Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa
Centre for Philosophy of Science of the University of Lisbon

   

 

Seminário Permanente de Filosofia das Ciências

Permanent Seminar in Philosophy of Science

2013
           
Sessão Data Local Conferência
     
74 24.Abr FCUL | 11h00
Sala 3.2.16
Tycho Brahe, por António Barros Veloso.
     
73 18.Abr FCUL | 15h00
Sala 8.2.16
Contrafactuais: Uma Proposta de Análise e Solução, comunicação por Wagner Sanz.
     
72 17.Abr FCUL | 10h30
Sala 3.2.16
Creonte, o Herói de Antígona: uma análise da tragédia grega com base na crítica de Kitto, comunicação por Wagner Sanz,
     
71 30.Jan FCUL | 15h00
Sala 8.2.11
Universal Logic: An Anthology: From Paul Hertz to Dov Gabbay conferência por Jean-Yves Béziau professor de Filosofia da Matemática e Filosofia da Logica na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
     
2012
           
Sessão Data Local Conferência
       
70 17.Dez FCUL | 16h00
Sala 8.2.03
O positivismo lógico não é um empirismo: resultados imprevistos e indesejados do projeto neotranscendental de Carnap no Aufbau por Rejane Xavier,
     
69 28.Set FCUL | 15h00
Sala 8.2.17
Algorithmic Scientific Inference: In a World with Computable Expected Behavior, Conferência por John Case.
     
68 11.Jun FCUL | 15h00
Anfiteatro da FFCUL
Ed. C1, Piso 3
Lenguaje Informático y Moléculas de la Vida, por Juan Manuel Torres.
     
67 20.Mar

FCUL | 15h00

Auditório principal da FCUL, Ed. C3

"Specious algebra is fit enough to find out, but entirely unfit to consign to writing and commit to posterity": Newton's publication strategies as a mathematical author. Seminário orientado por Niccolò Guicciardini organizado pelo Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa integrado no Prémio Internacional Fernando Gil em Filosofia da Ciência 2012. [Fotos e Vídeos do Evento] [Poster]
     
66 16.Fev FCUL | 18h00
Sala 8.2.39
Teoria do enunciado em Foucault por Nuno Melim.
     
65 07.Fev FCUL | 17h30
Sala 8.2.11
Ciência ou Tecnociência? por Pedro G. Lind.
     
2011
           
Sessão Data Local Conferência
       
64 19.Dez

FCUL | 10h00

Sala 8.1.67

Filosofia do Corpo, por Nuno Nabais, no âmbito do projecto interno Perspectivas sobre o Corpo. Filosofia, Ciência e Arte
       
63 12.Dez

FCUL | 15h00

Anfiteatro da FFCUL

Jean Cavaillès and the Historicity of Mathematics, por David Webb.
       
62 16.Dez

FCUL | 11h00

Sala 3.1.07

Imagenes cerebrales en las humanidades, por Francisco Gomez Mont Avalos (Neurohumanities Research Centre, Mexico)
       
61 22.Nov

FCUL | 15h00

Sala 4.3.30A

A noção de imagem em diferença e repetição, por Nuno Carvalho, no âmbito da linha de investigação Ciência e Arte
       
60 25.Out

FCUL | 17h00

Sala 4.2.07

Lei Natural, Ordem e Epistemologia, por Gildo Magalhães (USP, Brasil) no âmbito do projecto FCT O que é uma Teoria Física
       
59 20.Out FCUL | 18h00
Sala 8.2.23
O Corpo Máquina, por Porfírio Silva (IRS-IST-UTL) no âmbito do projecto interno Perspectivas sobre o Corpo. Filosofia, Ciência e Arte
       
58 07.Out

FCUL | 14h30

Sala 8.2.15

Dificulties of intuition by the hand of Poincaré, por Olga Pombo
       
57 28.Jun FCUL | 10h00
Sala 8.2.19
Kant and real numbers, por Van Atten, no âmbito do projecto FCT Hilbert's Legacy in the Philosophy of Mathematics [ver abstract]
       
56 15.Jun

FCUL | 15h30

Anfiteatro da FFCUL

Right & Left in images - Laterality and Art, por Andrea Pinotti (Universidade de Milão).
       
