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Governo pode poupar mais de 3 milhões de euros nas compras electrónicas experimentais

 - 01/07/2004

O Governo pode poupar mais do que os três milhões de euros inicialmente previstos nas compras electrónicas experimentais efectuadas desde o final de 2003, afirmou hoje o responsável para esta área na Unidade de Missão Inovação e Conhecimento.

Carlos Oliveira falava aos jornalistas no final do primeiro leilão transversal - envolvendo vários ministérios -da segunda fase dos projectos-piloto do Programa Nacional das Compras Electrónicas, que pretende incentivar a Administração Pública a comprar pela Internet.

"A poupança no final dos projectos-piloto pode ser superior aos três milhões de euros previstos, se se efectuar, como se pretende, um leilão de combustíveis", afirmou o responsável.

Este é um dos três leilões transversais que estão previstos nesta segunda fase dos projectos-piloto.

Hoje foi realizada a negociação de papel de escritório, enquanto os leilões de combustíveis e produtos de higiene ainda não têm data, aguardando aprovação.

"A poupança será maior, quanto mais organismos públicos se incluir no leilão [de combustíveis]", explicou ainda Carlos Oliveira, que estima haver cerca de 50 organismos públicos a comprar combustíveis separadamente.

Até 13 Março, o Governo poupou 1,9 milhões de euros nas compras que fez durante os projectos-piloto.

O volume de compras envolvidas foi um por cento da despesa dos sete ministérios envolvidos.

O leilão de hoje envolveu 25 entidades dos Ministérios da Educação, Finanças, Justiça e Agricultura, que compraram dois lotes de papel, um para Lisboa e outro para o resto do Continente e Ilhas aos 10 fornecedores envolvidos.

A empresa Albano Alves ganhou o primeiro lote, depois de uma licitação renhida com a Jalf, e vendeu as resmas de papel ao Estado a 189,5 mil euros, que assim conseguiu gerar uma poupança de 16,52 por cento ou 37,5 mil euros.

O leilão abriu a 226,3 mil euros.

O segundo lote foi ganho pela Mundisan, que vendeu o papel a 237,7 mil euros, contra os 261 mil euros da abertura do leilão.

O Estado poupou 24 mil euros ou 9,17 por cento face ao preço mais baixo praticado pelos organismos envolvidos no leilão.

A negociação gerou assim uma poupança de 61,5 mil euros, mas a poupança total que resulta do leilão poderá ascender a 100 mil euros, admitiu o responsável da UMIC.

É que à poupança conseguida no momento da negociação acresce a poupança de cerca de 15 por cento que resulta do nivelamento de preço, ou seja, conseguir que todos os 25 organismos comprem ao preço mais baixo, explicou.

O Governo espera que o volume de poupanças geradas com o Programa Nacional de Compras Electrónicas vá crescendo ao longo do processo.

No próximo ano, prevê uma redução na despesa de 50 milhões de euros, em 2006 de 100 milhões de euros e entre 130 a 260 milhões de euros a partir de 2007.

 

Last updated ( 01/07/2004 )