.
| Votos auspiciosos e inter-confessionais para o ano de 2016 Saroj Parshotam – Comunidade Hindu de Lisboa – Feliz Diwali = Dipavali e um Ano Novo de 2072 muito próspero, com muita Luz SHUBH DIWALI=DIPAVALI ANÊ NUTAN VARSHA ABHINANDAN.
Em nome da Comunidade Hindú de Portugal e meu próprio, aproveito esta oportunidade para desejar a todos os organizadores e convidados e todos os companheiros de caminhada, independente do pensar diferente, um Feliz Natal -2015 e Ano Novo melhor, cheio de Paz, Amor e muita união no coração. Xu Lai – Associação Internacional Buddhas Light de Lisboa –
在2016我们协会参加公益活动,帮助别人 Próspero ano novo,felicidade no coração,paz no mundo. 新年吉祥,自心和悦, 世界和平 Diogo Lopes Se não vencermos o inimigo que é o nosso próprio ódio, If one does not conquer one's own enemy, the hatred, The more one fights outer enemies, the more they will increase. *Bodhisattva é qualquer pessoa que, movida por grande compaixão, gerou o desejo espontâneo de atingir o mesmo nível do Buda para o benefício de todos os seres Sara Narciso A Aliança Evangélica Portuguesa agradece mais uma vez o convite que nos foi endereçado a estar presente nesta iniciativa, pois consideramos que o mesmo reflete o reconhecimento pelo contributo que temos dado, para que as pontes do diálogo, respeito e aceitação sejam construídas. O nosso desejo profundo, que na incerteza que é própria do que se desconhece, a confiança nos valores intemporais do amor e da esperança, sejam como uma brisa que nos refresca, ou como um farol que nos guia, diante dos desafios de um novo ano que se aproxima. Mahomed Abed Que Deus Todo Poderoso e Infinitamente Misericordioso abençoe toda a Humanidade com paz, harmonia e compaixão e que o mundo se transforme num lugar harmonioso para todas as criaturas respeitando as diferenças entre elas. كل عام وانتم بخير .. كل عام وانتم بخير Palmira Ferreira A Comunidade Bahá’í de Portugal sente-se privilegiada de estar de mãos dadas nesta roda humana, num espírito de Paz, Harmonia, Aceitação e Respeito. |
Portugal não vai alterar política de acolhimento aos refugiados
Projetos Pontuais Programa Escolhas - Refaz E5G lança primeiro objeto a comercializar
“Em exemplo muito feliz! Gosto sempre de ver quando as coisas acontecem”, realçou Miguel Lourenço, coordenador do ESCOLHAS Pontuais, que marcou presença na ocasião e falou sobre a perspetiva do Programa Escolhas sobre empreendedorismo e inovação. “Todos estes projetos têm sempre riscos e aqui correu como estava previsto, com algumas alterações…mas este ano foi de experimentação, o que conferiu menos rigidez ao modelo e fez com que se fosse adaptando as ações à realidade e às possibilidades encontradas”, explicou o responsável.
Miguel Lourenço acrescentou ainda que “o desafio maior vem agora… a continuação da dinâmica, sempre com o empenho dos técnicos e parceiros. Trata-se de empreendedorismo e isso implica sair do papel e passar para a prática, testar e corrigir”.
O projeto Refaz E5G tem como sectores de intervenção, o Desenvolvimento Sociocomunitário, a Empregabilidade e a Inovação Social. A aposta é na promoção do emprego e da empregabilidade dos jovens, em situação de vulnerabilidade, através da formação vocacional e do apoio a uma iniciativa local de autoemprego, contribuindo assim para a sua inclusão social e para a geração de recursos económicos.
Trata-se de um Projeto Associação Renovar a Mouraria, em parceria com a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, a Seacoop (Social Entrepreneurs Agency), a Associação Remistura e Associação Fermenta. O financiamento é da responsabilidade do Programa Escolhas.
Destaque-se que, os projetos pontuais do ESCOLHAS são de duração de 1 ano e são experimentais na área do emprego e empregabilidade. Em 2014, foram aprovados 15, que estão a decorrer até ao final do ano.
