Mesas, cadeiras, menus de pavimento, toldos, chapéus de sol, corta-ventos, aquecedores de fachada e de pavimento, toalhetes e toalhas de mesa. Tudo isto faz parte da nova linha estética definida para as esplanadas da Baixa pombalina, a começar a ser posta em prática durante o próximo ano. Os donos dos restaurantes, cafés e hotéis, que poderão ficar a conhecer a versão definitiva da gama numa exposição a realizar na Praça da Figueira, de 1 a 3 de dezembro, terão um período de adaptação para a sua adopção – embora o mesmo esteja ainda por definir. A iniciativa pretende ser, segundo a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, “mais um passo para a urgente requalificação do espaço público desta zona da cidade, para terminar com a sua ocupação desordenada, criando assim condições para a partilha harmoniosa entre comerciantes, moradores locais e transeuntes”.

 

A autarquia havia já divulgado, em julho passado, a nova tipologia das esplanadas, resultante da proposta do arquitecto Pedro Sottomayor, vencedora de um concurso lançado em fevereiro, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e o MUDE – Museu do Design e da Moda, Coleção Francisco Capelo. Depois disso, e ouvidas as opiniões dos empresários de hotelaria e restauração sobre o que poderia vir a ser corrigido ou adaptado, chegou-se ao modelo acabado, que será agora tornado público. O essencial da proposta vencedora, porém, mantém-se. Com base nela, os donos e os gerentes dos estabelecimentos terão toda a liberdade para escolher o fabricante a quem encomendarão o mobiliário e acessórios. Resta saber quais os prazos em que tal mudança se realizará.

 

A única certeza, para já, é que se pretende que todos adoptem a esplanada-padrão. Ninguém se compromete, todavia, com o calendário da mudança. “Este é um processo em evolução, não é um acto administrativo único. Não temos ainda, por isso, uma data definida em que se possa dizer que todos os empresários tenham de usar o modelo escolhido”, diz ao Corvo o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Miguel Coelho (PS). O autarca escusa-se mesmo a avançar com a data de início e duração do período de adaptação. No entanto, sempre vai afirmando que, “certamente, durante o próximo ano, serão já vários os estabelecimentos a usar este novo tipo de esplanadas, é essa a expectativa”. Miguel Coelho diz ter convicção que, após a exposição na Praça da Figueira, muitos serão os que começarão a fazer as suas encomendas.

 

Texto: Samuel Alemão

 

 

  • Helena Galamba
    Responder

    Concordo com a uniformização das esplanadas.

  • Carlos Maciel
    Responder

    Novas esplanadas da Baixa pombalina começam a ser colocadas em 2017 https://t.co/lJs7h2B4gl

  • José
    Responder

    JÁ VEM TARDE.
    Lisboa mais parece uma cidade, do terceiro mundo.
    JÁ agora, formação aos empregados de mesa, alguns não tem jeito nem vocação para o trabalho que estão a fazer.
    COM CERTAS ATITUDES, DE CERTOS EMPREGADOS, TURISTAS NACIONAIS E ESTRANGEIROS, vão com uma péssima ideia do pais.

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