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     Ecologia

Existe em Portugal alguma legislação específica sobre a utilização das tintas antivegetativas e qual o seu impacte no ambiente?
As embalagens de materiais compostos, como as do leite (cartão e folha de alumínio por dentro) são ou não recicláveis?
Li em tempos que o óleo vegetal com a devida proporção de água era um bom carburante e que poderia ser utilizado nos automóveis. Há estudos/experiências sobre o assunto?
A Lipor, depois de fazer a separação de alguns dos materiais recicláveis que se encontram no lixo, produz adubo com os restantes materiais maioritariamente orgânicos. Penso que teoricamente é uma boa solução, pois aproveita-se tudo. Mas dado o tempo das operações de transformação não poderá, mesmo após o alargamento, absorver e transformar toda a matéria prima que lhe chega (e também não haverá mercado para tanto adubo). Não sei o que faz com os excedentes, e se na prática funcionasse como descrito, acho que não haveria lugar a tanto mau cheiro emanado.

Em V.N.de Gaia existe um aterro sanitário em Sermonde - ao qual naturalmente a população se opõe (fazem-se grandes manifestações contra os aterros mas as lixeiras de geração expontânea à porta de casa poucos contestam). Embora bastante ignorante sobre o assunto, penso que é uma solução ambientalmente correcta desde que se garantam as condições de impermeabilização dos solos, pois naturalmente toda a matéria orgânica também é reciclada. Por outro lado, também me parecia possível e rentável economicamente retirar previamente alguns dos componentes do lixo (acho que
isto em Sermonde não é feito).

As minhas questões são as seguintes:
Qual a solução que faz sentido? Vantagens e inconvenientes destas soluções? É mesmo possível impermeabilizar os aterros e impedir a contaminação das águas e solos? Qual o prazo de validade de um aterro? Há tecnologias mais modernas que, além de menos poluentes, possam produzir com rentabilidade energia? Que fazer com os nossos lixos?

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