Um grupo empenhado num "trabalho exigente e intensivo"
Paula Mendes, coordenadora do Refaz E5G, faz um balanço positivo deste ano de trabalho: “Este é um projeto que apela a competências muito diferentes, quer ao nível da formação da área vocacional, a carpintaria e a costura, quer ao nível da gestão de negócios, pois se o objetivo é ter lucro, essa competência é necessária. Tem sido um trabalho exigente e intensivo… um grande desafio que não desanimou o grupo. O balanço só pode ser muito positivo”.
À fase final de execução do objeto, chegaram 6 elementos do grupo. “No início, eram 14 mas, entretanto, alguns conseguiram emprego em função da formação que receberam em carpintaria, o que não deixa de ser bom”, explica a coordenadora realçando que “o grupo manteve-se sempre coeso e empenhado”.
Ainda este ano, há mais 3 produtos a serem lançados pelo Refaz E5G. “Temos um site com comercialização online, que é a nossa via privilegiada, mas também já temos contatos com lojas na cidade. E depois é pensar em 2016", sublinha a coordenadora do projeto.
Processo eleitoral dos representantes das comunidades ciganas no CONCIG
O Grupo Consultivo para a Integração das Comunidades Ciganas (CONCIG) foi criado em junho de 2013, no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas (ENICC), Resolução do Conselho de Ministros n.º 25/2013 de 27 de março.
Reconhecendo a importância do contributo do CONCIG para a melhoria da qualidade do processo de monitorização e avaliação da Estratégia Nacional, mas também para o acompanhamento da situação socioeconómica das comunidades ciganas, o CONCIG é composto por representantes de departamentos governamentais e de outras entidades públicas ou privadas, bem como representantes das comunidades ciganas.
Findo o triénio 2013 – 2015, para o qual tomaram posse, a 24 de junho de 2013, os atuais conselheiros do CONCIG, é necessário proceder-se a um novo processo eleitoral, por forma a encontrar os quatro representantes das estruturas representativas das comunidades ciganas para o triénio 2016 – 2018.
Neste contexto e para os efeitos acima referidos, o processo terá diferentes fases, para as quais foi estabelecido o seguinte calendário:
- Publicação no site do ACM I.P. da notícia do referido processo eleitoral e respetiva calendarização, a 12 de novembro.
- Só poderão exercer o direito de voto e apresentar candidato, as associações que estejam em conformidade com os seus estatutos no que diz respeito à realização de eleições para os órgãos sociais. Para o efeito, deverão fazer chegar ao ACM I.P., até ao dia 23 de novembro para eleicoes.concig@acm.gov.pt ou por correio, em carta registada para Rua Álvaro Coutinho n.º 14, 1150-025 Lisboa, a cópia dos estatutos e cópia da ata das eleições e de tomada de posse dos órgãos sociais em funções (atualizadas). Esta situação aplica-se, também às associações ciganas e/ou mistas que se tenham constituído na vigência do triénio 2013-2015;
- Publicação da Listagem das Associações que reúnem as condições para exercer o direito de voto e apresentarem um candidato, no site do ACM I.P. no dia 26 de novembro.
- As associações poderão apresentar um candidato, se assim o desejarem, até ao dia 2 de dezembro. Para o efeito deverão fazer chegar a proposta com o nome do seu candidato, por escrito, via e-mail, para eleicoes.concig@acm.gov.pt.
- A publicação da lista final dos candidatos será feita no site do ACM I.P. até ao final do dia 4 de dezembro.
- O ato eleitoral terá lugar no dia 16 de dezembro (quarta-feira), entre as 10h00 e as 18h00, nas instalações do Gabinete de Apoio às Comunidades Ciganas (GACI), sitas na Rua dos Anjos n.º 66 – 1.º Andar ou num dos Centros Nacionais de Apoio ao Imigrante, mediante necessidade expressa até ao dia 11 de dezembro.
- A publicação dos resultados eleitorais será feita no site do ACM I.P., no dia 18 de dezembro.
No ato eleitoral, os representantes das associações deverão fazer-se acompanhar do respetivo documento de identificação.
