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Dados de Inquéritos sobre a Sociedade da Informação em Portugal 2009

 - 12/08/2010

Logotipo do Observatório da Sociedade da Informação e do ConhecimentoA compilação de dados de 2009 sobre a Sociedade da Informação em Portugal ((i) Comunicações Electrónicas, (ii) População e TIC, (iii) Administração Pública Electrónica, (iv) Educação e Formação em TIC, (v) TIC nos Hospitais, (vi) As TIC nas Empresas, (vii) As TIC nos Estabelecimentos Hoteleiros) permite ter uma perspectiva muito completa sobre a situação da Sociedade da Informação em Portugal em 2009 e a sua evolução nos últimos anos. Estes dados são obtidos em vários inquéritos da responsabilidade de entidades públicas, a maioria de periodicidade anual, cuja publicação anual integrada foi iniciada no final de 2006. Os dados publicados incluem séries cronológicas desde o início da fase sistemática dos respectivos inquéritos até 2009, com excepção dos inquéritos relativos a Hospitais e a Estabelecimentos Hoteleiros cujos últimos dados são de 2008 por serem inquéritos que se realizam de dois em dois anos, e também incluem benchmarkings de vários indicadores no âmbito da União Europeia baseados em dados do EUROSTAT. Inclui-se a seguir, nesta notícia, um resumo dos principais resultados.

Os dados incluem os Resultados dos Inquéritos sobre as TIC na Administração Pública 2009 obtidos em três inquéritos realizados pela UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP de Julho a Outubro de 2009, nomeadamente sobre a utilização das TIC na Administração Pública Central, na Administração Pública Regional, e nas Câmaras Municipais. Incluem, também, os resultados dos inquéritos realizados em 2009 em colaboração entre o INE – Instituto Nacional de Estatística e a UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP à utilização das TIC pelas famílias, à utilização das TIC nas empresas, ambos relativos ao 1º trimestre de 2009 e dos quais já foram publicadas sínteses parciais pelo INE, embora esta seja a primeira publicação global dos dados destes inquéritos. Incluem-se, ainda, dados sobre comunicações electrónicas obtidos pela ANACOM, relativos ao 4º trimestre de 2009, e dados sobre formação em TIC no ensino superior obtidos em 2009 pelo GPEARI do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Destacam-se os dados seguintes:

  1. Relativamente às Famílias e aos indivíduos:
    • 40% dos agregados familiares possuem computadores portáteis, mais do triplo de 2005 e o dobro de dois anos antes, uma óbvia consequência positiva dos programas governamentais de apoio à aquisição de computadores portáteis para estudantes.
    • 46% dos agregados familiares dispõem de ligações em banda larga à Internet, 34% mais do dobro de 2005.
    • 93%, 87% e 30% das pessoas (de 16 a 74 anos) com, respectivamente, educação superior, secundária, e de 9º ano ou inferior, utilizam Internet. Portugal ocupa nestes indicadores, respectivamente o 11º, 6º e 21º lugar na UE27. Os valores destes indicadores para Portugal são superiores às médias da União Europeia (UE) para pessoas com educação superior e com educação secundária, as quais são 91% e 71%, respectivamente, neste último caso com uma grande diferença. A percentagem de utilizadores da Internet nas pessoas sem educação secundária completa é baixa (30%) mas aumentou 84% desde 2005, com aumentos especialmente elevados nos grupos de idades dos 55 aos 74 anos em que excedeu em 60% o triplo de 2005, e dos 25 aos 54 anos em que excedeu em 26% o dobro de 2005.
    • 95%, 91% e 36% das pessoas (de 16 a 74 anos) com, respectivamente, educação superior, secundária, e de 9º ano ou inferior, utilizam computador. Portugal ocupa nestes indicadores, respectivamente o 9º, 4º e 21º lugar na UE27, nas pessoas com educação secundária apenas abaixo da Holanda, Luxemburgo, Suécia, e com o mesmo resultado que a França. Os valores destes indicadores para Portugal são superiores às médias da União Europeia (UE) para pessoas com educação superior e com educação secundária, dado que estas médias são 92% e 75%, respectivamente, neste último caso com uma grande diferença. A percentagem de utilizadores de computador nas pessoas sem educação secundária completa aumentou 48% desde 2005.
    • 97% e 99% dos estudantes usam, respectivamente, Internet e computador, valores superiores às médias da União Europeia, as quais são 96% e 97%, respectivamente. São resultados de uma eficaz introdução da Internet e de computadores nas escolas, depois de Portugal ter sido em 2001 um dos países pioneiros na Europa na ligação de todas as escolas à Internet, assim como no início de 2006 foi um dos países pioneiros na Europa na ligação de todas as escolas públicas em banda larga.
    • 72% das pessoas que utilizam a Internet declaram utilizá-la todos os dias ou quase todos os dias, mais 22% do que em 2005.
    • As actividades realizadas na Internet indicadas por mais utilizadores são as de pesquisa de informação sobre bens e serviços (87%), de comunicação, interacção e colocação de conteúdos – correio electrónico (86%), chats, Messenger, foruns e semelhantes (45%) –, de consulta da Internet com o propósito de aprender (83%), de pesquisa de informação sobre saúde (61%), de procura de informação sobre educação ou formação (59%), de download/leitura de jornais/revistas (59%), de download de jogos, imagens ou música (44%), de audição/visão de rádio/TV (42%), de obtenção de informações de organismos da Administração Pública (39%), de download de software (39%).
    • Os maiores aumentos da utilização da Internet de 2005 para 2009 observaram-se em: telefonar/contactar por videoconferência (duas vezes e meia o valor de 2005), desenvolvimento de blogs (dobro de 2005), pesquisa de informações sobre a saúde (dobro de 2005).
    • 70% das pessoas utilizam o Multibanco. As transacções de comércio electrónico pelo Multibanco realizadas por estas pessoas incluíram carregamentos de telemóvel com saldo (83%) e compras de bilhetes para espectáculos e transportes (18%). 31% das pessoas que fazem transacções de comércio electrónico em páginas da Internet pagam encomendas através do Multibanco. 76% dos utilizadores de Multibanco realizam por este meio vários outros tipos de pagamentos: de serviços de fornecimento de água, luz, telefone, TVcabo, etc., de compras de bens e serviços, de impostos, prestações para segurança social, multas, etc. ao Estado.
    • 63% das pessoas realizam comércio electrónico através de Multibanco, páginas da Internet ou sistemas de identificação por rádio frequência e 60% através de Multibanco ou páginas da Internet. O comércio electrónico realizado através do Multibanco (por mais de 58% dos indivíduos e mais de 83% dos utilizadores do Multibanco) excede largamente as encomendas através de páginas na Internet. Na verdade, estas são realizadas por apenas 10% dos indivíduos mesmo excedendo em 64% o dobro do valor de 2005, e embora 40% dos indivíduos (87% dos utilizadores da Internet) pesquisem informações sobre bens e serviços na Internet.
  2. Relativamente à Educação e Formação em TIC
    • Todas as escolas públicas do ensino básico e secundário estão ligadas à Internet em banda larga desde 2006.
    • O número de computadores ligados à Internet nos estabelecimentos de ensino mais do que septuplicou de 2004/2005 para 2008/2009. As escolas tinham em 2008/2009 cerca do dobro de computadores desktop e 18 vezes mais computadores portáteis do que apenas dois anos antes, em 2006/2007.
