Selecção, tradução e prefácio
de
Teresa Levy e Clara Queiroz
(onde adquirir: READonTIME)

Quatro abordagens epistemológicas sobre as inter-relações entre ciência e género, um tema controverso onde os próprios termos podem ter significados diversos. Londa Schiebinger, Evelyn Fox Keller, Donna Haraway e Hilary Rose - quatro autoras que, reconhecidamente, têm tido um importante papel na teoria e na crítica feminista da ciência.
 

(ver recensão)

Introdução e estudos
de
Olga Pombo, Manuel Beirão dos Reis 
e João Luís Cordovil
(onde adquirir: READonTIME)

Sempre se soube que as Cartas de Problemática de António Sérgio estavam intimamente ligadas à Faculdade de Ciências de Lisboa. O seu subtítulo assim o indica. Elas são "dirigidas a um grupo de jovens amigos, alunos e alunas da Faculdade de Ciências". E, por diversas vezes ao longo das Cartas, António Sérgio refere os seus destinatários: "Estas minhas Cartas (são) dirigidas a estudantes daquelas mesmas ciências, e escritas e publicadas com o especial intuito de chamar à problemática do pensar filosófico os que se dedicam entre nós à física teórica, à investigação positiva".

Embora, em nenhum momento, os nomes desses estudantes sejam referidos, sabia-se que, na raiz das Cartas, teriam estado umas conversas que, a pedido de um grupo de estudantes da Faculdade de Ciências de Lisboa, António Sérgio com eles teria mantido no início dos anos 50. Que conversas foram essas? Quem eram esses estudantes? Quais as razões que os levaram a dirigir-se a António Sérgio? Qual a reacção deste a esse pedido? Como foi estabelecido o contacto com António Sérgio? Em que momento se deram essas conversas? Por quanto tempo se prolongaram? Onde se realizavam? Que temas eram abordados? Que relação tiveram essas conversas com as Cartas de Problemática?

Apresentação e Tradução  
de
Nuno Miguel Proença
 

seguido de um estudo de
Vasco Correia

Cavaillès, Husserl e a Matemática dos Matemáticos

Ora um dos problemas essenciais da doutrina da ciência é que precisamente o progresso não seja aumento de volume por justaposição, subsistindo o anterior com o novo, mas revisão perpétua dos conteúdos por aprofundamento e rasura. O que está depois é mais do que o que estava antes, não porque o contém ou até porque o prolonga mas porque dele decorre necessariamente e traz no seu conteúdo a marca que cada uma das vezes é singular da respectiva superioridade. Há nele mais consciência - e não é a mesma consciência. […] O progresso é material ou entre essências singulares, tem por motor a exigência de ir para além de si de cada uma delas. Não é uma filosofia da consciência mas uma filosofia do conceito que pode dar uma doutrina da ciência. A necessidade geradora não é a de uma actividade, mas a de uma dialéctica. 

Organização e Apresentação  
de
Ana Gaspar

Um encontro em torno do pensamento de Gaston Bachelard convoca de imediato, quase sem darmos por isso, saberes contraditórios, verdadeiramente distantes. Desconexão seria, por isso, a primeira impressão que um leitor desprevenido poderia recolher do conjunto de textos reunidos neste caderno. É certo que a dualidade da obra de Bachelard - entre a epistemologia racionalista e a poética -  é reconhecida por todos e também por ele mesmo. Mas, por outro lado, há nessa obra uma coerência singular. escondida, para alguns; aberta e nítida, para outros. De qualquer forma, só um pensador inteiro, que aceita o lado diurno e o lado nocturno da alma, um Janus Bifrons, como o designa Gaston Gilles Granger, reuniria em torno de si, um conjunto de investigadores vindos de lugares tão diversos: sociologia, psicanálise, filosofia, psiquiatria, física, literatura.

  
de
Nuno Miguel Proença

 

«A inspiração inicial da primeira versão deste texto foi o seminário «Le corps de la preuve» que Fernando Gil levou a cabo em 1997/1998 na École des Hautes Études en Sciences Sociales. A versão actual, com algumas modificações, inscreve-se na série de trabalhos que o grupo de pesquisa «Descoberta, Invenção, Criação» do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa dedica à filosofia da matemática» (Nuno Proença).

