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ACM na Newsletter de 2016 da OIM


Relatório de acompanhamento e reinstalação de refugiados - Portugal é o 4.º país com mais recolocações

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Relatório de acompanhamento e reinstalação de refugiados - Portugal é o 4.º país com mais recolocações
A Comissão Europeia publicou esta quarta-feira, dia 8 de fevereiro, o 9.º Relatório de acompanhamento para a recolocação e reinstalação de refugiados.
De acordo com os dados apresentados a 7 de fevereiro, Portugal tinha acolhido 690 pessoas vindas da Grécia (de um total de 1230 pedidos) e 267 pessoas vindas de Itália (de um total de 388 pedidos).
Face aos restantes países, Portugal apresenta-se como o 4.º país com mais recolocações.
 

Programa Escolhas entrega Protocolos a Projetos E6G de cariz Experimental e Inovador

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Programa Escolhas entrega Protocolos a Projetos E6G de cariz Experimental e Inovador
O Palácio Foz, em Lisboa, acolheu, no dia 17 de janeiro, a Cerimónia de entrega de Protocolos E6G, relativos a 22 novos Projetos de cariz Experimental e Inovador, financiados pelo Programa Escolhas, do ACM.
A ocasião contou com as presenças da Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, do Alto-Comissário para as Migrações, Pedro Calado e da Diretora do Programa Escolhas, Luísa Ferreira Malhó.
Os novos projetos, 5 na zona centro, 5 na zona norte, 7 em Lisboa, 3 no Alentejo e 2 no Algarve, terão uma duração de dois anos e assentam em propostas de intervenção mais focadas, que irão explorar uma ou duas das medidas já previamente estipuladas: (I) Educação e Formação, (II) Empregabilidade e Emprego,(III) Participação, direitos e deveres cívicos e comunitários e/ou (V) Capacitação e Empreendedorismo.

Loja POP-UP 2017 - talento e empreendedorismo em harmonia

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Loja POP-UP 2017 - talento e empreendedorismo em harmonia
A bijuteria criativa e os acessórios de moda da Umbiguito Laranja, as peças que se grudam ao corpo, da And She Clung, os doces artesanais e biológicos, da Nobre Paladar, e os brinquedos com histórias para contar, da Pipoca - Bonecas da Tia estiveram à mostra, de 30 de janeiro a 3 de fevereiro, na Janela Intercultural do Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes de Lisboa.
A primeira Loja POP-UP de 2017, promovida pelo ACM, através do Gabinete de Apoio ao Empreendedor Migrante, contou com a participação de vários empreendedores, apoiados pelo ACM, que revelaram, uma vez mais, o forte poder da união entre o talento e a capacidade de empreender.
Esta semana dinamizadora do empreendedorismo migrante incluiu ainda um workshop, subordinado ao tema “Import/Export”, dinamizado pelo formador António Muge, no qual foram abordados vários tópicos pertinentes nestas matérias: expedição/exportação; Inconterms; artigos pautais; e chegada/importação.

A Natureza em plenitude no CNAIM de Lisboa

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A Natureza em plenitude no CNAIM de Lisboa
A exposição “Metáforas e Alegorias sobre a Natureza e os Aborígenes”, do artista plástico brasileiro Emilio Boschilia, esteve patente, de 17 a 31 de janeiro, no Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes de Lisboa (CNAIM).
Inaugurada em presença do Vogal do Conselho Diretivo do ACM,  José Antunes Fernandes, do artista e da Gestora do Centro de Lisboa, Isabel Bráz, esta exposição apresentou um conjuno de 28 gravuras sobre temas ligados à natureza, aos animais e aos aborígenes
Autodidata, Emílio Boschilia, de 72 anos, utiliza no seu trabalho, técnicas como a pintura sobre tela, gravura e design gráfico, centrando-se numa temática que decorre das suas vivências dos tempos de infância e adolescência, passadas na região de fronteira agrícola, o Norte do Paraná, no Brasil.
Saiba mais sobre Emilio Boschilia e a sua obra em www.emiliobrasil.com.br

ACM em revista n.º 5

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ACM em revista n.º 5
O diálogo inter-religioso está em destaque na 5.º edição da ACM em revista.
Disponível também em suporte papel, esta publicação trimestral tem a vocação de partilhar o trabalho realizado em prol da integração dos migrantes e acolhimento dos refugiados, inclusão social das comunidades ciganas e ainda na promoção da diversidade.

 


Selo Escola Intercultural - 32 escolas premiadas pelo trabalho em prol da valorização da diversidade

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Selo Escola Intercultural - 32 escolas premiadas pelo trabalho em prol da valorização da diversidade
32 escolas, públicas e do ensino particular e cooperativo, foram premiadas esta quinta-feira, dia 12 de janeiro, com o Selo de Escola Intercultural, pelo trabalho que desenvolveram na valorização da diversidade linguística e cultural. A iniciativa, já na sua 4.ª edição, é promovida pelo ACM, Direção-Geral de Educação, com o apoio da Fundação Aga Khan Portugal.
A cerimónia de atribuição do prémio decorreu no Centro Ismaili, em presença da Secretária de Estado Para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, do Secretário de Estado da Educação, João Costa, do Alto-comissário para as Migrações, Pedro Calado, do Diretor-Geral da Educação, José Vítor Pedroso, do Presidente do Conselho Nacional da Comunidade, Rahim Firozal e do CEO da Aga Khan, Karim Merali.
A 4.ª edição do Selo Intercultural destacou-se pelo facto de ter permitido que as escolas, já com trabalho iniciado nesta matéria, tivessem a oportunidade de se candidatarem novamente, mostrando a forma como aprofundaram o trabalho inicial. No total das 32 escolas, foram premiadas 8 de nível I (iniciado), 17 de nível II (Intermédio) e 7 de nível III (Avançado).   
O Selo de Escola Intercultural visa distinguir publicamente os estabelecimentos de educação e ensino públicos, particulares ou cooperativos que, através dos seus projetos educativos e das suas práticas, promovem o reconhecimento e a valorização da diversidade linguística e cultural, como uma oportunidade e fonte de aprendizagem para todos (as).
 