55 25.Mai

FCUL | 15h00

Sala 8.2.23

A teoria lógico-dinâmica da representação do discurso: inferência e pressuposição, por Francisco Salguero, no âmbito da Acção Integrada La dinámica del conocimiento en el ámbito de las ciencias sociales: abducción, intuición e invención.

     
54 12.Abr FCUL | 17h00
Sala 8.2.02
Delfim Santos e a Filosofia da Ciência - uma exploração preliminar, por F. Delfim Santos e Sérgio Fernandes
       
2010
           
Sessão Data Local Conferência
       
53 15.Set Anfiteatro do FFCUL
15h00
Anselm Kiefer et la Shoah: des formes pour une mémoire, por Danièle Cohn, no âmbito do Projecto FCT A Imagem na Ciência e na Arte

Danièle Cohn é filósofa e ensina estética na Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris. Publicou La Lyre d'Orphée, Goethe et l'esthétique (Flammarion, 1999) [trad. portuguesa A Lira de Orfeu: Goethe e a estética, Campo das Letras, Porto, 2002],  Y voir mieux, y regarder de plus près, autour d'Hubert Damisch (Editions Rue d'Ulm, 2003), Anselm Kiefer au Grand Palais (éd. Du Regard, 2007), Daniel Arrasse, historien de l'art (Editions des Cendres, 2010) e traduziu e editou em francês Dilthey, Panofsky e Fiedler. Dirige a colecção ÆSTHETICA das Editions Rue d'Ulm, pertence a vários comités de redacção de revistas e participa na elaboração de catálogos de exposição. Visiting Professor da Johns Hopkins University, Baltimore e da Freie Universität, em Berlim, foi titular da cátedra Marc Bloch (Berlim, Humboldt Universität) em 2008-2009 e scholar no Getty Researh Institut (Los Angeles 2009-2010). Escreve actualmente, para as edições Hazan, L’esthétique, les arts et le sens commun.

       
52 06.Jul

FCUL | 15h00

Sala 8.2.03

Souvenirs from the nanoworld: on the visual rhetoric of nano-images, por Rasmus Tore Slaattelid (Univ. Bergen, Noruega) no âmbito do Projecto A Imagem na Ciência e na Arte.
     
51 17.Fev FCUL | 17h00
Sala 8.2.06
De la filosofía de la ciencia a la sociología del conocimiento científico. Un viaje de ida y vuelta, por Ana Rioja (Universidade Complutense de Madrid)
     
50 18.Jan FCUL | 18h00
Sala 1.3.33
How to have strong and natural emergent properties, por John Symons
       
2009
           
Sessão Data Local Conferência
       
49 30.Set FCUL | 17h00
Sala 8.2.23
The Veil, the Fold, the Image: On Gustave Flaubert's Salammbo, por Rodolphe Gasché
     
48 08.Jul Anfiteatro do FFCUL
15h00
Poincaré's Philosophy of Mathematics: an Overview and Some Consequences, por Janet Folina, no âmbito do Projecto Poincaré. Filósofo da Ciência

Poincaré's Philosophy of Mathematics and Some Consequences. I will give an overview of Poincaré's complex views about mathematics. He is known for his conventionalism in science, but this does service neither to his views about geometry nor to his views about mathematics more generally. Regarding pure mathematics he was not a conventionalist but a Kantian. I will discuss some of his arguments for intuition in mathematics, the proper place for "conventionalism" in Poincaré's philosophy, and the relationship between his philosophy of mathematics and some aspects of his philosophy of science.

     
47 22.Jun FCUL | 18h00
Sala 8.2.10
O impacto de Darwin nas ideias sobre a Origem da Vida, por Helena Abreu, Ciclo de conferências sobre Filosofia das Ciências da Vida (ver flyer)