  
Edited by
Juan Manuel Torres

 

This book is a contribution to the studies on Kuhn's thought and its present influence on philosophy, history of science and science. Among other themes, it contains neglected or forgotten areas such as the influence of Kuhnean doctrine on the dynamics of the change in Biology, the structuralist view of theories and the Friedman's Kantian ideas. Applications of Kuhn's criteria to the theory of health and information science are also focused in the volume, together with studies concerning the importance of epistemological values for the phenomenon of incommensurability. the relationships between Kuhn's theses and the present controversy realism-antirealism, on one hand, and a revisited Carnap's philosophy, on the other, are other remarkable chapters. Finally, studies regarding the evolution of Kuhn's doctrine, the influence of the New Look school of Psychology on The Structure of Scientific Revolutions, the poorly known interaction between Kuhn and Duhem and the problem of a dialogue capable of involving historians and philosophers of science, complete the main contents of this book.

  de
João Esteves da Silva

 

«Os cinco ensaios que dediquei ao pensamento de Wittgenstein, que considero um dos mais geniais filósofos, não só do século XX, mas de toda a história da filosofia ocidental, têm por intenção procurar dissipar o espesso manto de desentendimentos em que a imensa maioria dos seus comentadores conseguiu envolver o seu pensamento, o que aconteceu, não uma mas por duas vezes; uma primeira vez, quando o Círculo de Viena pura e simplesmente tresleu o Tractatus e tentou transformar Wittgenstein no maior arauto do positivismo lógico; uma segunda, quando os seus mais fiéis discípulos e seguidores procuraram anexar o seu pensamento à filosofia da linguagem comum (a que ingleses e franceses chamam ordinária, mas que em português daria um enorme contra-senso) com as implicações relativistas e, por vezes, niilistas que daí decorrem. Trata-se pois de uma leitura contra corrente, o que é quase sempre mais difícil mas infinitamente mais divertido. Não é, porém, um panegírico: os ensaios procuram pensar sempre com Wittgenstein, mas, por vezes, contra Wittgenstein, o que é a única maneira realmente produtiva de ler um grande filósofo».

João Esteves da Silva

 Henri Poincaré

Organização e edição de Augusto J. Franco de Oliveira
(onde adquirir: READonTIME)
 

«Leigos e filósofos profissionais ainda lêem e discutem os textos filosóficos de Poincaré, porque este tocou em assuntos que, volvidos cem anos, ultrapassam o mero interesse histórico e estão longe de esgotados. Esta antologia compreende alguns dos mais importantes textos de Poincaré relativos à Filosofia da Matemática, publicados na última dácada do séc. XIX e primeira do séc. XX. Os artigos cobrem diferentes assuntos que foram agrupados em três Partes:

I. Intuição e Raciocínio;
II. Matemática e Lógica;
III. Geometria e Convencionalismo;

Uma boa parte dos artigos seleccionados foi objecto de leitura e estudo em seminários no âmbito do projecto “Poincaré, Filósofo da Ciência” (PTDC/FIL/64748/2006) ao longo dos anos 2008-10.»
 

Augusto Franco de Oliveira

11.º Caderno de Filosofia das Ciências

Poincaré's Philosophy of Mathematics: Intuition Experience Creativity

 Poincaré's Philosophy of Mathematics: Intuition Experience Creativity

Hassan Tahiri (Org. and Ed.)

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12.º Caderno de Filosofia das Ciências

Poincaré e a Física

 Poincaré e a Física

Isabel Serra e María de Paz (Orgs. e Eds.)

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