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Portugal Progrediu Decisivamente em e-Ciência e Integra o Grupo dos Países Mais Avançados na UE

 - 05/07/2011

Logotipo do Observatório da Sociedade da Informação e do ConhecimentoForam publicados na Internet dados sobre e-Ciência, ou seja sobre os instrumentos de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) ao serviço da investigação científica, incluindo informações sobre infraestruturas, conteúdos e computação distribuída (ver
e-Ciência: As TIC na Investigação Científica).

Observa-se que a e-Ciência é a área de aplicação das TIC em que se verificaram progressos mais acentuados nos últimos cinco anos, os quais levaram Portugal a integrar o grupo dos países da União Europeia (UE) mais adiantados nesta área.

Destacam-se os dados seguintes:

  1. Infraestruturas
    • A conectividade internacional fornecida pela RCTS – Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade no final de 2010 era 20 Gbit/s (17 vezes a do final de 2005, quando era 1,2 Gbits/s).
    • 86% do sistema nacional do ensino superior estava coberto pela RCTS no final de 2009 (dimensão das instituições quantificada pelo número de alunos inscritos; os dados para 2010 aguardam a publicação pelo GPEARI do número de alunos inscritos nas instituições do ensino superior em 2010/2011). A cobertura era de 100% para o ensino superior público (aumento de 5% desde o final de 2004) e 43% para o ensino superior privado (aumento de 41% desde o final de 2004).
    • 55% do sistema nacional do ensino superior público estava coberto por fibra escura da RCTS no final de 2009, o óctuplo do final de 2004, e 62% do sistema nacional público universitário, quase o sêxtuplo do final de 2004 (dimensão das instituições quantificada pelo número de alunos inscritos; os dados para 2010 aguardam a publicação pelo GPEARI do número de alunos inscritos nas instituições do ensino superior em 2010/2011).
    • 92% do sistema nacional do ensino superior estava coberto pelo sistema nacional de autenticação Eduroam de acesso sem fios (e-U Campus Virtual) no final de 2009, mais de 13 vezes o valor do final de 2004 (dimensão das instituições quantificada pelo número de alunos inscritos; os dados para 2010 aguardam a publicação pelo GPEARI do número de alunos inscritos nas instituições do ensino superior em 2010/2011). A cobertura era de 100% para o ensino superior público (12,6 vezes mais do que no final de 2004) e 67% para o ensino superior privado (15,6 vezes mais do que no final de 2004).
    • 98% do sistema nacional do ensino superior público e 99% do sistema nacional público universitário estavam cobertos por serviços de Voz sobre IP (VoIP) no final de 2009, quando essa cobertura era 0% em 2007 (dimensão das instituições quantificada pelo número de alunos inscritos; os dados para 2010 aguardam a publicação pelo GPEARI do número de alunos inscritos nas instituições do ensino superior em 2010/2011).
  2. Conteúdos
    • 49.978 publicações científicas (19.201 publicações científicas periódicas, 18.363 e-books, 12.414 títulos de proceedings ou transactions) eram disponibilizados em 2010 a todas as instituições do ensino superior público pela RCTS (b-on Biblioteca do Conhecimento Online), a partir de aquisições aos principais editores científicos internacionais agregadas à escala nacional (“big deal” de âmbito nacional), mais do séptuplo de 2004.
    • Verificaram-se 5,6 milhões de downloads de artigos em texto completo de publicações científicas internacionais disponibilizadas através da b-on Biblioteca do Conhecimento Científico Online em 2010 (o dobro de 2005 e 3,3 vezes o valor de 2004).
    • 31 repositórios institucionais e 50.521 documentos estavam disponíveis através do RCAAP – Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal no final de 2010. O número de repositórios institucionais foi multiplicado por 31 e o número de documentos por mais de 80 desde o final de 2004, quando eram 1 e 626, respectivamente.
    • 55% do sistema nacional do ensino superior estava coberto por repositórios institucionais de acesso aberto no final de 2009, 13,5 vezes o valor do final de 2004 (dimensão das instituições quantificada pelo número de alunos inscritos; os dados para 2010 aguardam a publicação pelo GPEARI do número de alunos inscritos nas instituições do ensino superior em 2010/2011). A cobertura do ensino público universitário era 96%, 10,9 vezes o valor do final de 2004, a do ensino público politécnico era 27%, 67,5 vezes o valor do final de 2004, e a do ensino superior privado era 7% (foi 0% até ao final de 2008).
  3. Computação Distribuída
    • 2.093 CPU CORES e 743 TeraBytes de memória em disco eram disponibilizados no âmbito da Iniciativa Nacional Grid (INGRID) no final de 2010, respectivamente, 30 e 33,7 vezes os valores do final de 2006, quando eram, respectivamente, 70 e 22 TeraBytes.
    • 5,6 milhões de jobs e 7 milhões de tempo de CPU em HEP-SPEC 06 CPU Wall Clock Hours foram a contribuição da INGRID para o projecto Enabling Grids for E-sciencE in Europe (EGEE) / European Grid Infrastructure (EGI), respectivamente 208 e 113 vezes o que tinha sido em 2006. Portugal contribuiu com 5% em jobs e em tempo de CPU para o projecto europeu, respectivamente 252 e 103 vezes a contribuição em 2006. A EGI envolve todos os países da UE excepto a Áustria e Malta, e envolve ainda 8 países de fora da UE (Suíça, Croácia, Israel, Montenegro, Macedónia, Noruega, Sérvia, Turquia). Em população Portugal representa 2,1% do total. Observa-se que Portugal é um dos países que mais contribui em Computação Grid na Europa relativamente à população (2,5 vezes a percentagem da população), quando em 2006 a contribuição de Portugal era negligível (0,02% em jobs e 0,05% em tempo de CPU, ou seja, respectivamente 1 e 2,5 centésimos da percentagem da população).

