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UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP
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Empresas - ReuniãoDe acordo com dados do 1º trimestre de 2010, 97% das empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço usam computador e 94% dispõem de acesso à Internet. Para médias empresas (50 a 249 empregados) e grandes empresas (250 ou mais empregados) estes indicadores são ambos 100%. A percentagem das empresas com 10 ou mais pessoas com ligação em banda larga à Internet é 83%, valor que sobe para 90% nas médias empresas e para 98% nas grandes empresas. Nas empresas do sector financeiro o acesso à Internet é de 100% e em banda larga 93%.

75% do conjunto das pequenas, médias e grandes empresas utiliza a Internet para interagir com o Estado. No sector financeiro, a utilização da Internet para interacção com o Estado sobe para 98%.

68% do conjunto das pequenas, médias e grandes empresas de todos os sectores (não incluiu o sector financeiro) preenchem e enviam formulários online para o Estado, o que põe Portugal no 8º lugar da UE27 neste indicador, acima da média da UE27 que é 60%.

De acordo com o relatório da Comissão Europeia sobre iniciativa i2010 para a Sociedade da Informação relativo a 2009, publicado em 17 de Maio de 2010, Portugal atingiu uma das melhores posições na UE em Negócio Electrónico e em Comércio Electrónico. Em 4 dos 6 indicadores considerados para o Negócio Electrónico (eBusiness) os valores para Portugal são significativamente superiores aos da média da UE e em 1 deles são praticamente iguais aos da média da UE (emissão/recepção de facturas electrónicas), alcançando mesmo a 2ª melhor posição em toda a UE em 1 indicador (Troca electrónica de informação com cientes/fornecedores para gestão da cadeia de valor). Também em 1 dos 3 indicadores considerados para o Comércio Electrónico em empresas o valor para Portugal é consideravelmente superior à média da UE (empresas que vendem online) e em outro dos indicadores é quase igual à média da UE (comércio electrónico como percentagem do volume total de negócios das empresas).

De acordo com o Programa de Acção Ligar Portugal (2005-2010), os projectos relativos a Empresas visam fomentar o emprego, a competitividade e a produtividade, nomeadamente estimulando:

  • O desenvolvimento económico e a criação de novos empregos pelo alargamento e diversificação do mercado associado à mobilização social para o uso das TIC, pela procura de novos serviços e conteúdos digitais pelo Estado, pela regulação competitiva dos serviços de comunicações digitais, pelo estímulo à utilização crescente de TIC pelas empresas como elemento essencial à sua competitividade;
  • A utilização crescente das TIC pelo tecido empresarial, apoiando as empresas na sua modernização, enquanto condição indispensável à sua competitividade internacional;
  • O desenvolvimento de novas empresas de base tecnológica, nomeadamente de software;
  • A criação de condições para o desenvolvimento do tele-trabalho;
  • A expansão do comércio electrónico;
  • A generalização da facturação electrónica na maioria das transacções comerciais.

Exemplos de resultados e acções a assegurar eram:

  • Aumentar o número de empregos do sector das TIC para 3% do total de emprego (representando cerca de 44000 novos empregos);
  • Aumentar a percentagem de trabalhadores que utilizam computadores ligados à Internet no emprego para pelo menos 40% (19% em 2004);
  • Estimular a formação profissional a todos os níveis e a I&D em TIC, em empresas, instituições de ensino e laboratórios de investigação, promovendo a concorrência, a emergência de mercados demonstradores e a colaboração internacional;
  • Estimular a oferta de sistemas geo-referenciados, transmitidos em banda larga, que possibilitem, nomeadamente, a gestão de informação ligada ao planeamento e ordenamento do território com a actividade turística;
  • Promover a criação de novas empresas de base tecnológica, tirando partido das oportunidades abertas pelo SIFIDE – Sistema de Incentivos Fiscais em I&D Empresarial, nomeadamente promovendo o “capital semente” em articulação com instituições financeiras de um modo que estimule o desenvolvimento de uma “rede de capital” sustentável no médio e longo prazos;
  • Viabilizar o crescimento de empresas existentes de base tecnológica, facilitando o acesso a mercados internacionais emergentes, nomeadamente nas áreas das TIC, de uma forma que promova a criação de emprego qualificado em C&T no sector privado;
  • Estimular a atracção de novos talentos para Portugal, nomeadamente para o desenvolvimento empresarial de base tecnológica, promovendo a participação da C&T na política de captação de Investimento Directo Estrangeiro intensivo em tecnologia;
  • Estimular as condições de desenvolvimento da I&D nas empresas e as parcerias entre empresas e instituições de investigação, no quadro nacional e internacional, estimulando e acompanhando a incorporação de I&D em investimentos e projectos de interesse público;
  • Rever o funcionamento das contrapartidas das grandes compras públicas introduzindo nomeadamente o princípio de que pelo menos 20% das contrapartidas devem ser aplicadas no financiamento da I&D e Inovação;
  • Estimular novos serviços de digitalização e visualização de informação e gestão documental;
  • Apoiar o desenvolvimento e a disponibilização de software livre;
  • Estimular o trabalho cooperativo e o tele-trabalho, fomentando a criação de novos conteúdos;
  • Aumentar a utilização de comércio electrónico de forma regular para pelo menos 25% da população (3% em 2004);
  • Estimular o pagamento electrónico de bens e serviços (nomeadamente através de tecnologias sem fios);
  • Garantir a generalização da factura electrónica na maioria das transacções comerciais, obrigando-se o Estado a adoptar a prática da facturação electrónica até final de 2006.

Última actualização (11/07/2011)