Aparentemente, a teoria da evolução de Darwin não teve repercussões nas ideias sobre a origem da vida, isto se tivermos em conta, por um lado, o facto de Darwin nunca se ter dedicado ao problema, por outro, a evidência de estarmos perante dois problemas distintos - um, a origem das espécies; outro, a origem primeira da vida. Porém, o contrário é verdade: a teoria de Darwin obrigou a uma profunda reformulação do problema da origem da vida e ainda forneceu um conjunto de conceitos que permitiram forjar a primeira teoria sobre a origem da vida em termos evolucionistas - a teoria do bioquímico russo A. I. Oparin, apresentada publicamente pela primeira vez em 1922. Articulando o darwinismo com o materialismo dialéctico de Marx e Engels, Oparin elaborou uma teoria inovadora e heurística sobre a génese das primeiras entidades vivas, teoria que veio a fornecer o enquadramento teórico a um extenso programa de pesquisa. Depois dos trabalhos de Oparin, e da emergência da química pré-biótica que eles inspiraram, a investigação da origem da vida tornou-se uma área científica legítima e fecunda, que prossegue nos nossos dias. Porém, coexistem hoje uma multiplicidade de teorias e linhas de investigação empírica no campo da origem da vida. Essa pluralidade e dispersão, sendo em parte fruto da abordagem do problema por diferentes disciplinas, podem ser associadas a uma certa 'imaturidade' deste campo de pesquisa, também revelada pelo tipo de questões que continuam a ser debatidas, como a definição do próprio conceito 'origem da vida'.

     
46 03.Jun FCUL | 18h00
Sala 8.2.10
Requerimientos Epistemologicos para una Teoria de la Evolución, por Juan Manuel Torres (Universidad Nacional de Cuyo - Mendoza, Argentina), Ciclo de conferências sobre Filosofia das Ciências da Vida (ver flyer) (ver abstract)

Prácticamente todas las escuelas de Filosofía de la Ciencia o Epistemología - dos nombres que provienen de tradiciones diferentes, pero se refieren a un mismo campo de conocimiento - coinciden en afirmar que una teoría científica debe contener un conjunto de leyes. Así, por ejemplo, lo consideran filósofos con puntos de vista tan diversos, como M. Bunge, K. Hempel, W. Stegmüller, I. Lakatos o el propio T. Kuhn. Con esto no decimos que para todos ellos una teoría es solamente un conjunto de leyes, pero sí que tal conjunto es una condición necesaria para constituir unas teoría científica. Tampoco afirmamos que existe una total coincidencia en las escuelas epistemológicas sobre qué es una ley científica. Pero existe una coincidencia mínima entre todos ellos: las leyes permiten explicar los fenómenos de una manera muy concreta, esto es, en detalle. La mecánica no dicen simplemente 'los cuerpos se atraen' o 'una acción siempre supone una reacción'. Para tomar otros ejemplos, pensemos en las leyes de Mendel o en la ley de la oferta y demanda. Ambas muestran relaciones, pero sirven para conocer esas relaciones en detalle. En vista de lo anterior, llama la atención que se hable hoy en los círculos académicos de 'la teoría evolutiva'. Esto por dos razones. En primer lugar, si entendemos por 'teoría evolutiva' los mecanismos por los cuales se han formado las especies, entonces no hay una teoría evolutiva sino al menos cuatro. Así, el neodarwinismo, la teoría simbiótica, la teoría de la autoorganización y la teoría estructuralista. Por tanto, el artículo 'la' es absolutamente incorrecto porque denota unicidad Esto se ve claro, por ejemplo, en psicología. No es correcto hablar de 'la' teoría de la conducta desviada porque hay varias teorías sobre ella: conductismo, sistémica, psicoanalítica o cognitiva. La otra razón por la que es incorrecto hablar de 'teoría evolutiva' - lo que será el tema fundamental de esta conferencia - es que ninguna de ellas presenta un conjunto de leyes con las cuales podamos explicar analíticamente la aparición de especies o, algo todavía más sencillo, la formación de órganos como el ojo, por tomar el famoso ejemplo del teólogo inglés William Paley.
¿Significa lo dicho que las mencionadas teorías de la evolución son pseudo teorías o mera opinión? De ninguna manera. Significa que ellas deben ser consideradas prototeorías, esto es, principios que hasta ahora permiten explicar solo grosso modo los fenómenos de los cuales intentan dar cuenta. Cuando, contando con el auxilio de la biología molecular y la bioquímica, podamos enumerar los cambios necesarios en poli aminoácidos y poli nucleótidos para la formación de sistemas complejos, a partir de una condición inicial dada, entonces se habrá conseguido obtener, finalmente, una teoría evolutiva.

       
45 12.Mai

FCUL | 15h00

Sala 8.1.09

Seminário Extended Mind, por Marcelo Dascal.
     
