A muito despersonalizada zona de Picoas está prestes a começar a ganhar outro aspecto, com o encerramento definitivo da circulação automóvel na zona junto à fachada principal do Fórum Picoas, a partir desta terça-feira (27 de setembro). A área, incluída na intervenção em curso no Eixo Central, deverá ser transformada em área pedonal, com espaços verdes. A requalificação do espaço público na zona obriga a que, a partir de agora, o acesso automóvel à Rua Latino Coelho e Rotunda Marquês de Pombal pela lateral da Avenida Fontes Pereira de Melo seja feito pela Praça do Saldanha.
Quando a obra estiver terminada, nascerá ali a nova Praça de Picoas – incluída também no mais alargado programa Uma Praça em Cada Bairro. De acordo com a informação disponibilizada pela Câmara Municipal de Lisboa, a intervenção tem como principais objectivos a criação de mais espaço para os peões, a colocação de passeios mais confortáveis e passadeiras rebaixadas, o surgimento de mais áreas verdes e o nascimento de mais espaço para esplanadas.
Texto: Samuel Alemão
Tantas alternativas que podiam ter encontrado…agora irá acumular mais trânsito no Saldanha, as alternativas de estacionamento para moradores quase não existem (especialmente depois de uma redução de centenas de lugares) e espero que o resultado final não seja ainda pior que o do Marquês de Pombal. Obras feitas para eleições, sem respeito por quem mora e trabalha em Lisboa, e por gente que acha que plantar relva no meio da Av. República (para jogar futebol?!) é tornar a cidade mais verde…
Estas obras são feitas por respeito a quem mora em Lisboa e pretende uma cidade com mais mobilidade sustentável, mais amiga dos peões e de outras formas alternativas de mobilidade.
Urge a cidade tomar o caminho de muitas outras por essa Europa fora, criando cada vez mais restrições ao trânsito automóvel.
O Eixo Central é uma das zonas da cidade mais bem servida de transportes, não se justificando a carga automovel que tem a não ser pelo comodismo do português que acha que status é levar o carro até à beira da secretária ou à prateleira da loja hipermercado.
Tudo de acordo.. com um senão o serviço de transportes públicos tem piorado. Não basta haver um linha de metro, quando o intervalo entre as composições chega aos 10mn (na europa fora são no maximo 5mn). Não basta ter autocarros, quando eles passam (com sorte) de 20 em 20mn (na Europa de 4 em 4mn). Os transportes públicos não funcionam de acordo com as medidas pretendidas (Só daqui a 10 anos de acordo com o Medina). Conclusão o principal não etá feito, que é uma rede3 de transportes e o respectivo funcionamento ao nível de muitas cidades por essa Europa fora, que já restringiram o uso do automóvel.
uma trapalhada é o que vai ser.Há inúmeras esplanadas à volta do Saldanha.E inúmeros espaços verdes,todos por cuidar,é o cúmulo o que andam a fazer
Há muitos espaços verdes? O que existe são uns canteiros e uns bocadinhos de relva espalhados aqui e acolá. Aproveite as low cost e viaje por essa europa fora. Vá a Espanha e veja as avenidas deles.
Totalmente de acordo com os princípios, mas a realidade das obras foi muito diferente e (espero estar enganado) também serão os resultados finais. Basta ver o que fizeram ao Marquês, os índices de poluição dispararam, em linha com o aumento de tráfego que originou.
Caro Bruno Pereira, de que dados dispõe para dizer que os índices de poluição no Marquês dispararam?
O que fizeram de mal no Marquês?
Bruno Pereira o trafego tem tendencia a aumentar porque cada vez ha mais viaturas em circulação e não há mudanças de comportamento e quando há é tendencialmente para pior.
Quanto à poluição… se os donos dos diesel modernos não retirassem os filtros de particulas já isso melhorava bastante.
Para não falar nos pesados de passageiros que por lá circulam e ainda os táxis que só agora vêm aplicadas restrições de circulação de acordo com as normas europeias, e que muitas vezes nem sequer as cumprem.
Nao é plantar relva. O separador vai ter árvores que ainda não foram plantadas devido ao tempo quente de verão. A relva é apenas um complemento para não ficar terra batida.
Não foi uma obra necessária mas sim uma obra de interesses políticos !!!!
…afinal há que sustentar boys e girls partidários !!
Finalmente, finalmente!! Após décadas vai ser possível andar a pé pela Fontes Pereira de Melo sem ser preciso fazer gincanas! E atravessa-la na Praça Duque de Saldanha sem ter que fazer 4 atravessamentos!
Incrível como foi preciso esperar tanto até aparecer a coragem para acabar com as situações mais ridículas para os peões como as daquela Praça!
Desde Camões que Portugal é o país dos “Velhos do Restelo”: tudo está mal, podia-se ter feito melhor, isto não vai resultar, vai ser o caos, são sempre os “mesmos”, “querem-se encher”, mas que triste ideia, etc., etc., etc…. Santa paciência! Com espíritos destes, o melhor é estar quietinho e não fazer nada e ficar na Idade da Pedra. Enfim!…
Picoas bem precisava, a circulação a pé era um disparate.
A Câmara M. Lisboa, pode construir jardins, pode fazer ciclovias, pode alterar o transsito desta para aquela artéria, pode fazer e alterar tudo o que quiser, mas o problema irá sempre persistir, porque NÃO existe uma BOA REDE de TRANSPORTES PÚBLICOS.
Por isso o que a CML. só serve os interesses de alguns.
Nessa zona da cidade a rede de transportes é mais do que suficiente.
Diria mais: é talvez das zonas mais bem servidas em toda a cidade! Tomara a Ajuda, ou Xabregas ou a Portela terem aquela quantidade de transportes!!!
Menos carros + zonas para peões.
Menos calçada + piso confortável para todos.
Novo espaço para peões em Picoas https://t.co/xlFRTIvUTb
E era mesmo necessário abater todas as árvores existentes? Melhorar o espaço público, aumentar o número de árvores (como promete o projecto) começando por abater todas as árvores que existiam no local? Não, ainda não me convenceram da legalidade deste processo.
Fazem uma praça arborizada para as pessoas e mesmo assim há críticas. Essa avenida actualmente é uma miséria. As árvores, os passeios mais largos e a ciclovia são todos bem vindos. Assim como a torre de escritórios que estão a construir junto ao sheraton. Os lisboetas são velhos do restelo choramingas saudosistas duma cidade cheia de ruínas e abandono, empanturrados nas suas rendas eternamente congeladas.
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