Toda a informação relacionada com o processo eleitoral deverá ser consultada no site do ACM I.P. na área reservada para o Grupo Consultivo para a Integração das Comunidades Ciganas – CONCIG, em http://www.acm.gov.pt/-/grupo-consultivo-para-a-integracao-das-comunidades-ciganas.
Mais se informa que a designação ao CONCIG não dará lugar a qualquer remuneração ou pagamento de senhas de presença nas reuniões.
Para algum esclarecimento adicional deverá ser contactado o Gabinete de Apoio às Comunidades Ciganas (GACI), através do e-mail: eleicoes.concig@acm.gov.pt ou do telefone 218 106 100.
Calendário Celebração do Tempo 2016
O Alto Comissariado para as Migrações vai apresentar o Calendário Celebração do Tempo 2016 no dia 18 de Novembro pelas 17h45 no Centro Cultural da Malaposta em Odivelas.
Trata-se de um calendário inter-religioso onde podemos encontrar os calendários das diferentes religiões e a sua correspondência com o calendário gregoriano.

Projeto (In)Formar para a Igualdade e para a Cidadania - inscrições abertas para seminário final
No âmbito do FAPE - Fundo de Apoio à Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas, coordenado pelo ACM, o Instituto Universitário da Maia (ISMAI) vai promover, no próximo dia 14 de dezembro, o seminário final do Projeto (In)Formar para a Igualdade e para a Cidadania.
A cerimónia de abertura vai contar com a presença do Alto-Comissário para as Migrações, Pedro Calado.
As inscrições estão abertas até dia 30 de novembro.
Conheça o programa aqui
Inscreva-se aqui
Integração das Comunidades Ciganas – Grupo Consultivo reúne no CNAI de Lisboa
Exposição de Pintura no CNAI - "Movimentos Poéticos" dão cor à Janela Intercultural
Maria de Fátima Russo iniciou o seu percurso profissional no Ministério do Trabalho, em 1973, mantendo sempre aceso o seu interesse pelas artes plásticas, que desde a sua infância a cativaram. Desde 2008 a exercer advocacia, conseguiu sempre conciliar esta atividade com o seu talento para as artes.
A artista tem realizado várias exposições: no Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (de 2005 a 2008); na Casa Municipal da Cultura de Fafe (2008), onde expôs sob o tema “Perspetivas da Cor”; na Sociedade Nacional de Belas Artes (2010-2013); e na Exposição Caus’ Arte (2012), com a Mostra “Imaginário Brasileiro”. Todas estas obras fazem parte da atual exposição de pintura “Movimento Poético”. A não perder.
Refugiados - ACM e PAR lançam encarte informativo
Destaques Bibliográficos
Transit migration in Europe, Irina Molodikova, Michael Collyer e Franck Düvell (orgs.)
![]() | A Amsterdam University Press lançou em setembro de 2014 mais um título da coleção IMISCOE Research, organizado por Franck Düvell (COMPAS, Universidade de Oxford), Irina Molodikova (Central European University Budapest) e Michael Collyer (Centre for Migration Research, Universidade de Sussex). Esta obra coletiva é baseada em trabalhos apresentados numa conferência IMISCOE (International Migration, Integration and Social Cohesion in Europe) e surge num momento em que a migração de trânsito – um tipo de fluxo migratório misto que engloba refugiados, imigrantes laborais e outros tipos de imigrantes emerge na UE como uma eventual ameaça à segurança e integridade das próprias fronteiras comunitárias. As diversas contribuições estão agrupadas segundo duas áreas geográficas distintas: o Mediterrâneo e a Europa Central e de Leste. Mais informação encontra-se disponível neste link. |
![]() | Com a chancela da editora britânica Routledge, foi lançado em agosto de 2015 mais um volume da coleção Research in Asylum, Migration and Refugee Law, da autoria de Cristiano d’Orsi (Universidade de Pretória, África do Sul). O livro, que se intitula Asylum-Seeker and Refugee Protection in Sub-Saharan Africa: The Peregrination of a Persecuted Human Being in Search of a Safe Haven, analisa a questão dos refugiados na África subsariana, salientando que a grande maioria dos refugiados africanos migra para outros países deste continente, e não para a Europa ou a América do Norte. O autor explora os enquadramentos legais e institucionais a nível internacional, nacional (principalmente na África do Sul) e regional, estruturando os conteúdos do livro em duas grandes secções: "Seeking Asylum in Sub-Saharan Africa" e "Durable Solutions for Refugees in Sub-Saharan Africa". Mais informações sobre esta publicação podem ser encontradas na respetiva página da editora. |