    • Em 2008/2009 o número de alunos por computador ligado à Internet no conjunto das escolas do ensino básico e secundário foi 2,3, tendo decrescido para menos de 1/7 do que era em 2004/2005, quando o número de alunos por computador com ligação à Internet era 16,1. Esta evolução positiva é ainda mais acentuada no ensino público, em que de 2004/2005 para 2008/2009 o número de alunos por computador com ligação à Internet passou de 18,2 para 2,2, isto é decresceu para menos de 1/8 do que era em 2004/2005. A situação é agora melhor no ensino público do que no privado, quando em 2004/2005 o privado tinha mais do dobro de computadores por aluno.
    • O número de alunos inscritos pela 1ª vez no ensino superior em cursos de TIC aumentou 55% de 2005/2006 para 2008/2009. A partir de 2005/2006 tem crescido anualmente, invertendo a tendência fortemente decrescente que se tinha verificado de 2002/2003 a 2005/2006 quando chegou a ser 20% menor do que em 2002/2003.
  3. Relativamente às Comunicações Electrónicas
    • A penetração do Serviço Telefónico Móvel na população é 150%.
    • No 4º trimestre de 2009, a penetração do acesso à Internet em banda larga na população atingiu 54% (mais do sêxtuplo do final de 2004), 19% em acessos fixos (mais do dobro do final de 2004) e 36% em acessos móveis (cerca de 36 vezes maior do que no final de 2005). O aumento de clientes de banda larga móvel explodiu de 2005 para 2009.
    • Em penetração de banda larga fixa na população na UE27, Portugal é o 3º país em ligações maiores ou iguais a 10 Mbps (11%), a seguir apenas da Dinamarca (13%) e da Bélgica (12%), e com quase o dobro da média da UE (6%).
    • Em penetração de banda larga móvel na população relativa a serviços dedicados a dados (placas, modems, chaves), Portugal é o 2º país da UE27 (com 16%), a seguir apenas da Finlândia (com 17%), e com mais do triplo da média da UE (5%).
    • O acesso a serviços de subscrição de TV digital por cabo, satélite ou fibra óptica é uma nova realidade, com 23% de penetração nos agregados familiares, quase o triplo do que era dois anos antes e ultrapassando a penetração da TV analógica por cabo.
  4. Quanto à utilização de TIC pelas pequenas, médias e grandes empresas, excluindo o sector financeiro, salienta-se:
    • 95% das empresas usam computadores, valor que é 100% para as médias e as grandes empresas.
    • 93% das empresas têm acesso à Internet, e 82% em banda larga (crescimento de 23% desde 2005). Estes números sobem, respectivamente, para 99% e 88% para médias empresas, e para 100% e 98% para grandes empresas. O crescimento desde 2005 foi particularmente elevado para pequenas empresas (35%).
    • O crescimento das empresas com ligações em banda larga foi particularmente elevado nos sectores de Construção e de Indústrias Transformadoras, com crescimentos desde 2005 de 85% e 51%, respectivamente.
    • 57% das empresas têm redes electrónicas internas (mais 58% do que em 2005), e 31% têm redes sem fios (mais do triplo de 2005).
    • 47% das empresas tem presença na Internet; mais 27% do que em 2005.
    • 31% das empresas usa a Internet para actividades de educação e/ou formação; o dobro de 2005.
    • 75% das empresas utilizam a Internet para interagirem com o Estado, o que corresponde a um aumento de 32% desde 2005, e coloca Portugal acima da média da UE27 (70%).
    • 69% das empresas preenchem e enviam formulários online para o Estado. Portugal está no 5º lugar da UE27 neste indicador, muito acima da média da UE27 (54%).
    • 55% das empresas tratam pelo menos um processo administrativo com o Estado online. Portugal está no 7º lugar da UE27 neste indicador, muito acima da média da UE27 (42%).
    • 17% das empresas apresentam propostas online em concursos de compras públicas (e-Tendering). Portugal está no 3º lugar da UE27 neste indicador, muito acima da média da UE27 (11%).
    • 28% das empresas utilizam a Internet ou outras redes electrónicas para efectuarem e/ou receberem encomendas. O valor para as médias e grandes empresas que utilizam a Internet ou outras redes electrónicas para efectuarem e/ou receberem encomendas sobe para 35% e 58%, respectivamente.
    • Portugal está no 9º lugar da UE27 nas empresas que receberam encomendas online (15%), mais 67% do que em 2005 e acima da média da UE27 (11%). Para pequenas empresas (14%) está mesmo 40% acima da média da UE27 (10%).
    • Portugal está particularmente desenvolvido em aspectos de negócio electrónico (e-Business), nomeadamente pela adopção de sistemas de partilha ou troca automática de dados electrónicos:
      • 2º lugar (30%) na UE27 nas empresas cujos processos de negócio estão automaticamente ligados aos de fornecedores ou clientes, aproximadamente o dobro da média da UE27 (15%);
      • 3º lugar (43%) na UE27 nas empresas que partilham informação electrónica sobre compras com software utilizado para uma função interna, muito acima da média da UE27 (31%);
      • 3º lugar (21%) na UE27 nas empresas que utilizam aplicações informáticas para os trabalhadores acederem a serviços de gestão de recursos humanos, aproximadamente o dobro da média da UE27 (11%);
      • 7º lugar (54%) na UE27 nas empresas que partilham informação electrónica sobre vendas ou compras com software utilizado para uma função interna, muito acima da média da UE27 (40%);
      • 8º lugar (32%) na UE27 nas empresas que usam troca automática de dados com clientes ou fornecedores, muito acima da média da UE27 (25%).