 
“A cidadania faz-se através do conhecimento”
 
Ao felicitar os professores e alunos “pela vontade e dedicação a este tema” e por “compreenderem que a cidadania se faz através do conhecimento”, Catarina Marcelino realçou o valor da Interculturalidade no processo de compreensão da Diversidade e elogiou o facto desta iniciativa premiar, pela primeira vez, diferentes níveis de trabalho, “permitindo assim um progresso!”.
Num momento em que o Mundo atravessa “um momento particularmente difícil, em que os níveis de intolerância estão muito altos, vivemos num país que revela uma grande disponibilidade para receber pessoas refugiadas. Compreendemos a diferença!”, sublinhou a Secretária de Estado, acrescentando que “projetos como este, que trabalham com o conhecimento, a base para a cidadania e tolerância, fazem toda a diferença”.
Para Catarina Marcelino, este projeto cruza-se com o trabalho do Governo, em torno da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, atualmente em preparação. “Somos aliados no objetivo de criar crianças com elevados níveis de Cidadania. (…) Um sinal positivo para o mundo, no sentido da Paz e da Esperança”.
 
O legado Intercultural
“Temos que perceber quem somos para reinterpretar a nossa diversidade”
 
O legado intercultural é, de acordo com o Alto-comissário para as Migrações, um ponto fulcral quando se fala nestas matérias: “a Interculturalidade começa por nós próprios. Temos que perceber quem somos para reinterpretar a nossa diversidade”, afirmou Pedro Calado. E os portugueses são uma mistura de árabes, judeus e negros, existindo hoje fortes marcas dessas influências. A permanente busca da identidade, individual e coletiva, é fundamental para nos compreendermos em sociedade e no mundo.
 
“Estas escolas estão muito à frente no que toca a dar resposta aos alunos que estatisticamente estão sempre de fora”
 
O Secretário de Estado para a Educação ressaltou que, embora “ainda haja muito a fazer na escola portuguesa, “estas escolas estão muito à frente no que toca a dar resposta aos alunos que estatisticamente estão sempre de fora”. 
A Arte tem, para João Costa, “o poder de nos fazer deslumbrar com o que é diferente” pelo que, “há que pensar a Arte na Educação e fazer com que esta ocupe um lugar de relevo”, salientou João Costa, em reação às duas atuações musicais, incluídas no programa da cerimónia, uma do Nepali Dance Group, da Escola Secundária Luís de Camões, e uma outra do grupo Pano para Mangas, da Escola de Dança Orfeão de Leiria, do Conservatório de Artes.
 
“O reconhecimento de uma educação inclusiva de qualidade”
 
Este Prémio, é para Rahim Firozal, “o reconhecimento de uma educação inclusiva de qualidade”. O papel das escolas passa, sobretudo, “pela preparação dos jovens para os desafios da sociedade”, sendo a educação intercultural, pelo entendimento do ser humano que implica, “crucial para o desenvolvimento do mundo”, afirmou o Presidente do Conselho Nacional da Comunidade.
 
"(...) criam-se sociedades mais proativas em abraçar a Diversidade"
A valorização dos espaços de participação, como as escolas, “criam sociedades mais cosmopolitas, mais proativas em abraçar a diversidade”, considerou Karim merali. O CEO da Aga Khan salientou ainda o valor da educação intercultural para “promover o reencontro da sociedade com a sua identidade”.
 

 

 

 

 

 


ACM presenteia Cliente 4 milhões dos CNAIM - "(...)aqui sinto-me em casa!”

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ACM presenteia Cliente 4 milhões dos CNAIM - "(...)aqui sinto-me em casa!”
Os Centros Nacionais de Apoio à Integração de Migrantes (CNAIM), a funcionarem desde 2004, em Lisboa, Porto e Algarve, já atingiram os 4 milhões de atendimentos e o jovem de 20 anos, Peter Gomez, natural do Gâmbia, a quem o Gabinete Jurídico do CNAIM de Lisboa ajudou na regularização, apoiando no processo de concessão de autorização de residência, é o Cliente n.º 4 milhões.  O ACM fez questão de presenteá-lo, no dia 18 de novembro, no final da cerimónia de apresentação  do Relatório Estatístico Anual 2016 – Indicadores de integração de imigrantes, que decorreu nas instalações do Instituto Nacional de Estatística.
A secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, presente na ocasião, fez questão de felicitar o jovem e de lhe oferecer em mãos, umas pequenas lembranças - uma moldura alusiva, com uma dedicatória sua, uma mochila de desporto e ainda um Kit com a farda olímpica completa. O Alto-Comissário para as Migrações, Pedro Calado, e o Coordenador dos CNAIM, Mário Ribeiro, acompanharam o momento, que incluiu ainda visualização de um pequeno vídeo com o jovem Peter Gomez a ser recebido calorosamente, no CNAIM de Lisboa, por toda a equipa de coordenadores.
Estudante de Eletromecânica e desportista federado como velocista, Peter Gomez, a viver no país há 6 anos,  garante que, se não fosse o apoio que encontrou no CNAIM, não tinha conseguido a autorização de residência: “Vim para Portugal aos 14 anos, numa situação muito difícil. O meu pai, que tinha nacionalidade portuguesa, faleceu e a minha madrasta não conseguia tratar da minha autorização de residência. Aqui ajudaram-me muito nesse processo”, conta o jovem. "Venho muitas vezes ao CNAIM, pois aqui sinto-me acolhido a 100 por cento. Sinto-me em casa!”, diz Peter, sem esconder a emoção face à calorosa receção.
 