44 29.Abr FCUL | 18h00
Sala 8.2.10
A Vida na Terra. Origem Endógena vs Origem Exógena, por Hernâni Maia, Ciclo de conferências sobre Filosofia das Ciências da Vida
     
43 15.Abr FCUL | 18h00
Sala 8.2.10
A Evolução de Darwin: as estórias de uma exposição, por José Feijó, Ciclo de conferências sobre Filosofia das Ciências da Vida (flyer)
     
42 02.Abr FCUL | 18h00
Sala 8.2.10
Biologia evolutiva: o contínuo entre ciências e os limites da Ciência, por André Levy, Ciclo de conferências sobre Filosofia das Ciências da Vida (flyer)

Como se enquadra a Biologia, e em particular a Biologia Evolutiva, entre as outras ciências? Há áreas da biologia, como a biologia molecular e celular, a fisiologia, a morfologia funcional, onde a física e a química têm um contributo incontornável. Porém, as problemáticas da biologia evolutiva e a sua metodologia são em larga medida destacadas destas ciências básicas da matéria. Quais os elementos da Biologia Evolutiva que fazem dela uma área à parte das restantes ciências, constituindo ela, porém, indubitavelmente uma ciência? Por outro lado, ao abranger a espécie humana, como uma das muitas espécies de seres vivos, como se relaciona a Biologia Evolutiva com outras ciências e áreas de estudo que também têm como objecto o ser Humano? Em que medida esta ciência põe em causa a ideia da unidade da ciência? Por fim, algumas escolas que aplicam o pensamento evolutivo, em particular ao ser humano, caso da Psicologia Evolutiva, ambicionam dar um enquadramento científico a áreas tradicionalmente fora da esfera da ciência, como seja a ética e moral humana. Em que medida é que esta expansão do campo da ciência é válido, isto é, existem ou não limites ao objecto da ciência?

     
41 27.Mar FCUL | 18h00
Sala 8.2.10
Evolutionary epistemology exemplified by the study of the origin of language, por Nathalie Gontier (Post-doc FCT em Filosofia da Biologia no CFCUL), Ciclo de conferências sobre Filosofia das Ciências da Vida (flyer)

Evolutionary linguistics is currently a fast rising discipline. One of its basic tenets is that the emergence of language needs to be understood as an evolutionary process, and therefore, that it needs to be studied by evolutionary theories such as natural selection, systems theory, etc. These evolutionary mechanisms are consequently applied to a variety of different phenomena, including amongst others, mirror neurons, (elements of) the supralaryngeal vocal tract, pointing, grammar, presumed language genes such as the FOXP2 gene, Pidgins and Creoles, etc. The study of these different phenomena pose interesting epistemological problems. Namely, are these different phenomena units or levels of language evolution? And which evolutionary mechanisms are best suited to explain the evolution of these language-related phenomena? Traditionally, the units and levels of selection debate has revolved around the concepts of replicators and interactors and how these units are selected at the level of an environment. However, many of the items under investigation within evolutionary linguistics do not lend themselves to an easy classification of the sort "x is a replicator" or "x is an interactor". The fact that such a classification is difficult in turn disables a clear identification of what the elements are that actually evolve within language evolution.To overcome this barrier, a methodology is introduced that is informed by evolutionary epistemology, and that allows one to clearly distinguish between the different units, levels and evolutionary mechanisms that are involved in language evolution.

     
40 12.Mar FCUL | 18h00
Sala 8.2.10
Lamarck e a Filosofia Zoológica, por Luís Vicente, Ciclo de conferências sobre Filosofia das Ciências da Vida (flyer)

Há exactamente 200 anos, em 1809, ano de nascimento de Charles Robert Darwin, um homem da Revolução Francesa e lente do Museu de História Natural de Paris, Jean-Baptiste Lamarck, publicava a sua Filosofia Zoológica. A Filosofia Zoológica é o acto de nascimento do transformismo, ou seja, das abordagens científicas à evolução da vida na Terra. Com Lamarck o tempo passa a ser uma variável imprescindível na equação da vida e a classificação dos seres vivos torna-se, obrigatoriamente, genealógica. Mas, mais que uma esposição do transformismo, a Filosofia Zoológica é o texto fundador da Biologia. Lamarck inventa a palavra Biologia para designar a "ciência dos seres vivos". Se Lineu tinha dotado a História Natural de uma linguagem própria (o primeiro passo para a autonomia), Lamarck define a Biologia como ciência autónoma e afirma a radical diferença entre seres vivos e objectos inanimados. Para Lamarck, vivos ou inanimados, os objectos têm a mesma base material, estão sujeitos às mesmas leis físicas, correspondem apenas a diferentes formas de organização da matéria. Os seres vivos possuem apenas uma organização particular tal, que o jogo dessas leis produz vida em lugar de inércia.