![]() | Peter Gatrell, professor de História Económica na Universidade de Manchester, é o autor de The Making of the Modern Refugee, em que propõe uma nova abordagem ao tema dos refugiados através de um enquadramento conjunto das causas, consequências e significados das migrações forçadas a uma escala global. Cobrindo contextos geográficos tão diversos quanto a Europa, o Sudoeste Asiático e a África subsariana, Gatrell identifica as guerras, revoluções e nascimento de novos estados como as principais causas para o problema dos refugiados. A estrutura do livro consta de três partes - "Empires of Refugees", "Mid-Century Maelstrom" e "Refugees in the Global Cold War and its Aftermath" - procurando responder a três perguntas que o autor considera essenciais: de que forma os refugiados se tornaram um ‘problema’ para a Liga das Nações, o ACNUR e as ONG? Que soluções foram propostas e implementadas? Que implicações tiveram para os refugiados? Mais informações podem ser obtidas na página respetiva da Oxford University Press. |
![]() | Está disponível desde junho de 2015 o relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) sobre o deslocamento forçado durante o ano de 2014. O documento, que recebe o título World at War, mostra que o deslocamento forçado a nível global registou um crescimento acelerado em 2014, alcançando níveis sem precedentes: no final do ano, existiam em todo o mundo 59,5 milhões de refugiados ou pessoas em situação similar, deslocadas devido à perseguição, conflito, violência generalizada ou violação dos direitos humanos. A Síria surge como o país que gerou o maior número de deslocados internos (7,6 milhões de pessoas) e de refugiados (3,88 milhões). A informação quantitativa presente neste relatório do ACNUR é muitas vezes apresentada sobre forma gráfica ou diagramática, sendo este um documento com forte componente visual, apelo que o texto desempenha um papel complementar. Os dados que fundamentam os gráficos, diagramas e tabelas deste relatório podem ser encontrados num documento separado, enquanto o próprio relatório está disponível aqui. |
![]() | A Amnistia Internacional publicou, em setembro de 2014, um relatório sobre os migrantes e refugiados que todos os anos tentam chegar à Europa através do Mar Mediterrâneo, no qual defende que a prioridade dos estados-membros da União Europeia deverá ser proteger estas pessoas e conceder asilo a todas aquelas que dele necessitem. Só nos primeiros meses de 2014 morreram pelo menos 2500 pessoas quando tentavam atravessar o Mediterrâneo, número que estará aquém da realidade uma vez que muitos corpos desaparecem no mar. Neste documento, intitulado “Lives adrift: refugees and migrants in peril in the Central Mediterranean”, a Amnistia Internacional defende que o aumento do número de refugiados e migrantes que atravessam o Mediterrâneo em embarcações precárias não se devem apenas à instabilidade que se vive no Médio Oriente e na Líbia, mas também ao encerramento das fronteiras terrestres da Europa e à ausência de canais seguros e legais que permitam a essas pessoas entrarem no espaço europeu. O documento pode ser lido aqui. |
![]() | O Migration Policy Center do European University Institute, em conjunto com o Conselho Europeu para os Refugiados e Exilados, divulgou um novo relatório sobre Reintegração de Refugiados na União Europeia, produzido ao abrigo do programa Know Reset (co-financiado pela UE). Este trabalho foca o período 2011-2013 e faz uma avaliação e análise comparativa da reintegração de refugiados nos diversos estados-membros, contribuindo também com recomendações para as políticas dos vários países nesta área. Este material é complementado com um trabalho de campo aprofundado em três dos principais países de origem dos refugiados: Quénia, Paquistão e Tunísia. A organização global do volume é da responsabilidade de Delphine Perrin, enquanto o capítulo sobre Portugal é da autoria de Ana Rita Campino (European University Institute) e João Côrte-Real Vasconcelos (Conselho Europeu para os Refugiados e Exilados). A versão integral deste relatório pode ser consultada aqui. |
