Escola Profissional Gustave Eiffel
Qual a relação entre “2, 3, 5, 7, 11…”, um segredo e a Internet?
Equipa
Betão Armado (Diogo Ferreira, João Vigário, Gabriel Romão, Sara Pereira)
Coordenador/a
Rui Januário
Categoria B – Ensino Secundário
Resumo do trabalho
Qual a relação entre “2, 3, 5, 7, 11…”, um segredo e a Internet? O início do filme retrata uma possível situação na segunda guerra mundial, onde a criptografia foi utilizada, identificando e salientando de imediato a sua importância. Sabemos que a situação não retrata os primórdios da utilização de mecanismos que ocultam informação secreta, mas a escolha que fizemos, está relacionada com o trabalho influente de Alan Turing, matemático inglês com um papel fundamental na descodificação de mensagens. Para responder à questão do mês de Janeiro, referindo os números primos (“2,3,5,7,11,…” e a internet, simulou-se uma situação onde estão envolvidos um Banco, um cliente e um pirata informático, no papel do sujeito que tenta descodificar a informação que está a ser partilhada. Se no primeiro caso retratado, da segunda guerra mundial, o recetor e o emissor têm ambos de ter conhecimento da chave de descodificação, neste segundo caso, o recetor e o emissor podem nunca se terem encontrado, utilizando uma chave pública e uma chave privada. Quando o cliente escreve a palavra “password”, esta transforma-se num número, utilizando a correspondência A=1, B=2, C=3, e assim sucessivamente. De seguida o número é operado utilizando a chave pública, que foi gerada pelo Banco utilizando números primos. No filme é dado destaque a propriedades dos números primos que permitem que nenhum computador, atualmente, consiga em tempo útil, perceber como foi gerada a chave pública e desse modo descodificar a mensagem. O filme termina referindo a Criptografia Quântica, conceito que foi retirado do livro “A Matemática das Coisas” de Nuno Crato, professor catedrático de Matemática e Estatística no Instituto Superior de Economia e Gestão, e atual ministro da Educação e Ciência de Portugal. No livro mencionado, faz-se referência à eventual possibilidade dos computadores no futuro poderem vir a conseguir descobrir o segredo que a chave privada o é.