     
39 05.Mar FCUL | 18h00
Sala 8.2.38
Quando 1+1 não é igual a 2. Contributo para uma abordagem simbiogénica do processo evolutivo, por Francisco Carrapiço, Ciclo de conferências sobre Filosofia das Ciências da Vida (flyer)

A evolução é um processo dinâmico e complementar de divergência e integração. Divergência na produção de novas formas de vida, e integração quando organismos diferentes se associam para formar novas entidades. Estas entidades apresentam características próprias, que não resultam apenas do somatório das características e dinâmicas individuais dos intervenientes, criando novas valências e propriedades, aglutinando e dinamizando sinergias não existentes nos organismos ou entidades separadas. Neste contexto, a evolução é um processo dinâmico que evolui e responde não no sentido de perfeição e progresso, mas no sentido de adaptação a novas condições. A simbiogénese - origem de organismos pela combinação ou associação de dois ou mais seres que entram em simbiose - permite uma ruptura conceptual coerente em relação a ideias evolucionistas do passado, mas simultaneamente indica e constrói uma nova abordagem evolutiva da vida. Neste âmbito, a simbiose é o veículo através do qual a aquisição de novos genomas e novas capacidades metabólicas e organismais ocorre, tornando possível a construção evolutiva dos organismos. Ao contrário do que por vezes é afirmado, é possível mudar de paradigmas, sem negar os princípios científicos que norteiam e conduzem a abordagem científica dos processos biológicos e evolutivos. No entanto, não devemos remeter esta questão para uma falsa lógica maniqueísta entre criacionistas e neodarwinistas clássicos. Durante muito tempo foi transmitida e aceite a ideia de que se algum fenómeno biológico não se enquadrasse na doutrina evolucionista estabelecida, o mesmo ou era uma excepção ou era remetido para um limbo científico, tornando inútil qualquer discussão coerente e construtiva. É chegado o momento de clarificar esta realidade e paradigma, que se tornaram princípios quase dogmáticos da interpretação científica da evolução e permitir a renovação e entendimento da vida com novas explicações evolutivas. Afinal, quando as excepções começam a ser a regra, só há uma solução: introduzir novas valências explicativas e alterar a teoria científica que enquadra a interpretação desses fenómenos biológicos e processos evolutivos.

     
38 11.Fev FCUL | 18h00
Sala 8.2.06
Darwin e o Darwinismo 150 anos depois, por António Bracinha Vieira, conferência inaugural do Ciclo de conferências sobre Filosofia das Ciências da Vida (flyer)

A teoria da evolução variacional, formulada há 150 anos por Darwin no seu livro A Origem das Espécies por Meio de Selecção Natural, permitiu não só explicar a evolução das formas vivas como dar coesão e unidade ao conjunto das ciências geográfico-naturais: anatomia comparada, sistemática, biogeografia, geologia e paleontologia, genética, embriologia, genética das populações, eco-etologia, biologia molecular e disciplinas derivadas (genómica, proteómica, metabolómica), articularam-se e viram os seus conhecimento mutuamente justificados através do darwinismo. Assim, decorrido um século e meio sobre a publicação da «Origem», a evolução por selecção natural resistiu a sucessivas tentativas de refutação e conseguiu uma síntese extensa com outras teorias e modelos, dando unidade às ciências da natureza desde as geociências até à biologia dos sistemas.

       
37 05.Fev

FCUL | 11h00

Sala 4.1.32

A constituição das Ciências do Direito, da Psicanálise e da Sociologia nos anos 20, por Soraya Nour (PhD - Centro Marc Bloch, Berlim).

