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Eleitores definem voto electrónico como fácil e conveniente

 - 01/03/2005

O projecto Voto Electrónico, desenvolvido pela UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento e pelo STAPE (Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral), obteve um grande apoio dos eleitores, quer na vertente presencial, quer na vertente pela Internet. Praticamente todas pessoas que experimentaram as novas formas de votar ficaram satisfeitas com a experiência e estariam dispostas a votar desta forma em futuras eleições.

Voto Electrónico Não Presencial

Novidades e conclusões da Experiência de 2005

  • As eleições legislativas realizadas em Fevereiro de 2005 foram palco da primeira experiência em Portugal do voto electrónico não presencial pela Internet, dirigida aos portugueses espalhados no Mundo.
  • Apesar do reduzido intervalo de tempo em que a urna electrónica esteve disponível (cerca de uma semana), face à disponibilidade da urna vinculativa (cerca de um mês), esta experiência registou 4.367 participantes (2.881 eleitores do círculo eleitoral da Europa e 1.486 de fora da Europa) provenientes de 38 países, representando aproximadamente 12% dos votos oficiais recebidos dos eleitores portugueses residentes no estrangeiro.
  • Participaram nesta experiência portugueses residentes em países tão diferentes como a Namíbia, Suécia, Paquistão, Senegal, Estados Unidos da América ou Israel.
  • Dos 4.367 participantes nesta experiência, 91,5% respondeu ao inquérito, sendo que 99,17% gostaram desta forma de votação e 98,32% estariam dispostos a votar desta forma em futuras eleições.
  • Em relação à usabilidade deste novo processo, 98,08% dos inquiridos consideram esta nova forma de votar simples/fácil e 98,91% rápida.
  • No que diz respeito à segurança deste novo processo de voto, 57,80% dos inquiridos consideram seguro, 7,89% não consideram segura e 34,31% não sabe ou não responde.
  • Dos eleitores que responderam que não consideram esta forma de votar segura, apurou-se que os factores que mais preocupam os inquiridos são a garantia de que o sistema resiste a ataques de piratas informáticos (38,1%), garantia do direito ao voto secreto (30,1%), garantia de que é de facto o eleitor a exercer o seu direito de voto (29,1%) e a garantia de que o voto atribuído não é posteriormente alterado (28,5%).
  • 73,26% dos participantes considera que o nível de abstenção eleitoral da comunidade portuguesa residente no estrangeiro diminuiria através da implementação deste sistema de voto.
    Na primeira experiência de voto electrónico por Internet em Portugal, os eleitores dos dois círculos de eleitores internacionais (Europa com cerca de 76 mil eleitores e Fora da Europa com cerca de 72 mil eleitores) receberam em suas casas um código de utilizador que, juntamente com o número de eleitor dava acesso à plataforma web de votação onde os cidadãos podiam exercer, não vinculativamente, o seu direito de voto. Cada voto foi depositado numa base de dados certificada digitalmente. A Chave pública de desencriptação foi repartida pela Comissão Nacional de Eleições e pela Comissão Nacional de Protecção de Dados. Só com a junção destes dois organismos será possível abrir os votos.

Voto Electrónico Presencial

Novidades e conclusões da Experiência de 2005

  • Disponibilização de equipamento periférico adequado a cidadãos com necessidades especiais, permitindo-lhes votar sozinhos e confortavelmente.
  • Emissão de registo do voto em papel, permitindo uma maior transparência perante o eleitor e facilitando a verificabilidade do mesmo por não-especialistas em informática.
  • O sistema em experiência permitirá uma mobilidade dos eleitores, dando a possibilidade aos cidadãos de votarem em qualquer mesa de voto no território nacional, contribuindo assim para uma diminuição da abstenção.
  • 99% dos eleitores que participaram no projecto deste ano e responderam ao inquérito gostaram da experiência do voto electrónico e 97,8% revelam-se dispostos a votar electronicamente em futuros actos eleitorais.
  • 98% dos participantes que responderam ao inquérito consideram o sistema simples e rápido. 81% consideram que o sistema é seguro e 90% são da opinião que o voto electrónico facilita a identificação dos candidatos.
  • 63% dos eleitores inquiridos consideram que o novo sistema de voto facilita a votação por parte dos cidadãos com dificuldades motoras/visuais.
  • 86% dos inquiridos são da opinião que o sistema de voto electrónico, ao permitir a mobilidade dos eleitores, contribuirá para diminuir a abstenção eleitoral.
  • 62% dos eleitores inquiridos concordariam com a utilização da Internet para permitir o voto à distância.

 

Este ano, participaram na experiência cinco freguesias, nomeadamente: Santos o Velho - Lisboa, Conceição - Covilhã, Santa Iria da Azóia - Loures, Coração de Jesus - Lisboa  e São Sebastião da Pedreira - Lisboa.

De um total de 26.515 votantes, 33,28% participaram na experiência, o que significou um aumento relativamente à experiência de 2004 que obteve um resultado de 20%. Santa Iria da Azóia foi a freguesia que obteve o maior número de participantes com 3.885 eleitores, seguida de perto pela freguesia de Coração de Jesus, em Lisboa, com 37,56% dos 3.259 votantes a experimentarem a votação electrónica. 

NOTA: esta informação baseia-se no total de votos das Comunidades Portuguesas recebidos pelo STAPE até 28 de Fevereiro inclusive.

Last updated ( 02/03/2005 )