"Quando falamos de números de imigração, esses números têm que ter rostos"
 
Catarina Marcelino realçou o trabalho dos CNAIM, que atuam afincadamente, há 12 anos, ao nível da integração de Migrantes, continuando a ser um modelo inspirador para a criação de estruturas similares, já com um reconhecimento nacional e internacional. Assinalar os 4 milhões de atendimentos na mesma ocasião em que é apresentado publicamente o Relatório Estatístico Anual 2016 – Indicadores de integração de imigrantes, não foi em vão: "é um momento significativo, pois quando falamos de números de imigração, esses números têm que ter rostos. Os rostos são muito importantes nós", considerou a Secretária de Estado.

 


Lagoa inaugura Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM)

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Lagoa inaugura Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM)
A Câmara Municipal de Lagoa inaugurou ontem, dia 28 de Setembro, um Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM), em resultado de um protocolo de cooperação entre o ACM e este município algarvio.
Em presença do Ministro-Adjunto, Eduardo Cabrita, e da Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, o Alto-Comissário para as Migrações, Pedro Calado, e o Presidente da Autarquia, Francisco Martins, assinaram o protocolo que define os termos desta parceria. A ocasião contou ainda com a presença do Presidente da Assembleia Municipal, José Águas da Cruz.
Francisco Martins realçou os benefícios deste balcão de apoio ao migrante para reforçar o acolhimento exemplar, já caraterístico da autarquia de Lagoa: "este é um concelho que sabe receber e a  integração nesta rede de centros locais de apoio ao migrante irá consolidar esta nossa capacidade de integrar e acolher".
O Ministro-Adjunto destacou o "potencial natural" da população algarvia para acolher, um fator fundamental e que valoriza Portugal enquanto "destino seguro, que sabe integrar". Eduardo Cabrita sublinhou a forte multiculturalidade do Algarve, sendo o município de Lagoa um exemplo ao nível da implementação das boas práticas das políticas públicas de imigração, promovendo uma integração de proximidade com o público-alvo.
 

Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes do Algarve tem nova imagem

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Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes do Algarve tem nova imagem
O Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes (CNAIM) Algarve, localizado em Faro, no interior da Loja do Cidadão, abriu ontem, dia 28 de setembro, com quase o dobro do espaço e uma imagem renovada. A marcar presença na inauguração deste centro, esteve o Ministro-Adjunto, Eduardo Cabrita, acompanhado da Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, e do Alto-Comissário para as Migrações, Pedro Calado.
Três momentos de dança, da responsabilidade da Associação de Imigrantes Romenos e Moldavos do Algarve, deram as boas-vindas aos presentes, seguindo-se a visita ao centro, acompanhada pelo Coordenador do CNAIM Algarve, Gonçalo Salgado.
 
"Este CNAIM não é só de Faro, mas de todo o Algarve"
 
"Este CNAIM não é só de Faro, mas de todo o Algarve", sublinhou o Ministro-Adjunto, realçando também o seu papel fulcral para uma melhor integração dos migrantes: "esta é uma estrutura que assinala uma ligação estreita com outras estruturas do Estado, que prestam uma orientação fundamental em áreas tão importantes como o apoio social, jurídico, emprego".
Eduardo Cabrita elogiou a capacidade de receber e acolher do povo algarvio, sendo esta uma especificidade que "em muito contribui para o desenvolvimento do país e da região", destacando o elevado índice de estrangeiros residentes no Algarve, que ronda os cerca de 12%.
 
Os Gabinetes de Apoio
No CNAIM Algarve, funcionam 4 gabinetes de apoio: o Gabinete de Acolhimento e Triagem (GAT), que realiza um diagnóstico da situação apresentada pelo cliente e a triagem de documentos; o Gabinete de Apoio Jurídico ao Imigrante (GAJI), que presta um apoio ao nível de informação, aconselhamento, encaminhamento e mediação em diversas áreas jurídicas, como Lei da Imigração, Nacionalidade, Trabalho, Segurança Social, entre outras; o Gabinete de Apoio ao Emprego (GAE), que orienta ao nível do acesso ao mercado de trabalho e bolsas de estudo, empreendedorismo e acompanhamento de processos de cidadãos que pretendam reagrupar a sua família em Portugal; e o Gabinete de Apoio Social (GAS), que  acompanha, a vários níveis, os cidadãos em situação socioeconómica vulnerável.

I Encontro da Rede Europeia de Integração - Refugiados e Requerentes de asilo nos centros de acolhimento em destaque

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I Encontro da Rede Europeia de Integração - Refugiados e Requerentes de asilo nos centros de acolhimento em destaque
Integração e capacitação em análise
A intervenção ao nível da integração de refugiados e requerentes de asilo nos centros de acolhimento esteve em foco no I encontro da Rede Europeia de Integração (European Integration Network - EIN), realizado nos dias 11 e 12 de outubro, em Bruxelas.
Estabelecida pelo Plano de Ação da Comissão Europeia para a integração dos nacionais de países terceiros, adotado em junho de 2016, a Rede Europeia de Integração visa promover um diálogo e uma cooperação permanentes entre os 28 Estados Membros da EU. Em Portugal, compete ao ACM a representação na Rede Europeia de Integração. 
 
Pontos de entrada para a Integração
 
A Cultura e o Desporto foram considerados, no relatório de conclusões deste I Encontro, como “excelentes pontos de entrada para a integração”, na medida em que facilitam a construção de amizades, assim como a procura de trabalho. Os membros da rede apontam para a necessidade de estimular a capacitação dos requerentes de asilo e refugiados, sobretudo na fase em que ainda se encontram nos centros de acolhimento, muitas vezes durante mais tempo do que o previsto, sendo para isso fulcral a promoção de condições para o desenvolvimento das suas competências pessoais e profissionais.
Neste âmbito, os membros da EIN tiveram a oportunidade de conhecer o grupo de cinema Cinemaximilien e o grupo de jogging Les gazelles de Bruxelles.
 
