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Estudantes não dispensam o computador

 - 06/04/2005

Um estudo da UMIC confirma uma ideia: O computador e a Internet são cada vez mais importantes para os estudantes portugueses.

Custou mais foi! Depois de um início algo titubeante, devido aos elevados custos e ao baixo poder de compra da população portuguesa, o computador já está presente em quase metade dos lares portugueses e é usado por cerca de 54 por cento das pessoas. Os dados constam do Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação, levado a efeito no último trimestre do ano passado por iniciativa da Unidade de Missão Inovação e Conhecimento (UMIC).

É entre os estudantes e os licenciados que o recurso às Tecnologias de Informação (TI) é mais frequente. Logo de entrada, temos que 98 por cento dos estudantes portugueses já deitam mão da informática, tanto para os seus trabalhos escolares como nos momentos de lazer. Em termos de habilitações, os principais utilizadores possuem ou frequentam cursos médios ou superiores — grupo em que a incidência atinge os 96 por cento. O valor baixa para os 87 por cento entre os que concluíram ou frequentam o 3° ciclo do ensino básico ou o ensino secundário, descendo quando as habilitações literárias passam para os níveis inferiores.

Continua a ser em casa que o computador é mais utilizado, sendo este o local privilegiado por 71 por cento dos inquiridos. Os estudantes recorrem, também, a amigos ou familiares (26%), aos computadores da escola ou da universidade (20%), a locais públicos gratuitos (16%) e a locais públicos pagos (10%).

No que à utilização da Internet diz respeito, temos que já 43 por cento dos portugueses a usam com regularidade. Uma vez mais, é entre os estudantes que a procura é maior, cifrando-se em 93 por cento da população estudantil. Destes, 83 por cento utilizam-na uma ou mais vezes por semana, o que revela um uso já razoavelmente regular e frequente.

Uma vez que 31 por cento dos lares dispõem já de acesso à Internet, é natural que seja em casa que a maior parte dos portugueses (61 por cento) a utilize; surgem, depois, a casa de amigos ou familiares (23%) e a escola ou universidade (20%).

Quanto à utilização dada à Internet, os resultados são variados. Em primeiro lugar surge o envio e recepção de mensagens de 'email' (75%). Logo a seguir aparecem os jogos 'online' e o 'download' de jogos, música e vídeos (49%). Só depois temos as actividades de estudo ou formação (47%). Como se vê, as actividades lúdicas continuam a ter um peso extremamente importante na motivação dos estudantes portugueses para navegarem na Internet.

A banda larga (19%) ultrapassou já claramente a banda estreita (11%) como modalidade de ligação preferida nos lares portugueses e a tendência é para este distanciamento ser cada vez maior. As ligações por cabo são as mais utilizadas (12%), mas, curiosamente, no segundo lugar surgem os 'modems' convencionais, utilizando linhas telefónicas analógicas - referidos por 10 por cento dos inquiridos.

A importância escolar surge em primeiro lugar entre as motivações para estar ligado à Internet (20%), mas idêntica percentagem é referida relativamente à necessidade de acompanhar o desenvolvimento tecnológico da sociedade.

Jogar pelo seguro.

Um terço dos utilizadores já teve problemas de segurança.

Do total de utilizadores de Internet, cerca de 29 por cento afirmaram já ter tido problemas relacionados com a segurança. Os principais problemas mencionados pelos inquiridos foram os vírus (87%), a recepção de 'emails' não solicitados (39%) e o assédio e as ofertas ofensivas (10%). As fraudes com cartões de crédito não são vulgares, mas, ainda assim, mereceram referência por parte de 13 dos inquiridos - correspondendo a um por cento das respostas. Apesar disso, as questões de segurança não constam entre as principais razões para que quem ainda não está ligado à Internet teime em manter essa decisão. Enquanto os custos são referidos em 41 por cento das respostas, o perigo de acesso pelas crianças a 'sites' impróprios, com dois por cento, e a segurança e a privacidade, com um por cento, surgem apenas no final da lista.

Fonte: Focus / Universitários 

Last updated ( 06/04/2005 )