Escola Secundária 3EB Dr. Jorge Augusto Correia
A capicua de Haydn
Equipa
Scientia (Carlos Moura Teixeira, Mariana Casimiro Carlota, Ricardo Rolim Oliveira)
Coordenadora
Cristina Pereira Castilho
Categoria B – Ensino Secundário
Resumo do trabalho
Inicialmente, nenhum elemento da equipa sabia onde estava a capicua de Haydn. Até que, recorrendo à Internet, realizámos uma pesquisa para achar a resposta: esta capicua encaixa na área musical, constando na sinfonia número 47 do compositor que dá nome à questão deste mês, Joseph Haydn.
A partir daí, com base nos conhecimentos que dois dos membros da equipa possuíam fruto da disciplina de Educação Musical e que o outro membro da equipa possuía como resultado da frequência de aulas de Ensino Articulado, ao nível do piano, na Academia de Música de Tavira, iniciámos a análise desta capicua musical e preparação do vídeo.
Com o objectivo de elaborar um produto final claro e apelativo, partimos para o trabalho: ouvimos a música diversas vezes, analisámos a partitura da sinfonia número 47 de Joseph Haydn (onde está a capicua) e fomos até à Academia de Música de Tavira onde, junto dos docentes, ficámos a conhecer mais sobre o período clássico – época e corrente em que este compositor se enquadra – bem como gravámos algumas imagens de instrumentos musicais.
Acabámos por descobrir que Haydn é um compositor do auge do período Clássico. Este período musical prima pela criação de frases musicais simples e bem definidas, esforçando-se por demonstrar controlo, brilho e requinte.
A sonata nº47 de Joseph Haydn é composta por quatro andamentos. O terceiro andamento “Minuetto al Roverso” é o que dá o nome à sinfonia. A segunda parte do minueto é exatamente igual à primeira mas escrita no sentido inverso e o trio que serve de transição apresenta a mesma caraterística.
Assim temos a capicua que é um número ou expressão que pode ser lida de igual forma, obtendo-se o mesmo significado, da esquerda para a direita e da direita para a esquerda.
Nada melhor para expressar o equilíbrio e harmonia próprios do classicismo do que uma sequência que pode ser igualmente interpretada quer comecemos a lê-la do início quer do fim.