    É de notar que em 2009 o universo das actividades económicas das empresas consideradas foi alargado, nomeadamente com a inclusão, entre outras, das empresas de restauração, as quais têm níveis de informatização relativamente baixos, pelo que os indicadores gerais para 2009 não são estritamente comparáveis com os de anos anteriores dado que seriam mais elevados se não tivesse havido esse alargamento.

  5. No que respeita a empresas do sector financeiro, destaca-se:
    • 100% das empresas do sector financeiro utilizam computadores e Internet, e 93% têm ligações à Internet em banda larga (eram 89% em 2005).
    • 100% das empresas do sector financeiro têm presença na Internet, o dobro do que em 2005.
    • 97% das empresas utilizam a Internet para interagirem com o Estado (eram 86% em 2005).
  6. Quanto a micro-empresas (empresas com menos de 10 trabalhadores) é de salientar os crescimentos seguintes de 2005 para 2009:
    • Crescimento de 33% nas micro-empresas com ligação à Internet (agora 52% do total).
    • Crescimento de 64% nas micro-empresas com ligações em banda larga (agora 41% do total).
    • Crescimento de 71% nas micro-empresas que utilizam a Internet para interagirem com o Estado (agora 36% do total).
    • Crescimento de 78% nas micro-empresas com presença na Internet (agora 16% do total).
    • Crescimento de 50% nas micro-empresas que utilizam a Internet ou outras redes electrónicas para efectuarem e/ou receberem encomendas de bens e/ou serviços (agora 12% do total).

    É de notar que em 2009 o universo das actividades económicas das empresas consideradas foi alargado, nomeadamente com a inclusão, entre outras, das empresas de restauração, as quais têm níveis de informatização relativamente baixos, pelo que os indicadores gerais para 2009 não são estritamente comparáveis com os de anos anteriores dado que seriam mais elevados se não tivesse havido esse alargamento.

