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Web é realidade em todas as autarquias

 - 14/01/2005

Autarquias estão todas ligadas à Web.

No último ano aumentou para o dobro o número de edilidades com acessos superiores a 512 kbps.

Autarquias estão todas ligadas à Web.

No último ano aumentou para o dobro o número de edilidades com acessos superiores a 512 kbps.

Todas s câmaras municipais do País dispõem actualmente de ligação à Internet. A conclusão surge um estudo realizado pela Unidade de Missão Inovação e Conhecimento (UMIC), através do Observatório da Sociedade da Informação e do Conhecimento (OSIC), que analisa a utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC) nas autarquias portuguesas.

Um segundo factor relevante tem a ver com o facto de ter aumentado para o dobro o número de autarquias que optaram por ligações superiores a 512 kbps. Assim sendo, este valor atinge actualmente os 59 por cento, contra 21% que preferem ainda velocidades entre os 256 kbps e os 512 kbps e 9% que têm acessos com ligação inferior a 128 kbps. Entre as razões apontadas para não dispor de Internet de banda larga, 6% indicam o seu elevado custo financeiro ou o facto de a ligação em banda estreita se revelar suficiente e 11% o facto de a relação custo/beneficio não ser compensatória. No entanto, 78% revelaram que esta tecnologia se encontra já em fase de implementação. Apesar de a Internet ser já uma realidade em todas as autarquias portuguesas, a verdade é que o respectivo acesso está longe de ser generalizado. Assim sendo, apenas 42% permitem que todos os seus funcionários naveguem na Web. Aqueles que o fazem desdobram-se por um conjunto de actividades específicas, com destaque para a procura e a recolha de informação e documentação (97% do total de respostas), para o acesso ao correio electrónico (96% do total) e para a troca electrónica de ficheiros (90% do total). Entre as actividades menos realizadas surgem a venda de produtos e serviços da câmara, que não recolhe mais de 9% das respostas, e também as compras electrónicas, que se situam na fasquia dos 10%. Face a esta realidade, a verdade é que apenas 11% das câmaras municipais realizaram em 2004 encomendas de bens e/ou serviços através da Internet. Destas, 58% efectuaram menos de 10 encomendas e 19% mais de 20.

O peso do e-comm.

No que diz respeito ao valor das compras realizadas na Web, quando comparado com o total de aquisições da edilidade, 65% referem que não chega a atingir 1%. Apenas em 3% dos casos os números variaram entre os 10 e os 25% do peso total. E quando se fala em comércio electrónico, são os bens de software e hardware que encabeçam a lista de preferências (com 68% do total), logo seguidos do economato (com 36%), da aquisição de viaturas (com 13%) e dos livros (com apenas 6%). Feitas as contas, e quando chega o momento de pagar, apenas 16% optam por realizar a respectiva liquidação online. De resto, esta é também a percentagem de pessoas que aponta para a necessidade de formar pessoal capaz de realizar encomendas via Internet. No que diz respeito à presença na Internet, 91% das câmaras municipais contam já com um website. Das que não dispõem de um, 96% referem que a página se encontra em construção. Entre os motivos que presidem à decisão de construção deste espaço, 97% apontam a melhoria na promoção do turismo e da cultura local, 96% a facilidade de divulgação de informação institucional da edilidade e 78% o estreitar de relações com os cidadãos.

A disponibilização de serviços online ocupa o último lugar da lista, mesmo assim com uns "honrosos" 49%. Face a esta realidade, o estudo dá conta de que apenas 9% das câmaras municipais inquiridas disponibilizam o preenchimento e a submissão on-line de formulários, apesar de 49% contarem já com a possibilidade de download e impressão de formulários. Garantem 74% a existência de um endereço de e-mail para a emissão de sugestões e reclamações, mas apenas 6% dispõem de uma plataforma de votações onIine. Finalmente, o visionamento de dados pessoais em bases de dados administrativas está ao alcance de muito poucos. Na verdade, apenas 4% dos inquiridos garantem dispor desta possibilidade.

Segurança na Web 

E quando se fala em Internet, fala-se necessariamente de protecção de dados. Esta matéria é motivo de preocupação para 24% das autarquias que dispõem de sistemas totalmente seguros. Por seu lado, 6% dizem ter também capacidade para garantir transacções electrónicas totalmente seguras. Os websites autárquicos são actualizados permanentemente em 68% dos casos, uma vez por mês em 13% dos casos e de 15 em 15 dias em 8% dos casos.

A preocupação em relação aos recursos humanos surge sublinhada neste estudo pelo facto de 80% das câmaras municipais terem já pessoal afecto exclusivamente às TIC e 39% considerarem que a inexistência ou a escassez de pessoal TIC tem condicionado negativamente o desenvolvimento das suas actividades. Dois terços das autarquias, ou seja, 67% do total, têm uma estratégia específica para o desenvolvimento das TIC. Entre os trabalhos em desenvolvimento, 84% dão prioridade aos serviços ao cidadão via Internet, 80% à implementação de uma política de segurança na utilização das TIC e 46% à formação e/ou certificação em tecnologia» de informação e comunicação. Uma vez mais, o último posto do ranking vai para o e-commerce, com apenas 18% do total.

Na opinião do gestor da UMIC, Diogo Vasconcelos, estes indicadores demonstram «a vontade política e a aplicação no terreno dos projectos estruturantes para as regiões». Vasconcelos aproveitou para sublinhar que a UMIC «apoia esta dinâmica de sucesso das autarquias, financiando a instalação de Internet em banda larga nas escolas do primeiro ciclo e abrindo uma linha de financiamento para equipar o pré-escolar com computadores e software». Na verdade, lembra o gestor da UMIC, as TIC permitem ao poder local «dispor de formas de simplificação da vida colectiva, de meios de qualificação das pessoas e de mecanismos para optimizar os recursos financeiros». Toma-se ainda possível passar a contar com «processos de eliminação ou atenuação das distâncias geográficas». Para o director do OSIC, Roberto Carneiro, os resultados apurados demonstram que «2004 fica na história da Sociedade da Informação como o ano da sua generalização na realidade concelhia». Uma situação devida ao facto de «se ter registado um índice de 100% de câmaras municipais ligadas à Internet».

Fonte: Semana Informática

Last updated ( 14/01/2005 )