Ações de orientação individual
 
A realização de workshops e/ou cursos, lecionados na língua do refugiado/migrante, bem como atividades de convívio social e ações de orientação cívica e profissional, ajudam a garantir que estas pessoas adquirem e/ou solidifiquem solidificam as competências e habilitações de que precisam. A Rede Europeia de Integração é unânime em considerar a orientação individual como um elemento-chave de integração bem-sucedida.
Envolver os refugiados num trabalho estreito com centros de imigrantes ou com uma organização de apoio ajuda-os, consideram os responsáveis, a adquirir competências e a saber mais sobre o país de acolhimento, sendo esta também uma oportunidade para poderem interagir com pessoas que viveram experiências semelhantes.
O programa de trabalhos deste 1º encontro incluiu visitas especiais à Convivial, uma organização de apoio aos refugiados, em Forest, e à Bon, uma agência de integração e cidadania, em Molenbeek, ambas em Bruxelas.
 
Despertar o “sentido de pertença e confiança”
 
A participação de refugiados/migrantes nas estruturas do poder local constituiu outra das questões em análise, sendo este um fator pertinente atendendo ao facto que os migrantes só terão uma participação plena se for criado “um sentido de pertença e confiança”, sendo de insistir também numa intervenção a este nível, na medida em que existe a consciência de que há situações que apontam para a existência de atitudes reservadas face aos migrantes.,
 
Construir organizações públicas mais inclusivas
Em análise estiveram também “as barreiras à entrada” nas organizações públicas (por exemplo, clubes desportivos). Concluiu-se que será urgente uma reflexão, por parte das administrações públicas, no sentido de identificar esses obstáculos e sugerir medidas para tornar as organizações mais inclusivas para os refugiados e migrantes.
Na esfera da participação nas estruturas do governo local, a EIN sublinha o trabalho promovido pelo Minderhedenforum (Fórum das Minorias), uma organização-quadro de 1.800 organizações, reconhecidas pelo governo flamengo, que procura capacitar os migrantes no sentido de poderem participar em conselhos consultivos.
 
Estimular a “abordagem de competência”
A Associação Europeia das Autoridades Regionais e Locais para a Aprendizagem ao Longo da Vida (EARALL) apresentou, no primeiro dia de trabalhos, no âmbito de um projeto de integração dos refugiados, dirigido pela região sueca de Västra Götaland, um testemunho de um ex-refugiado, Adnan Abdul Ghani, ex-engenheiro de informática sírio, que recordou a sua chegada, há dois anos atrás, ao maior campo de refugiados da Suécia.
Adnan Ghani falou no encontro sobre a sensação de alívio e segurança que os refugiados sentem quando chegam ao campo de asilo, mas também da depressão e da sensação de raiva quando assistem ao arrastamento do processo de asilo e, consequentemente, à deterioração das suas habilitações. “Engenheiros, médicos, professores, carpinteiros e encanadores ficam sentados, nos seus quartos, totalmente deprimidos”, disse na ocasião.
Foi para fazer face ao tempo de espera em centros de acolhimento, que foi criada uma Rede de Grupo de Apoio, que atua ao nível da “promoção de atividades para a auto capacitação e mobilização”, assegurando que as pessoas não perdem as suas capacidades profissionais, estimulando uma "abordagem de competências” em substituição de uma "abordagem de vítimas".
Este Grupo de Apoio também utiliza uma rede de voluntários para encontrar estágios aos outros refugiados nas cidades. Em 2015, o grupo criou mais de 900 atividades, feiras de emprego para engenheiros refugiados e empresas, tendo como resultado 18 oportunidades de trabalho. A ideia é que, mesmo que os requerentes de asilo sejam enviados de volta ao seu país de origem, regressem com uma valiosa experiência profissional e social. O Sr. Ghani envolveu-se neste processo e encontra-se atualmente a trabalhar com refugiados em 16 campos de asilo.
Os membros da EIN preveem visitar este centro na Suécia, em 2017, no âmbito de uma visita de estudo.
 
Promover a diversidade e combater a discriminação
Pela sua ação de combate à discriminação em todas as suas formas, os membros da EIN realçaram o trabalho efetuado pelo centro UNIA . Para além da  responsabilidade de receber as queixas e encontrar soluções de mediação, este centro promove ações de sensibilização e reúne dados sobre a discriminação, fornecendo recomendações ao Governo.
Pelo seu trabalho ao nível da integração dos migrantes, o regional centre for integration (Centro Regional de Integração), que atua como um provedor de recursos para as principais autoridades locais responsáveis ​​pela integração, esteve também em destaque. Este centro fornece serviços sociais, reúne dados, apoia os migrantes em todo o processo de integração e realiza ações de sensibilização nas escolas.

 

A próxima reunião regular do EIN terá lugar no início da Primavera de 2017.

 

Aceda ao Relatório deste I Encontro aqui

 


 
 

"Refugiados e Migrações: A prevenção de Conflitos e as Soluções duradoiras" em debate

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"Refugiados e Migrações: A prevenção de Conflitos e as Soluções duradoiras" em debate
"Refugiados e Migrações: A prevenção de Conflitos e as Soluções duradoiras" será o tema central da Conferência, promovida no próximo dia 31 de janeiro, pelas 14h30, pela Subcomissão para a Igualdade e Não Discriminação da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. O Ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, irá presidir ao encerramento da iniciativa.
 
O auditório António de Almeida Santos (Novo Edifício da Assembleia da República) irá acolher a iniciativa, que irá contar com a presença do Alto-comissário para as Migrações, Pedro Calado, no 1º painel de debate, agendado para as 15 horas.
 