     
36 04.Fev FCUL | 16h00
Sala 8.2.10
Identidade e Sociedade: a Psicologia Social de Axel Honneth - Soraya Nour, PhD (Centro Marc Bloch, Berlim, Alemanha)
     
35 12.Jan FCUL | 16h00
Sala 4.1.32
Fusion/Fission and the Identity of Organisms - John Symons (Universidade do Textas, El Paso, EUA)
       
2008
           
Sessão Data Local Conferência
       
34 04.Dez FCUL | 18h00
Sala 4.1.32
Vamos criar um Universo? por Gildo Magalhães dos Santos Filho (Departamento de História, FFLCH da USP, Brasil, ver página pessoal do Prof. Gildo Magalhães), no âmbito do projecto Fundamentos Filosóficos da Física Quântica
     
33 04.Jun FCUL | 18h00
Sala 1.3.05
On Diagrammatic Rationality por Michael Hoffmann (Georgia Institute of Technology, EUA), no âmbito do Projecto A Imagem na Ciência e na Arte
     
32 24.Abr Anfiteatro do FFCUL
18h00
Science et Hypothèse (1902): Conservatif ou Moderne? por Gerhard Heinzmann (Archives Poincaré, Univ. de Nancy / Projecto Poincaré. Filósofo da Ciência)
     
31 05.Mar FCUL | 18h00
Sala 1.3.29
De la Logica del Linguagen à la Linguagen de la Logica, por Angel Nepomuceno (Univiversidad de Sevilha)
     
30 04.Mar FCUL | 15h00
Sala 3.1.07
Evolución y Diseño Inteligente, por Juan Manuel Torres (Argentina)
     
29 30.Jan FCUL | 18h00
Sala 8.2.23
Puzzles, Poemas e Verificações: acerca do método de investigação em Psicanálise, por Nuno Proença (CFCUL / Collège International de Philosophie)
       
2007
           
Sessão Data Local Conferência
       
28 14.Nov FCUL | 18h00
Sala 1.3.29
Analogía y Semejanza en la Representación e Identificación de los Conceptos Teóricos, por Francisco J. Salguero (Universidad de Sevilha, Espanha)
     
27 07.Nov FCUL | 18h00
Sala 1.3.29
Marx morto, Darwin posto - Considerações sobre o Paradigma Darwiniano, por Onésimo Teotónio de Almeida (Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros da Brown University, EUA )
     
26 10.Out FCUL | 18h00
Sala 8.2.23
Grundlagenstreit e o Intuicionismo Brouweriano, por Fernando Ferreira (Departamento de Matemática, FCUL)

L. E. J. Brouwer (1881-1966) foi um importante topologista mas também é conhecido por ser o fundador da escola intuicionista em Matemática. Numa primeira fase, o intuicionismo girou em torno duma visão construtivista da matemática e duma crítica ao princípio do terceiro excluído. Nesta fase, o intuicionismo pode considerar-se um sub-sistema da matemática clássica. A partir de 1917, Brouwer introduz a noção intuicionista de "sequência infinitamente procedente" para lidar com o continuum real e, com ela, aceita certos princípios reguladores. Estes princípios refutam algumas leis da logica clássica. Nesta conferência descreveremos os princípios intuicionistas básicos desta segunda fase e um célebre episódio que opôs Brouwer a David Hilbert no final dos anos vinte.

     
25 03.Out FCUL | 18h00
Sala 8.2.23
O Papel dos experimentos de Pensamento em Ciência e em Filosofia, por Hermínio Martins (Prof. Emérito do ICS e Emeritus Fellow, St. Anthony's College, Oxford University)
     
24 10.Mai FCUL | 18h00
Sala 1.3.29
Evidence-Based Medicine: A Reading of the Original Textbook, por Rasmus Tore Slaattelid (Faculty of Arts Center for the Study of the Sciences and the Humanities,  Universidade de Bergen, Noruega)

The topic of this lecture is Archie Cochrane's book "Effectiveness and Efficiency: Random Reflections on Health Services" and its status as a paradigmatic text in the framework of evidence-based medicine.

       
2006
           
Sessão Data Local Conferência
       
23 20.Nov FCUL | 18h00
Sala 8.2.06
De Foucault a Agamben - Trajectória do Conceito de Biopolítica, por André Duarte, (Universidade  Federal do Paraná, Brasil)
     
22 25.Mai FCUL | 18h00
Sala 8.2.38
Promover o Diálogo entre a Ciência e a Sociedade: Novos Desafios, por Eduarda Gonçalves (ISCTE)

Ciência e sociedade: do isolamento à interacção 

Ciência e sociedade: crenças e medos

Ciência e sociedade: novos desafios

Diferentes conceitos, diferentes práticas de comunicação

A estratégia europeia: entre abertura e fechamento

A política de cultura científica em Portugal

Promover o diálogo entre a ciência e a sociedade: oportunidades e constrangimentos.

