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UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP
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TIC nas Escolas

Em Janeiro de 2006 todas as escolas públicas do 1º ao 12º ano ficaram ligadas em banda larga à Internet, com excepção de um pequeno número das que iam deixar funcionar no verão de 2006. Um ano antes apenas 18% estavam ligadas em banda larga.

Foi, assim, possível recuperar o atraso acumulado depois de Portugal ter sido um dos primeiros países a ligar todas as escolas à Internet por RDIS em 2001 e ter assegurado a ligação de todas as escolas do 5º ao 12º ano durante 1997. Nesse mesmo ano, Portugal tornou-se num dos primeiros países a integrar as escolas na rede computacional de investigação e do ensino superior, ao constituir a RCTS – Rede Ciência Tecnologia e Sociedade com o objectivo de assegurar uma rede integrada de investigação e educação.

A ligação das escolas à Internet foi mantida pela FCCN – Fundação para a Computação Científica Nacional, sendo os custos envolvidos suportados pela UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP para as escolas do 1º ciclo do ensino básico e pelo Ministério da Educação para as outras escolas.

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No início de 2002 tinha sido aprovado um programa – Internet@EB1 – coordenado pela FCCN – Fundação para a Computação Científica Nacional, para envolver Escolas Superiores de Educação dos institutos politécnicos em actividades realizadas nas escolas do 1º ciclo do ensino básico com o objectivo de promover e facilitar a utilização da Internet para fins educativos nessas escolas e promover a formação de professores em situações educativas concretas. Entre outros aspectos, no âmbito deste programa foram concedidos mais de 160 mil diplomas de competências básicas em Tecnologias de Informação e preparadas páginas na Internet de mais de 7.500 escolas. Em 2005/06, este programa deu lugar a um outro – CBTIC@EB1 – no âmbito da CRIE - Equipa de Missão Computadores, Redes e Internet na Escola, agora abrangendo actividades mais amplas em TIC e a integração das actividades nas várias áreas curriculares do 1º ciclo. Este programa foi financiado pelo Programa Operacional Sociedade do Conhecimento que contava com o apoio orçamental e administrativo da UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP. Houve mais de 11.000 actividades dirigidas à construção de portfolios electrónicos, 11.600 à construção de páginas da escola na Internet, 5.400 a projectos em colaboração. Apenas no ano lectivo 2005/06, o programa envolveu 18 instituições do Ensino Superior, 18 centros de recursos virtuais, 6.583 escolas (89% de todas as escolas do 1º ciclo), 17.417 professores, 967 monitores, 175.111 alunos, 27.517 visitas a escolas com uma duração conjunta de cerca de 137.000 horas, tendo sido atribuídos no seu âmbito mais de 71.274 diplomas de competências básicas em Tecnologias de Informação, dos quais mais de ¾ a alunos do 4º ano de escolaridade, mas também 2.207 a professores.

Também em 2005/06, a CRIE promoveu a formação de formadores de professores em TIC, envolvendo 573 participantes, 228 entidades formadoras, 34 acções de formação, 18 Centros de Competência em TIC com plataforma colaborativa Moodle, e também promoveu a formação de 15.109 professores, em 175 projectos, e a disseminação da utilização de plataformas colaborativas Moodle a 2.094 professores. Também foram apetrechadas 1.309 salas de TIC com 19.635 computadores, em 1.159 escolas, e foi promovido um concurso de produção de conteúdos educativos em formato digital que levou à aprovação de 256 projectos que se encontram em curso.

Em 2006, a iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis do Ministério da Educação reforçou 1.100 escolas com 26.000 computadores portáteis para cerca de 11.600 professores e para actividades práticas com cerca de 200 mil alunos.

Do início do ano lectivo 2005/06 para o de 2006/07 a participação no programa de Geminação Electrónica de Escolas (eTwinning) da União Europeia praticamente quadruplicou, com o número de escolas registadas a passar de 120 para 469 e o número de parcerias aprovadas a passar de 29 para 140. Por outro lado, o número de escolas certificadas para incluírem a Rede Europeia de Escolas Inovadoras (ENIS – European Network of Innovative Schools) duplicou, passando de 25 para 51.

