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O Mundo na Escola

saber_porque
Agrupamento de Escolas Fernão do Pó

“O que as corujas têm em comum com o GPS?”

Equipa
Alexandre / Ana/ Catarina / Cláudia/ Micael
Coordenadora
Prof.ª Graça Maria Morais Ferreira
Categoria A: 3º Ciclo do Ensino Básico


Resumo do trabalho

O sistema de posicionamento global (GPS) funciona através de satélites. São precisos no mínimo 4 satélites para obtermos uma informação precisa.

Três dos satélites funcionam em conjunto e utilizam o sistema de triangulação (a duas dimensões), cada satélite calcula a distância a que está do objeto, e através da interceção dos raios encontraremos a posição exata do recetor no globo terrestre. O quarto satélite vai precisar a localização a que objeto se encontra – altitude (triangulação a três dimensões).

Os recetores GPS emitem ondas de rádio para os satélites, que os descodificam e reenviam para o recetor. O recetor faz cálculos com o tempo a que os sinais chegam, usando um relógio com uma precisão de nano-segundos.

Os satélites precisam de parabólicas, superfícies côncavas, que amplificam e concentram os sinais de rádio enviados pelos recetores para a informação ser mais clara.

As corujas conseguem utilizar a ecolocação, ou seja, conseguem detetar as presas através da receção de ondas de som, quando as ondas sonoras apresentam frequências muito baixas- infrassons, estas são amplificados através do seu disco facial em forma de parabólica em redor da cada ouvido.

Os dois ouvidos funcionam como 2 satélites de GPS e o girar da cabeça permite que estes mesmos 2 satélites se posicionem de forma diferente no espaço, e quase instantaneamente, pois a sua capacidade de distinguir sons com 5 microssegundos de diferença, permite à coruja ter 2 satélites a fotografar o espaço com intervalos de tempo tão curtos, que, em 10 microssegundos há uma posição da presa com 4 “supostos satélites” (triangulação 3D)

Com a conjugação das medidas recebidas pelos ouvidos em 4 posições teremos no vértice da “pirâmide retangular”(no cérebro) uma posição da presa.

A coruja apresenta uma visão binocular fixa, devido a esse facto a coruja desenvolveu a adaptação de poder girar o pescoço a 270º, adaptação provavelmente imprescindível para a ecolocação.

Os cientistas dizem que os seus ouvidos assimétricos permitem localizar melhor os sons vindos de várias direções, será o seu cérebro capaz de “decompor a posição do ouvido superior num eixo de coordenadas”? Ou será nossa, a resposta certa?

http://www.wikiaves.com.br
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/corujas_tem_capacidade_de_ligar_o_som_a_imagem.html
http://www.barrento.com/2011/04/21/coruja-das-torres-tyto-alba/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coruja-orelhuda
http://www.avesderapinabrasil.com/materias.htm
http://naturlink.sapo.pt/NaturSAPO/Biodiversidade/Artigos/content/Cacadores-da-noite?bl=1
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/classe-aves/sentidos-das-aves.php
http://blogdoefacil.com.br/antenas-parabolicas-o-que-sao-como-funcionam-e-qual-o-publico.html
http://informatica.hsw.uol.com.br/receptores-gps.htm

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