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Ainda Não Doente...
Contributos Multidisciplinares para uma Filosofia da Saúde
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9h - 18h
Anfiteatro do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa |
Tema do Colóquio O modo como o ser-médico se tem vindo a pensar não é imutável antes regista ao longo da história da medicina uma vasta constelação de diferenças, de carácter cognitivo e epistémico, que é acompanhada por alterações em conceitos chave, como normalidade/patologia e saúde/doença. Ao mesmo tempo, a medicina como métier, que faz parte da esfera moderna do trabalho, não é imune ao conjunto complexo de condicionantes científicas, tecnológicas, económicas, políticas e filosóficas que podem exercer influência nas suas práticas e nos seus valores constitutivos. Até ao advento da chamada geneticização ou dos possíveis biotécnicos orientados para os seres humanos, o acto médico não revelava à partida do domínio do artificial, recorrendo a este apenas em casos precisos e bem delemitados. O acto médico era essencialmente um acto de cura que tentava acompanhar a natureza ou que, pelo menos, não se confundia com uma noção de produção livre do corpo humano. Nos domínios focados, quais as transformações que poderão estar implicadas na intervenção biotecnológica na área da saúde? Quais as consequências para o valor da pessoa na demárche que o médico estabelece com o corpo humano através do diagnóstico e da terapia genéticas? Quais as mutações previsíveis para a própria imagem do médico? O elenco dos decisivos problemas enunciados constitui o objectivo do colóquio "Ainda não doente...", que constará com intervenções de conferencistas oriundos da medicina, das ciências, da sociologia e da filosofia. |
Programa
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Centro Bioética
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