A e-Ciência é uma das principais área de acção da UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, em cujas atribuições se incluem: a promoção do desenvolvimento tecnológico e a criação de conhecimento por entidades do sistema científico e tecnológico e por empresas, a promoção do desenvolvimento da RCTS (Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade), assegurando a sua evolução como rede integrada de apoio à investigação e ensino com os serviços necessários e a apropriada conectividade nacional e internacional, a promoção do acesso coordenado a meios de computação distribuída de elevado desempenho para apoio a actividades de investigação e ensino, a promoção da disponibilização online de literatura científica e tecnológica e de repositórios científicos, e a correspondente articulação internacional, a promoção da realização de estudos, análises estatísticas e prospectivas no âmbito da sociedade da informação e do conhecimento.

Destacam-se os dados seguintes:

  1. Infraestruturas
    • A conectividade internacional fornecida pela RCTS – Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade no final de 2010 era 20 Mbit/s (17 vezes a do final de 2005, quando era 1,2 Gbits/s).
    • 86% do sistema nacional do ensino superior estava coberto pela RCTS no final de 2009 (dimensão das instituições quantificada pelo número de alunos inscritos; os dados para 2010 aguardam a publicação pelo GPEARI do número de alunos inscritos nas instituições do ensino superior em 2010/2011). A cobertura era de 100% para o ensino superior público (aumento de 5% desde o final de 2004) e 43% para o ensino superior privado (aumento de 41% desde o final de 2004).
    • 55% do sistema nacional do ensino superior público estava coberto por fibra escura da RCTS no final de 2009, o óctuplo do final de 2004, e 62% do sistema nacional público universitário, quase o sêxtuplo do final de 2004 (dimensão das instituições quantificada pelo número de alunos inscritos; os dados para 2010 aguardam a publicação pelo GPEARI do número de alunos inscritos nas instituições do ensino superior em 2010/2011).
    • 92% do sistema nacional do ensino superior estava coberto pelo sistema nacional de autenticação Eduroam de acesso sem fios (e-U Campus Virtual) no final de 2009, mais de 13 vezes o valor do final de 2004 (dimensão das instituições quantificada pelo número de alunos inscritos; os dados para 2010 aguardam a publicação pelo GPEARI do número de alunos inscritos nas instituições do ensino superior em 2010/2011). A cobertura era de 100% para o ensino superior público (12,6 vezes mais do que no final de 2004) e 67% para o ensino superior privado (15,6 vezes mais do que no final de 2004).
    • 98% do sistema nacional do ensino superior público e 99% do sistema nacional público universitário estavam cobertos por serviços de Voz sobre IP (VoIP) no final de 2009, quando essa cobertura era 0% em 2007 (dimensão das instituições quantificada pelo número de alunos inscritos; os dados para 2010 aguardam a publicação pelo GPEARI do número de alunos inscritos nas instituições do ensino superior em 2010/2011).
  2. Conteúdos
    • 49.978 publicações científicas (19.201 publicações científicas periódicas, 18.363 e-books, 12.414 títulos de proceedings ou transactions) eram disponibilizados em 2010 a todas as instituições do ensino superior público pela RCTS (b-on Biblioteca do Conhecimento Online), a partir de aquisições aos principais editores científicos internacionais agregadas à escala nacional (“big deal” de âmbito nacional), mais do séptuplo de 2004.
