O Mundo na Escola

Resumo do Trabalho – Colégio Conciliar de Maria Imaculada
Equipa: Neons

Vídeo: “Neons: Corujas e GPS”

O nosso vídeo responde à pergunta “O que têm em comum as corujas e o GPS?”.
Recorremos ao livro 11F física e química A, de Graça Ventura, Manuel Fiolhais, Carlos Fiolhais, João Paiva e António José Ferreira, Editora Texto e à ajuda da nossa professora, Sandra Paula. Também pesquisamos no site:
http://www.avesderapinabrasil.com/morfologia.htm
Considerámos como ideias principais:
1. O que é um GPS e como funciona?
O GPS é um sistema que tem como objetivo identificar a localização de um aparelho chamado receptor GPS.
Esta localização é calculada através de quatro satélites, utilizando a fórmula d = c × Δt a distância entre o receptor e o satélite obtém-se através da multiplicação entre a velocidade de propagação da luz no vazio ,300.000 km/s, e o intervalo de tempo entre a emissão e a receção dos sinais eletromagnéticos por parte do satélite e pelo recetor, respetivamente).
Os quatro satélites que constituem o GPS, permitem, individualmente, calcular a altitude, longitude, latitude e o tempo. O processo de funcionamento destes quatro satélites denomina-se método de triangulação. O recetor calcula a d1 a um satélite 1, o recetor calcula a d2 a um satélite 2 e calcula a d3 a um satélite 3.
2. Como se orientam as corujas?
As corujas utilizam para a sua orientação auditiva a intensidade do som e o seu tempo de chegada a cada ouvido. A intensidade do som é usada pelas corujas para determinar a altitude do alvo, e o tempo de chegada do som aos ouvidos é usado para determinar o azimute do alvo (o desvio lateral de um ponto directamente em frente da cabeça da coruja).
3. O que têm em comum as corujas com o GPS?
Verifica-se que o modo de orientação de ambos é realizado através da propagação de um fenómeno ondulatório. Contudo, os GPS’s baseiam-se na propagação de ondas eletromagnéticas, neste caso, a luz. Já as corujas, servem-se da propagação de ondas mecânicas, mais especificamente, o som.
Em qualquer um dos processos de orientação há um “cálculo” da localização, no espaço e no tempo, de um alvo.
Quanto à variável tempo, no caso das corujas, este é avaliado no trajeto do som desde a presa ao predador e, no caso do GPS, este é calculado, pelo recetor, desde o envio pelo satélite até ao recetor, havendo ainda lugar à sincronização da duração deste percurso, o que não acontece no caso das corujas.