  7. Relativamente à Administração Pública Central
    • Todos os Organismos da Administração Pública Central dispõem de ligações à Internet, 94% em banda larga, e 83% com larguras de banda superiores ou iguais a 2 Mbp/s (mais do dobro do que em 2005).
    • Nas actividades desenvolvidas na Internet pelos Organismos da Administração Pública Central, tiveram aumentos particularmente elevados desde 2005 as seguintes:
      • Actividades em Cooperação ou Partilha de Recursos (sextuplicou, agora 30% dos organismos);
      • Consulta de Catálogos de Aprovisionamento (quintuplicou, agora 84% dos organismos);
      • Comunicação Externa com Empresas (mais do que triplicou, agora 85% dos organismos);
      • Comunicação Externa com Cidadãos (quase triplicou, agora 77% dos organismos);
      • Comunicação Externa com Outros Organismos (2,5 vezes maior, agora 88% dos organismos).
    • 52% dos Organismos da Administração Pública Central utilizaram comércio electrónico para efectuar encomendas (mais do dobro de 2005).
    • 34% dos Organismos da Administração Pública Central dispõem e utilizam equipamento de videoconferência (quase o triplo de 2005).
    • 36%, 36% e 48% dos Organismos da Administração Pública Central usam software de código aberto para, respectivamente, sistemas operativos, servidores de Internet e outros tipos de aplicações.
    • Na área da segurança informática, verificou-se de 2005 para 2009 um aumento de 65% na utilização de servidores seguros, de 52% na utilização de filtros anti-spam, e de 50% em assegurar cópias de segurança dos sistemas de informação em locais exteriores, o que levou a percentagem de Organismos da Administração Pública Central com estes serviços a atingir, respectivamente, 66%, 93% e 51%.
  8. Relativamente à Administração Pública Regional
    • Todos os Organismos da Administração Pública Regional dispõem de ligação à Internet. Os organismos das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores com ligações em banda larga são, respectivamente, 82% e 76%, e com velocidades superiores ou iguais a 2 Mbp/s são, respectivamente, 62% e 40%, triplicando e mais do que octuplicando, respectivamente, em relação a 2005.
    • Nas actividades desenvolvidas na Internet pelos Organismos da Administração Pública Regional, tiveram aumentos particularmente elevados de 2005 para 2009 as seguintes:
      • Consulta de Catálogos de Aprovisionamento (mais que quadruplicou na Madeira e decuplicou nos Açores, agora em 49% e 50% dos organismos, respectivamente);
      • Actividades em Cooperação ou Partilha de Recursos (quase quintuplicou, agora em 24% dos organismos em ambas as regiões);
      • Comunicação Externa com Cidadãos (mais de três vezes e meia maior do que em 2005, agora 74% nos Açores e 76% na Madeira);
      • Comunicação Externa com Empresas (mais de três vezes e meia maior do que em 2005, 78% dos organismos na Madeira e 92% nos Açores).
    • As encomendas através da Internet são efectuadas por 9% dos organismos da Madeira e por 29% dos Açores, respectivamente semelhante e mais 38% do que em 2005.
    • A utilização de software de código aberto para os sistemas operativos, para os servidores de Internet e para outro tipo de aplicações é, respectivamente, de 13%, 11% e 21% nos Açores, e 24%, 24% e 35% na Madeira.
  9. Relativamente às Câmaras Municipais
    • 98% das Câmaras Municipais dispõem de ligação em banda larga à Internet, 85% com larguras de banda superiores ou iguais a 2 Mbp/s, mais do dobro que em 2005.
    • Nas Câmaras Municipais, a Internet é fundamentalmente utilizada para actividades de pesquisa e de comunicação: procura e recolha de informação/documentação (98%), correio electrónico (97%), troca electrónica de ficheiros (96%), comunicação externa com outros municípios, juntas de freguesia e organismos da AP Central (82%), acesso a bases de dados (82%), interface com o cidadão (72%).
    • As actividades realizadas através da Internet que mais cresceram nas Câmaras Municipais foram: Compras Electrónicas (mais de três vezes e meia superior a 2005, agora em 50% das Câmaras); Venda de Bens e Serviços (dobro de 2005, agora em 25% das Câmaras).
    • Os principais serviços disponibilizados em sítios de Câmaras Municipais na Internet são: download e impressão de formulários (90%, mais 29% do que em 2005); correio electrónico (82%); consulta pública pela Internet (65%, mais 81% do que em 2005); subscrição de newsletters na Internet (60%, mais 88% do que em 2005); inquéritos aos cidadãos pela Internet (39%, mais 50% do que em 2005); preenchimento e submissão de formulários online (37%, com um aumento de 76% desde 2005); acompanhamento de processos de obras particulares (29%); pedidos de recolha de lixo e limpeza de ruas (26%); fóruns de discussão entre o executivo camarário e os cidadãos (14%, mais 40% do que em 2005).
    • Respectivamente 50%, 39% e 58% das Câmaras Municipais usa software de código aberto para os sistemas operativos, para os servidores de Internet e para outro tipo de aplicações.
  10. Quanto aos Hospitais, os últimos dados reportam-se a 2008 e foram comentados na notícia Novos Dados de Inquéritos sobre a Sociedade da Informação em Portugal 2008  - 09/02/2009.

  11. Relativamente aos Estabelecimentos Hoteleiros, os últimos dados também se reportam a 2008 e foram comentados na notícia Elevada Utilização de Computadores e da Internet nos Estabelecimentos Hoteleiros Portugueses  - 15/06/2009.
Última actualização ( 19/08/2011 )