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Hospitais: Públicos estão mais informatizados do que privados

 - 02/04/2005

Os hospitais públicos estão mais informatizados do que os privados e 80 por cento tem as suas consultas geridas com recurso à informática, revela um estudo divulgado hoje.

Realizado conjuntamente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pela UMIC -Agência para a Sociedade do Conhecimento, o estudo concluiu também que, apesar de 95 por cento das unidades portuguesas terem ligação à Internet, esta é mais usada para actividades de comunicação e informação do que para investigação e formação.

O Inquérito à Utilização de Tecnologias de Informação e da Comunicação dos Hospitais 2004, que abrangeu a totalidade dos hospitais nacionais e foi realizado entre Agosto e Novembro do ano passado, apurou que 67 por cento tem as consultas informatizadas, 52 por cento as cirurgias e 48 por cento o atendimento de urgência.

Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) são os que apresentam uma maior percentagem de actividades médicas informatizadas, com 80 por cento das consultas, 67 por cento das cirurgias e 63 por cento das urgências a serem realizadas com recurso ao computador.

Já o registo dos ficheiros clínicos dos doentes e as bases de dados de informação ao corpo médico e aos doentes estão informatizados em cerca de metade dos hospitais do SNS.

O estudo realça também que os hospitais gerais possuem um maior nível de informatização do que os especializados, nomeadamente ao nível das consultas, que são realizadas com recurso às tecnologias de informação em 75 por cento das unidades gerais e em 50 por cento das especializadas.

Nas unidades particulares, as consultas possuem o maior nível de informatização (51 por cento), enquanto as restantes actividades médicas registam uma informatização na ordem dos 30 por cento, com excepção das bases de dados de informação ao corpo médico, que não ultrapassa os 24 por cento.

No que toca ao recurso à Internet, o inquérito demonstrou que a maioria dos hospitais recorre a esta ferramenta para procura e recolha de informação e documentação (95 por cento), consulta de catálogos de aprovisionamento (77 por cento) e comunicação externa com outras unidades hospitalares (63,2 por cento).

A comunicação interna entre serviços hospitalares é efectuada através da Internet em 45 por cento das unidades, mas apenas 28 por cento recorre a este meio de informação na formação de recursos humanos e 25,4 por cento na investigação biomédica.

A telemedicina é efectuada através da Internet em 17,1 por cento dos hospitais portugueses, na sua maioria unidades do SNS, e o telediagnóstico e a teleconsulta são as actividades mais desenvolvidas, com 22 por cento e 16 por cento, respectivamente.

Por regiões, são os hospitais do Alentejo que, proporcionalmente, mais desenvolvem actividades de telemedicina, seguindo-se os hospitais da Região Centro.

Fonte: Agência LUSA

Last updated ( 02/04/2005 )