Consulte o Programa da Conferência aqui

Portugal recebe primeiro grupo de refugiados Yazidi já na próxima semana

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Portugal recebe primeiro grupo de refugiados Yazidi já na próxima semana
Portugal vai receber, já na próxima semana, o primeiro grupo de refugiados da minoria cristã Yazidi. Em declarações à TSF, o Ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, responsável pelo acolhimento e integração dos refugiados, explicou que Portugal manifestou a disponibilidade para receber cerca de 400 pessoas.
"O que esperamos é que nas próximas semanas chegue o primeiro grupo, com algumas dezenas [de pessoas], e que até ao final de março chegue a centena seguinte", adiantou ainda Eduardo Cabrita ao referido órgão de comunicação.
Este grupo de Yazidi será acolhido em Lisboa e Guimarães.
 
Programa para menores não acompanhados
 
De acordo com o Ministro-adjunto,  Portugal vai também implementar um programa especifico para receber menores não acompanhados, sublinhando o sucesso da integração de menores que chegam com as famílias.
 
Leia toda a notícia aqui

Representante da ONU visita CNAIM de Lisboa

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Representante da ONU visita CNAIM de Lisboa
O Representante Regional Adjunto para a Europa do Gabinete do Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Paul d'Auchamp, visitou na manhã desta quinta-feira, dia 26 de janeiro, o Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes (CNAIM) de Lisboa.
Nesta visita, o foco esteve no trabalho que o ACM desenvolve no âmbito do acolhimento e integração de migrantes e refugiados, designadamente através dos CNAIM – uma boa prática reconhecida e reproduzida internacionalmente – bem como, os serviços e iniciativas disponíveis para estes cidadãos.
O Alto-Comissário para as Migrações, Pedro Calado, o Vogal do ACM, José Antunes Fernandes, os Adjuntos do Ministro Adjunto e da Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Miguel Barros e Paula Moura, o Coordenador do Núcleo de Relações Internacionais do ACM, Eduardo Quá e a Técnica deste gabinete, Vera Fonseca, acompanharam o Representante da ONU nesta visita guiada.

25 Jovens universitários (as) das comunidades ciganas recebem bolsas de estudos - “É o princípio de um sonho”

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25 Jovens universitários (as) das comunidades ciganas recebem bolsas de estudos - “É o princípio de um sonho”
1º Encontro Programa OPRE - Programa Operacional de Promoção da Educação
O OPRE - Programa Operacional de Promoção da Educação arrancou formalmente, nos dias 19 e 20 de novembro, com a realização do 1º encontro dos 25 jovens selecionados (as). 14 raparigas e 11 rapazes, estudantes do ensino superior, provenientes das comunidades ciganas, reuniram-se durante dois dias e não esconderam a satisfação de poderem, através desta iniciativa do Programa Escolhas, do ACM, em parceria com a Associação Letras Nómadas e a Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens, continuar os seus estudos universitários.
Esta iniciativa, que pretende ajudar a evitar o abandono precoce dos estudos de nível superior, viabilizou a atribuição de 25 bolsas a jovens ciganos (as) universitários (as) de 17 instituições de ensino superior e de 11 áreas de competência.
Samuel, Almerindo, Teresa, Hélia, Luís e Sónia, alguns dos jovens selecionados, são unânimes em considerar um privilégio terem sido contemplados com uma bolsa de estudos, que lhes irá abrir caminho à continuação de um percurso académico superior. “É o princípio de um sonho”, que irá “marcar positivamente o meu futuro”, disse o jovem Almerindo. “É um incentivo para nós”, acrescentou ainda Teresa, à qual se juntaram os restantes estudantes a realçar que “é possível concretizar os sonhos”.
Os 25 jovens participantes, oriundos(as) de 18 conselhos do país, nomeadamente Lisboa, Tomar, Beja, Coimbra, Porto, Portalegre e Minho, vão beneficiar, para além da bolsa anual de 1.500,00 euros, de apoio técnico especializado, nomeadamente ao nível da sensibilização e mediação familiar, assim como de acompanhamento e tutoria, por parte de especialistas na área da integração escolar das comunidades ciganas.
Com o objetivo de potenciar o sucesso pessoal e educativo destes jovens, atenuando as barreiras existentes entre estas comunidades e o sistema de ensino, através de um trabalho de mediação, o Programa OPRE irá possibilitar também a frequência de um Programa de Capacitação, que prevê a realização de quatro encontros residenciais de dois dias.
 
"É um dia importante para a igualdade em Portugal"
A Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, acompanhada pelo Alto-comissário para as Migrações, Pedro Calado, marcou presença no encontro e entregou pessoalmente os diplomas aos 25 bolseiros. "É um dia importante para a igualdade em Portugal", na medida em que este projeto de natureza inclusiva, que já provou no passado ter sucesso, se transformou numa política pública.
Nestes encontros formativos, os jovens terão acesso às soft skills necessárias para o sucesso no ensino superior e serão preparados para os desafios inerentes à sua frequência. Empoderamento, desenvolvimento pessoal, igualdade de género, identidade cigana, a importância da coesão grupal e mobilização para o reforço do movimento de ativistas ciganas/os pela educação, serão outras temáticas em foco.

Encontro Anual do Programa Mentores para Migrantes - histórias de encontros humanizam o acolhimento em Portugal