    • Verificaram-se 5,6 milhões de downloads de artigos em texto completo de publicações científicas internacionais disponibilizadas através da b-on Biblioteca do Conhecimento Científico Online em 2010 (o dobro de 2005 e 3,3 vezes o valor de 2004).
    • 31 repositórios institucionais e 50.521 documentos estavam disponíveis através do RCAAP – Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal no final de 2010. O número de repositórios institucionais foi multiplicado por 31 e o número de documentos por mais de 80 desde o final de 2004, quando eram 1 e 626, respectivamente.
    • 55% do sistema nacional do ensino superior estava coberto por repositórios institucionais de acesso aberto no final de 2009, 13,5 vezes o valor do final de 2004 (dimensão das instituições quantificada pelo número de alunos inscritos; os dados para 2010 aguardam a publicação pelo GPEARI do número de alunos inscritos nas instituições do ensino superior em 2010/2011). A cobertura do ensino público universitário era 96%, 10,9 vezes o valor do final de 2004, a do ensino público politécnico era 27%, 67,5 vezes o valor do final de 2004, e a do ensino superior privado era 7% (foi 0% até ao final de 2008).
  3. Computação Distribuída
    • 2.093 CPU CORES e 743 TeraBytes de memória em disco eram disponibilizados no âmbito da Iniciativa Nacional Grid (INGRID) no final de 2010, respectivamente, 30 e 33,7 vezes os valores do final de 2006, quando eram, respectivamente, 70 e 22 TeraBytes.
    • 5,6 milhões de jobs e 7 milhões de tempo de CPU em HEP-SPEC 06 CPU Wall Clock Hours foram a contribuição da INGRID para o projecto Enabling Grids for E-sciencE in Europe (EGEE) / European Grid Infrastructure (EGI), respectivamente 208 e 113 vezes o que tinha sido em 2006. Portugal contribuiu com 5% em jobs e em tempo de CPU para o projecto europeu, respectivamente 252 e 103 vezes a contribuição em 2006. A EGI envolve todos os países da UE excepto a Áustria e Malta, e envolve ainda 8 países de fora da UE (Suíça, Croácia, Israel, Montenegro, Macedónia, Noruega, Sérvia, Turquia). Em população Portugal representa 2,1% do total. Observa-se que Portugal é um dos países que mais contribui em Computação Grid na Europa relativamente à população (2,5 vezes a percentagem da população), quando em 2006 a contribuição de Portugal era negligível (0,02% em jobs e 0,05% em tempo de CPU, ou seja, respectivamente 1 e 2,5 centésimos da percentagem da população).

A e-Ciência é uma das principais área de acção da UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP,  em cujas atribuições se incluem: a promoção do desenvolvimento tecnológico e a criação de conhecimento por entidades do sistema científico e tecnológico e por empresas, a promoção do desenvolvimento da RCTS (Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade), assegurando a sua evolução como rede integrada de apoio à investigação e ensino com os serviços necessários e a apropriada conectividade nacional e internacional, a promoção do acesso coordenado a meios de computação distribuída de elevado desempenho para apoio a actividades de investigação e ensino, a promoção da disponibilização online de literatura científica e tecnológica e de repositórios científicos, e a correspondente articulação internacional, a promoção da realização de estudos, análises estatísticas e prospectivas no âmbito da sociedade da informação e do conhecimento.

Última actualização ( 26/07/2011 )