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Cresceu 7,8 por cento o acesso mundial à Web e às tecnologias da informação

 - 27/12/2004

O acesso à Internet e às tecnologias da informação cresceu 7,8 por cento em 2003, em especial nos países subdesenvolvidos — de acordo com o relatório da Conferência da ONU para o Comércio e o Desenvolvimento (também conhecida pela sigla inglesa UNCTAD), divulgado há poucos dias. Segundo as conclusões deste relatório anual sobre o comércio electrónico e o desenvolvimento, em finais de 2003 haveria no mundo 676 milhões de utilizadores da Internet. Este número supõe que 11,8 por cento dos habitantes do mundo têm actualmente acesso a este conjunto de tecnologias e representa um aumento de 7,8 por cento em relação ao ano anterior.

Os especialistas da ONU consideram que "os países em desenvolvimento representam mais de 36 por cento da totalidade dos utilizadores da Internet no mundo", embora estejam concentrados em alguns países, como a China, a Coreia do Sul, o México e o Brasil:"Quase 75 por cento do aumento de utilizadores da Web no mundo produziu-se nos países em desenvolvimento." No entanto, precisam que "o índice de penetração [destas tecnologias] nos países em desenvolvimento, apesar da rapidez com que tem crescido, continua a ser dez vezes inferior ao do que se verifica no mundo desenvolvido".

O estudo, de 215 páginas e citado pela agência Lusa, assinala que o número de servidores da Internet no mundo cresceu 35,8 por cento entre Janeiro de 2003 e Janeiro deste ano — totalizando agora 233 milhões e tendo duplicado o ritmo de crescimento do ano anterior. Por sua vez, o número de "sites" na Internet era em Junho de 2004 superior em 23 por cento ao do ano precedente, com 51,635 milhões de registos. Os especialistas salientaram ainda que o comércio internacional de bens e serviços relacionados com as tecnologias da informação cresceu nos últimos anos a um ritmo superior ao do comércio internacional total. Os EUA e os países da União Europeia figuram à cabeça dos lugares onde se verificam mais transacções electrónicas.

Já se se considerar a América Latina, o número de utilizadores habituais da Internet situa-se entre os 44 e os 60 milhões, de acordo com o mesmo relatório. Segundo números oficiais de 2003, o Chile é o país que regista mais cibernautas, com uma média de 2375 por cada 10 mil pessoas, seguido da Costa Rica (1931), Argentina (1120), Peru (1039), México (985) e Brasil (822) —"ranking"que se explica também pelos contrastes acentuados entre os números absolutos das respectivas populações. O relatório alerta para o facto de os dados sobre a evolução do comércio e das transacções electrónicas na região serem ainda muito escassos, o que levou este organismo a proceder a uma investigação própria em cinco países latino-americanos.

Assim, em cooperação com a Fundação para o Desenvolvimento Sustentável da América Latina, a UNCTAD realizou um estudo entre centenas de pequenas e médias empresas do Chile, da Colômbia, da Costa Rica, do México e da Venezuela a fim de determinar o impacto que nelas o tem uso das tecnologias da informação. Ora este estudo concluiu que 97 por cento das empresas consultadas trabalham com computadores pessoais, 94 por cento usam a Internet e 92 por cento recorre habitualmente ao correio electrónico. Esta é a ferramenta da Web mais usada, seguida pela busca electrónica de informação (90 por cento), o uso de serviços bancários e financeiros (80 por cento), a pesquisa de mercado (54 por cento) e a comunicação com autoridades públicas (53 por cento). A UNCTAD assinala ainda que mais de metade das empresas têm o seu próprio sítio na Web e que outros 22 por cento pensam criá-lo dentro de um ou dois anos.

Fonte: Público / Computadores

Last updated ( 27/12/2004 )