![]() | O número 4 do 53.º volume da revista International Migration, datado de agosto de 2015, inclui o dossier temático Developing Frameworks for the Protection of Trafficked Persons, um tópico que assume particular relevância no atual debate sobre a crise de refugiados na União Europeia. Neste contexto, destaque-se, por exemplo, o artigo de Galloway, Smit e Kromhout intitulado Between Control and Support. The Protection of Unaccompanied Minor Asylum Seekers at Risk: The Dutch Case. Realça-se ainda, no segundo dossiê temático do número, "Integration in Societies of Destination", artigo da autoria de Alexandre Afonso (Universidade de Lausanne, Suíça) que apresenta uma análise histórica da emigração portuguesa para a Suíça sob o título Permanently Provisional: History, Facts & Figures of Portuguese Immigration in Switzerland. Esta edição da International Migration está em acesso condicionado neste link. O editorial do diretor da revista, Howard Duncan (Universidade de Carleton, Canadá), encontra-se em acesso livre. |
![]() | Reconhecida como a mais destacada publicação periódica de direito internacional aplicado às migrações forçadas, a revista International Journal of Refugee Law comemora agora os seus 25 anos. O mês de outubro de 2015 vê sair o número 3 do 27.º volume desta publicação editada pela prestigiada Oxford University Press. Neste número, destaca-se o artigo de Nuno Ferreira (Faculdade de Direito da Universidade de Liverpool), Portuguese Refugee Law in the European Context: The Case of Sexuality-Based Claims, em que o investigador analisa o enquadramento sociojurídico português aplicável aos requerentes de asilo e refugiados. A realidade nacional é explorada de forma comparativa relativamente ao contexto europeu, sendo acrescida de um estudo de caso sobre requerentes de asilo LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e intersexuais). O último número de International Journal of Refugee Law pode ser consultado aqui, encontrando a versão integral dos artigos em acesso restrito e os resumos dos mesmos em acesso livre. |
![]() | A revista científica Migration Policy Practice, publicação oficial da Organização Internacional para as Migrações, divulgou um número especial (Vol. IV, Número 5, dezembro 2014 – janeiro 2015) onde faz uma antevisão das questões mais pertinentes no campo das migrações em 2015, segundo regiões do mundo. A publicação conta com capítulos especialmente dedicados a África, Ásia, Caribe, Europa, América Latina e América do Norte, e ainda duas secções onde se abordam os principais desafios nas políticas relativas às migrações globais e aos refugiados. Este número do Migration Policy Practice é co-editado por Solon Ardittis (Eurasylum Limited) e Frank Laczko (Departamento de Investigação sobre Migrações da OIM) e encontra-se integralmente em acesso livre neste link. |
![]() | Amanda Carolina da Silva é a autora da dissertação de mestrado em Migrações Internacionais As fronteiras de Nord-pas-de-Calais: um estudo de campo sobre a securitização da imigração na França, defendida em agosto de 2014 no ISCTE-IUL. O trabalho foi desenvolvido sob orientação de Fernando Luís Lopes Machado e tem como objetivo analisar as políticas migratórias de França pelo prisma da teoria da securitização da imigração. Para tal, a autora realizou uma pesquisa de campo sobre a situação dos refugiados de Nord-Pas-de-Calais concluindo que a dialética entre os conceitos de refugiado, imigrante ilegal e sans-papiers contribui para a permanência da insegurança e confinamento dos refugiados entre as fronteiras. A tese encontra-se em acesso livre no repositório online do ISCTE-IUL. |