     
21 08.Mai FCUL | 18h00
Sala 8.2.38
Cognitive and Semiotic Conditions of Abductive  Creativity, por Michael Hoffmann (Georgia Institute of Technology, EUA)

Peirce's concept of abduction is useful to describe certain processes that are essential for (a) the development of scientific knowledge, (b) the possibility of learning, and (c) for changing the perspective on a problem, for example in conflict resolution. However, the main problem with this concept is that it cannot explain the processes it de-scribes. How is it possible to form "an explanatory hypothesis" or to introduce a "new idea" as Peirce defines abduction? In order to answer this question my talk will focus on cognitive and semiotic conditions of abductive creativity. After a classifica-tion of six different forms of abduction, I will concentrate on what Peirce called a "theoric transformation," that is a shift of perspective that is essential for restructuring, or "reframing," a situation or a set of problems. The possibility of theoric transformations will be explained by combining a cognitive and a semiotic approach. The cognitive approach is based on a classification of cognitive activities that highlights in particular three activities: sensemaking, playing, and reflecting. The semiotic approach focuses on the idea that reflection can be facilitated by diagrammatic reasoning in a way that sensemaking, playing, and reflecting are recursively repeated on a meta-cognitive level; that is, by representing in diagrams (i.e. sensemaking) the cognitive activities we want to reflect on, by experimenting with these diagrams (i.e. playing), and by observing and analyzing the results of such experimentation (i.e. reflecting) we can enter an iterative process of thinking about thinking about thinking, etc., that opens up the possibility of changing perspectives. How this can work will be demonstrated with an example of Logical Argument Mapping (LAM), a cognitive-semiotic tool that has been developed to facilitate reframing in conflicts and collaborative problem solving. 

     
20 19.Abr FCUL | 18h00
Sala 8.2.38
Modelos y Teorias en Biologia Evolutiva, por Juan Manuel Torres (Pós-Doc, CFCUL)

A diferencia de los conceptos de teoría científica acuñados por el empirismo lógico y Popper en los años 30, el propuesto por los filósofos que trabajan dentro de la tradición del semantic view of theories se adecua más estrechamente al modo como los científicos mismos trabajan con teorías y piensan en ellas. En tal sentido, este nuevo concepto permite al filósofo de la ciencia reconstrucciones más relistas de esos cuerpos de conocimiento que usualmente se denominan "teorías". Pero, además de esta virtud, la concepción semántica provee una herramienta de gran valor heurístico y permite escapar de problemas recurrentes que parecen insolubles para quienes usan los tradicionales conceptos de teoría. Este último punto es ilustrado con referencia a la biología evolutiva y, más específicamente, con relación a la controversia entre el neo-Darwinismo, por un lado, y la teoría simbiótica, por el otro.

     
19 08.Mar FCUL | 18h00
Sala 8.2.39
The Computing Universe, por José Félix Costa (Instituto Superior Técnico)

In this talk I will address the issues of computability and complexity in the borderline between Mathematics and Physics, to show that computation theory has much to do with modern physics.

     
18 08.Fev FCUL | 18h00
Sala 8.2.38
Leibniz x Locke: Uma Controvérsia Epistemológica Profunda sem Diálogo Aparente, por Marcelo Dascal (Universidade de Tel Aviv).
     
17 25.Jan FCUL | 18h00
Sala 8.2.06
Sistemas Abertos e as Conexões Sociais da Economia, por Vítor Neves (Universidade de Coimbra)

As relações entre a Economia e as outras ciências sociais são actualmente marcadas pelo debate em torno do redesenho das suas fronteiras, em grande medida despoletado pelo processo de expansão da Economia por territórios até então deixados às outras ciências sociais, num movimento conhecido como "imperialismo da Economia". Este processo, e as reacções que desencadeou, quer no interior da ciência económica, quer nas outras ciências, suscita questões fundamentais sobre a definição do "económico", as relações entre o "económico" e o "social" e sobre a desejabilidade/necessidade de abordagens genuinamente interdisciplinares dos problemas económicos e sociais. É o que se procurará analisar nesta palestra, recorrendo a contributos recentes no âmbito da ontologia da Economia e, em particular, da literatura sobre sistemas abertos.