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Encontro Anual do Programa Mentores para Migrantes - histórias de encontros humanizam o acolhimento em Portugal
A Amadora Innovation, antiga Escola Intercultural das Profissões e do Desporto da Amadora, acolheu esta terça-feira, dia 13 de dezembro, o Encontro Anual do Programa Mentores para Migrantes, do ACM, ocasião que contou com as presenças da Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, e do Alto-comissário para as Migrações, Pedro Calado. A marcar o evento, realizado em parceria com a Câmara Municipal da Amadora, 10 mentores do Programa subiram ao palco para receber a distinção "Mentor/a Campeão/ã do Ano".
Na sessão de abertura do evento, em que intervieram a Secretária de Estado e a Presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares,  esteve em destaque o potencial humano no processo de integração. Para Catarina Marcelino, “o nosso maior recurso são as pessoas e este Programa Mentores pode realmente fazer a diferença, através de pequenos gestos de amigo, na integração de quem escolhe o nosso território para viver”, afirmou a Secretária de Estado, realçando também o enorme valor do trabalho voluntário nesta área: “há que ativar o voluntariado nesta perspetiva de rede (…) todos nós temos aqui responsabilidades, enquanto cidadãs e cidadãos”.
A atuação da autarquia da Amadora ao nível da integração mereceu os elogios de Catarina Marcelino, que sublinha “a grande preocupação que existe” com as comunidades de imigrantes. “A Amadora olha para estas comunidades como se fossem suas”, frisou.
Em matéria de integração, Carla Tavares afirmou que “ainda há muito por fazer”, manifestando a necessidade de “otimizar os recursos, que não abundam”. A autarca acrescentou que, neste cenário, “pequenos grandes passos, como a atuação do Programa Mentores para Migrantes, podem fazer a diferença”.
 
Experiências inspiradoras
A partilha de experiências esteve em foco. Num debate, moderado por Conceição Queiroz, jornalista e embaixadora do Programa Mentores, participaram Susana Ramos, representante da Câmara de Lisboa, entidade parceira neste Programa, Teresa Nobre Correia, mentora  inscrita através da parceria local entre o município da Covilhã e a Coolabora, CRL, que já apoiou mais do que um imigrante em processos de mentoria, com destaque à orientação dada ao nível da aprendizagem da Língua Portuguesa, e Luzia Botelho, mentorada do município do Seixal, que, através da orientação da mentora Leontina Sousa, se tem destacado ao nível do empreendedorismo e da procura de formas de capacitação, expandindo o seu negócio e investindo em novos projetos, como a edição de um livro sobre os produtos de gastronomia de Angola e África. O apoio, quer do Gabinete de Apoio ao Empreendedorismo Migrante (GAEM), quer o Programa Mentores, ambos do ACM, revelaram-se de extrema importância: “Sei que não estou sozinha nos meus objetivos (…) Tenho conseguido tornar os meus produtos conhecidos e espero que, um dia, cheguem à casa de todos os portugueses”, revelou Luzia.
O ACM trouxe a este Encontro de Mentores, a diretora Executiva do Toronto Region Immigrant Employment Council (TRIEC), Beth Clark,  que veio partilhar a intervenção do The Mentoring Partnership TRIEC do Canadá, um projeto que se tem destacado pelos bons resultados ao nível do envolvimento dos imigrantes qualificados na economia do país e também pelas suas parcerias de mentoria. Uma “experiência inspiradora para nós”, realçou o Alto-comissário para as Migrações.
A integração harmoniosa dá-se num cenário de tranquilidade, onde não pode existir o “medo”. “O inimigo é o medo”, afirma Pedro Calado, considerando urgente agir contra o sentimento de medo face ao desconhecido, indo ao encontro de um dos pressupostos do Programa Mentores: “combater o medo de quem chega e nada conhece do país e o também o medo de quem acolhe o desconhecido”. Existente desde outubro de 2014, o Mentores para Migrantes já pode contar muitas histórias de encontros: “estamos a humanizar a cidade e o acolhimento dos migrantes em Portugal”.
 
“Mentores campeões”
O evento culminou com a atribuição da distinção “Mentor/a Campeão/ã do Ano” a 10 mentores do programa, que se destacaram pelo trabalho efetuado durante este ano. O Alto-comissário entregou os respetivos certificados. Ao palco subiram: Sofia Castanheira, inscrita através do Município da Amadora, que tem apoiado a mentorada Maria Filomena, inscrita através do Moinho da Juventude, no seu processo de procura de emprego; Olga Faria, do Banco voluntariado do Município de Lisboa, que recebeu o certificado em nome da mentora Ana Margarida Gaspar, que está a orientar Zeralda Quadé, que veio para Portugal há dois anos e meio para acompanhamento médico durante a gravidez e que procura ajuda para desenvolver, em Bissau, um projeto de apoio social a grávidas e bebés.
Teresa Nobre Correia, presente no painel de oradores, foi outra das mentoras contempladas, seguindo-se José João Canavilhas, mentor inscrito pelo município de Lisboa, a orientar Ibrahim ao nível do empreendedorismo artístico, Leontina Sousa, mentora de Luzia, e Sara Raposo, mentora inscrita pela Câmara de Lisboa, que tem dado apoio à jovem Arilaine, de 19 anos.
Outro mentor contemplado foi Mário Rui Carneiro, inscrito através da câmara de Lisboa, e que orienta Floriano Tavares, na área do empreendedorismo. Estevão Sequeira, mentor inscrito através da autarquia do Seixal, está a apoiar o Mohammed no apoio à aprendizagem da língua portuguesa
 
Programa já abrange refugiados
O Programa Mentores para Migrantes, já com uma rede de 56 parceiros nacionais, tem como objetivo central a criação de uma experiência de encontro e apoio entre cidadãos portugueses e migrantes, promovendo a sua integração na sociedade portuguesa.
No global, até à data de hoje, estão inscritos 693 mentores e 334 mentorados. Atualmente, estão a decorrer 100 processos de mentoria, o que perfaz um total de 200 participantes envolvidos em ações de mentoria (mentores e mentorados). Este ano, pela primeira vez, o Programa estendeu-se a 7 refugiados, com 1 deles já em processo de mentoria.
No último ano, são já algumas das entidades que têm utilizado esta metodologia no acolhimento de refugiados, sobretudo para promover um maior contacto com a sociedade portuguesa.  

 

Veja o vídeo de divulgação do Programa Mentores para Migrantes aqui.