![]() | Refugiados: altura de um novo paradigma? é uma dissertação de mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional concluída em 2014 no Instituto Superior de Economia e Gestão. Ricardo José Martins dos Santos trabalhou sob orientação do sociólogo João Peixoto e construiu a sua dissertação com base na premissa de que as atuais estratégias de apoio aos refugiados não são suficientes para garantir a sua proteção, e que a maioria destes se encontra em situações de longa duração sem solução à vista. Ao longo do trabalho, o autor analisa documentos do ACNUR, do Centro de Estudos de Refugiados da Universidade de Oxford e de várias bases dados online, bem como legislação nacional, internacional e regional, complementando esses dados com entrevistas a um elemento diretivo do Conselho Português para os Refugiados e a uma jovem Síria a estudar em Portugal. A dissertação conclui com a exploração de boas práticas no acolhimento e integração de refugiados em diversos países, e pode ser encontrada aqui na sua versão integral. |
![]() | A dissertação de Mestrado que Leonor Amaro Gonçalves Vieira concluiu em 2014, na Escola de Direito da Universidade do Minho, explora o conceito de ‘perseguição’ e a forma como o mesmo é entendido para efeitos da concessão do estatuto de refugiado. Nela, a autora procura estabelecer os requisitos que um requerente de asilo tem de preencher para que haja lugar ao reconhecimento do estatuto. É analisada a noção de ‘perseguição’ estabelecido pelo Conselho de Genebra de 1951 e na Directiva 2004/83/CE do Conselho da Europa, sendo dada especial atenção ao Acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia Y e Z, de 2012, onde é discutido o termo ‘acto de perseguição religiosa’. Esta dissertação foi concluída no âmbito do mestrado em Direito da União Europeia e elaborada sob a supervisão de Patrícia Jerónimo Vink, encontrando-se disponível neste link. |
http://missingmigrants.iom.int/
http://www.migrationpolicycentre.eu/migrant-crisis/
http://migrantsatsea.org
http://www.refugiados.acm.gov.pt/
http://opil.ouplaw.com/page/refugee-law
http://popstats.unhcr.org/en/overview
http://ec.europa.eu/eurostat/web/asylum-and-managed-migration/
Visite o site do Observatório das Migrações em www.oi.acidi.gov.pt
Atualidade OM
| | Estatísticas de Bolso. Catarina Reis de Oliveira (coord.) e Natália Gomes Março de 2015 Observatório das Migrações, 2 Alto Comissariado para as Migrações (ACM) 51 pp. | ISBN 978-989-685-071-5 Estudo disponível aqui |
| | Monitorizar a integração de Imigrantes em Portugal. Relatório Estatístico Decenal Catarina Reis de Oliveira (coord.) e Natália Gomes Dezembro de 2014 Observatório das Migrações, 1 Alto Comissariado para as Migrações (ACM) 222 pp. | ISBN 978-989-685-060-9 |
![]() | Diversidade Étnica e Cultural na Democracia Portuguesa: Não-nacionais e Cidadãos Nacionais de Origem Migrante na Política Local e na Vida dos Partidos Políticos Isabel Estrada Carvalhais e Catarina Reis Oliveira Julho de 2015 Observatório das Migrações, 56 Alto Comissariado para as Migrações (ACM) 148 pp. | ISBN 978-989-685-065-4 |
| | Quando o Trabalho Desaparece: Imigrantes em Situação de Desemprego em Portugal Carla Valadas, Pedro Góis e José Carlos Marques Dezembro de 2014 Observatório das Migrações, 55 Alto Comissariado para as Migrações (ACM) 136 pp. | ISBN 978-989-685-058-6 Investigação cofinanciada pela FLAD e o POPH/QREN |
Serão apresentados os resultados dos 10 estudos mais recentes do Observatório.
Enquadramento Conceptual
_____________________________
Visite o site do Observatório das Migrações em www.oi.acidi.gov.pt
Enquadramento Jurídico
1. a Lei n. 23/2007, de 4 de julho, com revisões sucessivas, que define as condições e procedimentos de entrada, permanência, saída e afastamento de cidadãos estrangeiros do território português e o estatuto de residente de longa duração;
2. a Lei n. 67/2003, de 23 de agosto, que contempla a concessão de proteção temporária no caso de afluxo maciço de pessoas deslocadas e as medidas tendentes a assegurar uma repartição equilibrada do esforço assumido pelos estados-membros ao acolherem estas pessoas e suportarem as consequências decorrentes desse acolhimento.