Ainda em 2006, foi promovido pela UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, em conjunto com a CRIE e a empresa Critical Software, um projecto-piloto relativo à disponibilização e gestão de redes e serviços nas escolas, através de uma aplicação educacional denominada edgeBox que envolveu 12 escolas e 4 Centros de Competência. O objectivo do projecto-piloto foi avaliar o potencial da aplicação no ambiente escolar testando e refinando todas as características e definindo as configurações preferidas para cada situação específica. A EdgeBox permite: gestão centralizada e económica, estratégia de backup centralizada, e flexível, suporte a comunicação e colaboração, segurança de redes e aplicação de filtros, integração de redes simplificada, actualização de software facilitada, utilização reduzida de largura de banda utilizando web caching e priorização de tráfego, gestão de aprendizagem online, fácil publicação web. O instrumento inclui: router, modem ADSL, ponto de acesso sem fios, controlo de acesso de rede, serviços de segurança, suporte WiFi, gestão de QoS (Qualidade de Serviço), gateway VoIP, IP-PBX, gestão remota. Os bons resultados deste projecto levaram a que em 2008 estivessem instalados mais de 1.200 sistemas deste tipo, com o objectivo de chegar a mais de 7.000 escolas em 2010.

Este projecto contribuiu para a empresa Critical Software internacionalizar a edgeBox com a criação da empresa dedicada Critical Links que comercializou internacionalmente a aplicação educacional School 2.0 (ver education appliance enabling school 2.0: All you need to know... e Critical Links Educational Appliance), com escritórios nos EUA, Europa, África e Índia, e atingiu mais de 100.000 utilizadores.

Em Agosto de 2007, foi aprovado o Plano Tecnológico da Educação, com os objectivos seguintes:

  • Atingir uma média de 2 alunos por computador com ligação à Internet (em 2006 era 9,6 alunos por computador);
  • Equipar todas as salas de aula com videoprojector;
  • Assegurar em todas as escolas acesso à Internet a pelo menos 48 Mbps;
  • Adoptar um cartão electrónico de identificação para todos os alunos;
  • Massificar o uso de meios electrónicos de comunicação, fornecendo endereços de correio electrónico a todos os alunos e professores;
  • Assegurar que 90% dos professores e 50% dos alunos certifiquem as suas competências em TIC.

No ano lectivo 2008/2009, o número de alunos do ensino básico e secundário por computador atingiu 2,1 e por computador com ligação à Internet 2,3, quando no ano lectivo 2004/2005 estes números eram, respectivamente, 5 e 6 vezes mais elevados, o que corresponde a uma melhoria enorme desde 2004/2005.

Em Novembro de 2009, tinham sido entregues no âmbito do Plano Tecnológico da Educação às escolas públicas com 2º e 3º ciclos do ensino básico e com ensino secundário 111.486 novos computadores, 28.711 novos videoprojectores, 5.613 novos quadros interactivos.

Em Outubro de 2010, 75% das escolas públicas com 2º e 3º ciclos do ensino básico e com ensino secundário dispunham de redes de área local com e sem fios, com acesso à Internet em 100% das respectivas salas de aula/espaços lectivos.

Em Maio de 2011, 100% das escolas públicas com 2º e 3º ciclos do ensino básico e com ensino secundário dispunham de ligação à Internet em fibra óptica a pelo menos 64Mbit/s, 65% destas escolas tinham sistemas de videovigilância instalados, mais de 1.700 Recursos Educativos Digitais (RED) estavam disponíveis através do Portal das Escolas em integração com a Rede de Repositórios Educativos Europeia que permite o acesso a quase 40.000 RED, e mais de 120 blogs educativos de professores estavam publicados  no mesmo portal.

ERTE – Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas, Direcção-Geral de Recursos e Tecnologias Educativas >>

Última actualização ( 21/03/2012 )