 


Prémio Elevar o seu Negócio - ACM e Fundação AEP incentivam empresários portugueses emigrantes

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Prémio Elevar o seu Negócio - ACM e Fundação AEP incentivam empresários portugueses emigrantes
O ACM e a Fundação AEP vão atribuir, em parceria, o prémio Elevar o seu Negócio 4.0, que tem o objetivo central de distinguir os empresários portugueses emigrantes, pelo seu reconhecido sucesso enquanto empreendedores e gestores. As candidaturas decorrem até dia 15 de março de 2017.
Este prémio é uma iniciativa incluída no projeto Empreender 2020 – Regresso de uma Geração Preparada, que abrange o programa Elevar o seu Negócio 4.0, tendo como missão apoiar e incentivar os empresários emigrantes portugueses, nos setores intensivos em tecnologia e/ou conhecimento, a replicarem os seus negócios em Portugal e a criarem as suas empresas também no nosso país.
O programa Elevar o seu Negócio 4.0 disponibiliza recursos e ferramentas de negócio que facilitam a criação, o arranque e o desenvolvimento da empresa. A intenção é potenciar o sucesso do trabalho do empresário, acompanhando o seu percurso, com a oferta de um suporte em diferentes áreas. Além do prémio, o programa contempla a integração numa rede de empresários e interlocutores estratégicos, o acesso a um banco de oportunidades, o acesso a um laboratório de ideias, bem como formação e ações de assessoria individualizada.
A distinção destes empresários assenta nos propósitos de divulgação de casos de sucesso, de incentivo ao empreendedorismo e de fixação das empresas em Portugal.
 
O prémio será atribuído em três categorias:
 
I&I Indústria & Intensidade Tecnológica - engloba a indústria transformadora com intensidade Tecnológica média ou elevada
S&C Serviços & Conhecimento - abrange o setor dos serviços de alta tecnologia e forte intensidade de Conhecimento
E&T Empresárias & Tecnologia - inclui, em particular, as mulheres empresárias que criam as suas empresas ou negócios nos setores da indústria ou dos serviços, com forte componente de tecnologia e conhecimento.
 
Durante o mês de abril serão divulgados os vencedores através dos vários canais de comunicação do projeto e das entidades envolvidas.
 
O projeto Empreender 2020 - Regresso de uma Geração Preparada é um projeto da Fundação AEP, cofinanciado pelo FEDER- Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do COMPETE 2020.
 
As candidaturas podem ser efetivadas através do email: premio@elevaroseunegocio.pt. 
 
Saiba mais e conheça o Regulamento do Prémio em www.elevaroseunegocio.pt

 

 

 

 


ACM participa em encontro internacional sobre juventude cigana

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ACM participa em encontro internacional sobre juventude cigana
O Alto Comissariado para as Migrações, juntamente com dois representantes das associações ciganas e três jovens ciganos/as portugueses/as, participaram, entre os dias 9 e 11 de outubro, no encontro internacional de alto nível sobre liderança, participação e empoderamento da juventude cigana europeia: “High Level Event on Roma youth empowerment – Promoting the key role of Roma youth as a driving force in the Roma integration process”.
Organizada pela Presidência Eslovaca da Comissão Europeia, a iniciativa reuniu, em Bratislava, cerca de 200 participantes de toda a Europa, designadamente representantes do Parlamento Europeu, Ministros e Secretários de Estado de alguns Estados-membros, organizações públicas, internacionais e da sociedade civil e jovens ciganos/as.
Durante os três dias de trabalho, os participantes integraram três grupos temáticos – Liderança da Juventude Cigana e Participação (1), Empoderamento pessoal e Identidade (2) e Acesso aos direitos sociais: educação e emprego (3) –, com o objetivo de permitir e potencializar a troca de experiências, divulgar boas práticas e promover um debate político sobre a situação de juventude cigana, colocando esta temática na agenda europeia.
A comitiva portuguesa que participou neste encontro era composta por um representante do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, um representante do ACM, dois representantes das associações ciganas e três jovens ciganos/as.

ACM e DGE atribuem Selo de Escola Intercultural

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ACM e DGE atribuem Selo de Escola Intercultural
O ACM, a Direção-Geral da Educação e a Fundação Aga Khan realizam hoje, dia 12 de janeiro, a partir das 14h00, no Centro Ismaili, a cerimónia de atribuição do Selo de Escola Intercultural.
A sessão de abertura contará com as presenças da Secretária de Estado Para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, do Diretor-Geral da Educação, José Vítor Pedroso, e do Presidente do Conselho Nacional da Comunidade, Rahim Firozal. A encerrar a iniciativa, estará o Alto-comissário para as Migrações, Pedro Calado, acompanhado do Secretário de Estado da Educação, João Costa, e do CEO da Aga Khan, Karim Merali.
O Selo de Escola Intercultural visa distinguir publicamente os estabelecimentos de educação e ensino públicos, particulares ou cooperativos que, através dos seus projetos educativos e das suas práticas, promovem o reconhecimento e a valorização da diversidade linguística e cultural, como uma oportunidade e fonte de aprendizagem para todos (as).
 
Conheça o programa da cerimónia aqui

Global Migration Film Festival assinala Dia Internacional do Migrante em Portugal