3. Os deveres e os direitos, nomeadamente o acesso à Saúde, Educação e garantia de pleno gozo dos direitos universais, de quem obtenha o estatuto de refugiado estão previstos também para menores, na legislação que prevê a regularização da sua situação em Portugal (ver Decreto-lei n.º 67/2004, de 25 de março e a Portaria 995/2004 de 9 de agosto). Também as normas mínimas em matéria de acolhimento de requerentes de asilo nos estados-membros, inicialmente previstas numa diretiva europeia, foram transpostas para a legislação nacional. A Lei 20/2006, de 23 de junho versa sobre condições materiais de acolhimento e de saúde, os casos previstos de redução ou cessação do benefício dessas mesmas condições, disposições relativas a pessoas com necessidades especiais, garantias gerais dos requerentes de asilo e medidas destinadas a prover a eficácia do sistema de acolhimento nos estados-membros da União Europeia.
Atendendo ao crescimento mais recente dos fluxos de refugiados e ao incremento do afluxo de pessoas deslocadas no contexto europeu, Portugal definiu um grupo de trabalho no decurso deste ano – Grupo de Trabalho para a Agenda Europeia da Migração (despacho n.º 10041-A/2015) – para proceder ao mapeamento dos recursos existentes no território nacional, por forma a instalar e integrar refugiados e indivíduos objeto de proteção internacional. Este grupo de trabalho, coordenado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, conta com pontos focais de várias instituições públicas, nomeadamente o Alto Comissariado para as Migrações (www.refugiados.acm.gov.pt), e representantes da sociedade civil organizados na Plataforma de Apoio aos Refugiados (www.refugiados.pt).
_____________________________
Visite o site do Observatório das Migrações em www.oi.acidi.gov.pt
Introdução ao tema dos ‘Refugiados’
Enquadramento Estatístico: tendências internacionais e nacionais
(milhões de pessoas)
Na Europa, mais de 219 mil refugiados cruzaram o Mediterrâneo em 2014, sendo este valor três vezes superior ao apurado no ano de 2011 (70 mil). Estima-se que metade destes refugiados seja provenientes da Síria e da Eritreia, tendo o ACNUR tido conhecimento de 3.500 mortes/desaparecimentos no Mediterrâneo durante este mesmo ano de 2014.
(milhões de pessoas)
Notas: *6,1 milhões dizem respeito a populações internamente deslocadas e situações análogas; **Inclui nacionais do Sudão do Sul.
Segundo informação do ACNUR, em 2014 a Turquia tornou-se o principal país de acolhimento de refugiados, totalizando 1,59 milhões de cidadãos nestas condições. À Turquia seguiam-se, por ordem de importância, o Paquistão (1,51 milhões), Líbano (1,15 milhões), Irão (982 mil), Etiópia (659,5 mil) e Jordânia (654,1 mil). Nesse sentido, conclui-se que os principais países de acolhimento de refugiados eram, em 2014, países em desenvolvimento.

No caso de Portugal, até final de agosto de 2015 tinham sido apresentados apenas 621 pedidos de proteção internacional, segundo dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e do Conselho Português para os Refugiados (CPR) – figura 4. A grande maioria destes pedidos foi requerida por indivíduos do sexo masculino (64%), tendo sido solicitados 40 pedidos de asilo por menores desacompanhados. Estes pedidos correspondem a 43 nacionalidades diferentes, sendo os países de origem mais relevantes a Ucrânia, China, Mali e Paquistão. De notar ainda que os 621 pedidos de proteção apresentados até final de agosto de 2015 representaram um incremento de 140% em relação a igual período do ano anterior. Estima-se que no contexto atual Portugal receba nos próximos meses cerca de 4.500 refugiados que se encontram no espaço europeu (Fonte: http://www.refugiados.acm.gov.pt/).
Notas: Os valores não incluem os refugiados recebidos ao abrigo do Programa de Reinstalação.
*Até final de agosto de 2015.
Visite o site do Observatório das Migrações em www.oi.acidi.gov.pt