       
2005
           
Sessão Data Local Conferência
       
16 14.Dez FCUL | 18h00
Sala 8.2.38
Bases Conceptuais da Génese dos Museus de Ciência: Museologia do Objecto e Museologia das Ideias, por F. Bragança Gil (Universidade de Lisboa)

Um museu de ciência (como a generalidade dos restantes museus) tem por base colecções de objectos. Estas poderão ser concebidas através da reunião de peças que apresentam relevância em si próprias - como se passa na generalidade dos museus de arte, por exemplo - ou, noutra perspectiva, os objectos são apresentados, não pelo seu valor intrínseco, mas como elemento ilustrador de uma ideia, de um conceito, de uma lei natural. Nesta palestra procurar-se-á analisar a museologia subjacente a estas duas perspectivas de inclusão de objectos numa exposição.

     
15 02.Nov FCUL | 18h00
Sala 8.2.06
Carnalidad y Ciencia. Merleau Ponty y la Ciencia Contemporánea, por Mario Cobian (Universidade Michoacana, México)
     
14 19.Out FCUL | 18h00
Sala 8.2.38
A Lógica de Edmundo Curvelo, por Franco Oliveira (Universidade de Évora)

Edmundo de Carvalho Curvelo (1913-1954) foi um promissor lógico de pendor positivista e logicista, avançado mas incompreendido no seu ambicioso programa de tudo logificar, das matemáticas à psicologia. Nesta palestra descrevemos alguns aspectos da sua vida e obra intelectual, contextualizada nas investigações dos lógicos, matemáticos, psicólogos e epistemólogos desde finais do séc. XIX.

     
13 09.Jun FCUL Minimal Naturalism, por Daniel Andler (University Sorbonne)
     
12 31.Mai FCUL | 18h00
Sala 8.2.15
Ciências da Vida e Ciências Humanas: A Questão do Reducionismo, por José Luís Garcia (Instituto de Ciências Sociais, ICS)
     
11 20.Abr FCUL | 18h00
Sala 8.2.10
A Forma Interna: Um Conceito Interdisciplinar, por Serhii Wakulenko (Universidade de Kharkiv)
     
10 16.Mar FCUL | 18h00
Sala 8.2.10
A Fraude de Piltdown. Migração e Contaminações Ideológicas de Modelos, por Bracinha Vieira (Universidade Nova de Lisboa, UNL)
     
09 23.Fev FCUL | 18h00
Sala 8.2.10
Complementariedade. Da Psicologia à Física através da Filosofia, por Rui Moreira (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, FCUL)
     
08 19.Jan FCUL | 18h00
Sala 8.2.39
O que é um Conceito? por Nuno Nabais (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, FLUL)
       
2004
           
Sessão Data Local Conferência
       
07 15.Dez FCUL | 18h00
Sala 8.2.38
Ciência ou Tecnociência? por João Caraça (Instituto Superior de Economia e Gestão, ISEG)
     
06 03.Nov FCUL | 18h00
Sala 8.2.39
Entropia. Da Máquina a Vapor ao ADN, por Sousa Ramos (Instituto Superior Técnico, IST)
     
05 02.Jul FCUL | 17h00
Sala 1.3.29
A Controvérsia Jurídica em Confronto com a Controvérsia Científica, por João Lopes Alves
     
04 02.Jun FCUL | 17h00
Sala 1.3.29
Epistemologia e Retórica II, por Marcelo Dascal (Gulbenkian Professor em apoio, no segundo semestre, ao Mestrado de História e Filosofia das Ciências da FCUL)
     
03 05.Mai FCUL | 17h00
Sala 1.3.29
Epistemologia e Retórica I, por Marcelo Dascal (Gulbenkian Professor em apoio, no segundo semestre, ao Mestrado de História e Filosofia das Ciências da FCUL)
     
02 22.Abr FCUL | 16h00
Sala 1.3.29
Foucault e a Filosofia das Ciências no Século XX, por Roberto Machado (Universidade Federal do Rio de Janeiro, um dos maiores especialistas mundiais sobre Michel Foucault e um dos seus mais próximos discípulos vivos)
     
01 02.Abr FCUL | 10h00
Sala 8.2.04
Problemas Filosóficos do Paradoxo EPR, por Augusto Garuccio (Departamento de Física da Universidade de Bari, Itália, especialista em Fundamentos da Mecânica Quântica, em particular no paradoxo EPR)