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Global Migration Film Festival assinala Dia Internacional do Migrante em Portugal
Celebrar, sensibilizar e alertar consciências
O Dia Internacional do Migrante foi ontem, dia 18 de dezembro, assinalado em conjunto com os 65 anos da Organização Internacional das Migrações (OIM), com a realização em Portugal do Global Migration Film Festival, uma iniciativa que juntou mais de 70 países na celebração da diversidade e da contribuição dos migrantes nas comunidades e países onde vivem. O Auditório Liceu Camões, em Lisboa, acolheu a iniciativa da OIM, realizada em parceria com o ACM e a autarquia de Lisboa.
A Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, o Alto-comissário para as Migrações, Pedro Calado, e o Vereador dos Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, João Afonso, marcaram presença na ocasião. A Chefe de Missão da OIM Portugal, Marta Bronzin, abriu a sessão, que incluiu a apresentação do vídeo da campanha “All Together” e a visualização de dois documentários - Limbo e Salam Neighbor  - centrados na dramática situação dos refugiados.
Os dois documentários não deixaram ninguém indiferente face à intensidade dos testemunhos de quem vive dores absolutamente impossíveis de viver. Seguiu-se uma conversa informal e emocionada, com a partilha de histórias de vida, num painel constituído por Chalia Taki, refugiada Síria, Nour Machlah, estudante sírio, Diabu Addourahamane, refugiado da Costa de Marfim, e Ahmad Omar, refugiado Sírio. A jornalista da LUSA, Sofia Branco, moderou o debate.
Um dia para celebrar a diversidade e o valor dos migrantes, mas acima de tudo para sensibilizar e alertar a sociedade para a situação aflitiva em que vivem os refugiados. A OIM faz um balanço "muito positivo" desta iniciativa, marcada pelo realismo dos documentários, reveladores do desespero de quem é obrigado a deixar uma vida inteira num país em guerra, em busca de um porto de abrigo.  "O feedback que recebemos dos participantes, refugiados e migrantes foi muito bom!. Esperamos que, no próximo ano, possamos organizar a 2ª Edição do festival", sublinhou Marta Bronzin.
 
Os documentários
A dor de quem tudo perde
A esperança de quem procura uma nova vida
 
Limbo explora as vidas dos migrantes vindos de África Ocidental, que sobreviveram à perigosa jornada no mediterrâneo e que chegaram a Itália, em busca de oportunidades. No entanto, quando chegam são confrontados com novos obstáculos, como a espera no limbo para obter os documentos que lhes permitem começar uma nova vida.
Os realizadores e produtores do documentário Salam Neighbor viveram um mês no campo de refugiados Za’atari (Jordânia), com o intuito de perceber melhor a vida de um refugiado. Foram os primeiros autorizados pelas Nações Unidas a viver dentro de uma tenda e a registar o dia-a-dia destas pessoas, vítimas de uma das maiores crises humanitárias do nosso século. Esta experiência traz ao espectador não só os traumas sofridos pelas pessoas mas também, o potencial inexplorado que estes vizinhos desenraizados possuem. Com os programas adequados é possível ajudar a curar, a aliviar a carga dos países de acolhimento e até mesmo a capacitar os refugiados através da criatividade das pessoas.
 
“Somos uma referência internacional pela forma como recebemos as pessoas migrantes!”
Neste Dia Internacional do Migrante, que celebra a diversidade, é também momento para alertar para a situação dramática dos refugiados. “A OIM regista 7100 pessoas que morreram a tentar encontrar uma nova oportunidade, uma nova vida”, realçou Marta Bronzin. Alertar e sensibilizar para esta situação é uma das missões do Global Migration Film Festival: “espero que esta seja a primeira de muitas sessões desta iniciativa”, sublinhou a Chefe de Missão da OIM.
Num cenário em que muitas portas se fecham aos refugiados, Portugal está em destaque pelo acolhimento que oferece: “somos uma referência internacional pela forma como recebemos as pessoas migrantes. Damos muito do que temos, temos a sociedade civil organizada para o acolhimento, mas muito mais há ainda a fazer. A Lei da Imigração é boa, mas ainda há aspetos a tratar, muito por fazer ”, afirmou Catarina Marcelino, referindo que o facto de sermos um país com uma longa história de emigração, ”influencia a forma como os portugueses percecionam a integração e o acolhimento, (…) ajuda-nos a perceber melhor a situação de quem nos procura”.
“Neste dia internacional dos migrantes é preciso lembrar que é muito assustador o que está a acontecer no mundo (…) e temos que pensar que pode acontecer também aqui, a cada um de nós!”, realçou a Secretária de Estado, não sem deixar a mensagem de que, neste contexto devastador, “temos também que nos lembrar de que há migrações felizes”.
 
 “Não se trata de encontrar uma vida melhor, mas sim de encontrar uma vida!”
Há 3 anos em Portugal, Chalia Taki, refugiada Síria, partilhou, emocionada, a sua história. A dor do que viu e do que passou não esquece, mas hoje prefere realçar “a bondade humana e todo o apoio que recebeu no nosso país, permitindo-lhe ter uma nova vida”. Chalia e o seu esposo vivem agora uma nova vida em Portugal, com trabalho e muita esperança: “um novo começo, uma nova oportunidade. Não se trata de encontrar uma vida melhor, mas sim de encontrar uma vida!”.
 
“Nós não somos diferentes…somos todos humanos
Ahmad Omar, refugiado sírio, tem 21 anos, está há 7 meses em Portugal e encontra-se a trabalhar. O jovem está a aprender português e o seu espírito está aberto à diversidade e aos valores humanos: “nós não somos diferentes…somos todos humanos”.
 
“Há que alertar e fazer alguma coisa pelo mundo!”
Nour Machlah, sírio, tem 21 anos e está há 3 anos em Portugal, mais precisamente em Évora, onde estuda e se sente perfeitamente integrado. A guerra no seu país e o facto de se ter visto na situação de ter que sair da Síria em busca de uma nova vida, mudou-o muito. “A guerra muda-nos muito. Ficamos a pensar de forma diferente”, revelou. Se antes não se via como um “ativista” pelos direitos humanos, hoje é essa faceta que melhor o carateriza. Porque “há que alertar e fazer alguma coisa pelo mundo, pela humanidade”.
 
"É um novo começo, uma nova vida"
“ A sociedade ocidental terá que olhar para o resto do mundo como para elas próprias”, sublinha Diaby Abdourahamane, refugiado da Costa de Marfim.  Passou por muito, mas hoje vive uma nova vida em Portugal. "É um novo começo, uma nova vida", que embora não apague da memória a vida que se perdeu, ajuda ao processo de recuperação.

 

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Correio da Manhã

SAPO24 com LUSA


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