Projeto de Mediadores Municipais Interculturais

A mediação intercultural é estratégica no reforço da integração das populações mais vulneráveis, designadamente comunidades ciganas e comunidades migrantes, bem como no aprofundamento do diálogo intercultural entre as várias comunidades e a sociedade de acolhimento, a promoção da coesão social e a melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos a habitar em território nacional.
O Plano Estratégico para as Migrações (PEM) prevê, na medida 15, a reestruturação do projeto de colocação de mediadores, nomeadamente a revisão dos projetos de mediação do ACM com a criação de um programa integrado de maior alcance.
A Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas 2013-2020 (Resolução do Conselho de Ministros n.º 25/2013) prevê a Prioridade 12 “Generalizar, a médio prazo, o Projeto Mediadores Municipais”, concretizada através da medida “Implementar o Projeto em novos Municípios”.
Assim, dando sequência ao projeto de Mediação Intercultural nos Serviços Públicos (MISP), e ao projeto de Mediadores Municipais, que decorreram entre 2009 a 2015, esta intervenção será reforçada através do financiamento de equipas de Mediadores Municipais e Interculturais a operar em municípios das regiões Norte, Centro e Alentejo (PO ISE).
O Alto Comissariado para as Migrações, Organismo Intermédio do POISE, publicou a 27 de abril último, no Balcão 2020, o Aviso Nº POISE 33‐2018‐06, referente ao Projeto de Mediadores Municipais e Interculturais. Serão publicados, em breve, o resultado final das avaliações das candidaturas.
Este aviso destina-se à criação de Equipas de Mediação Intercultural facilitadoras da integração das Comunidades Migrantes e das Comunidades Ciganas, nas regiões do Norte, Centro e Alentejo. As autarquias locais assumem-se, nesta área, como líderes de Parceria da presente tipologia de operações.
A dotação financeira indicativa afeta ao presente concurso é de 3.500.000€ (três milhões e quinhentos mil euros). A comparticipação pública da despesa elegível é repartida pelo Fundo Social Europeu (85%) e pela contribuição pública nacional (15%).
Estas candidaturas terão a duração de 3 anos.

 

 

 

 

 

 

 

Família do Lado 2018

Imagem em Destaque
Sabia que em Portugal existem mais de 180 nacionalidades e se falam mais de 100 línguas? Certamente que nas ruas da sua cidade/região existem muitas pessoas de diferentes origens. Já alguma vez pensou porque vieram para o nosso país e quais as suas impressões e experiências aqui vividas? Ou talvez seja imigrante e gostaria de ter a oportunidade de conhecer melhor a cultura portuguesa e fazer novas amizades, capazes de fortalecer o seu processo de integração em Portugal!
O que é a iniciativa "Família do Lado"?
O projeto “Família do Lado” é uma iniciativa através da qual uma família aceita acolher em sua casa uma família que não conheça, constituindo-se pares de famílias - uma imigrante ou refugiada e outra autóctone (ou vice-versa) - para a realização de um almoço-convívio, típico da sua cultura, como forma de acolhimento do “Outro”.
Trata-se de uma iniciativa que visa contribuir para uma integração mais efetiva dos imigrantes em Portugal, reforçando as relações sociais e promovendo a diversidade cultural existente no nosso país.
O projeto transnacional foi criado na República Checa em 2004 e assenta no conceito de “Bairros Inclusivos”.
Todos os encontros terão lugar no domingo, dia 25 de novembro de 2018, às 13h00, em todo o território nacional, Espanha e República Checa.
Quem organiza?
Em Portugal, a iniciativa é dinamizada pelo Alto Comissariado para as Migrações, em parceria com entidades públicas e privadas de todo o país. Se é uma entidade local e quer dinamizar a iniciativa no seu concelho, envie-nos a ficha de inscrição para gaplim@acm.gov.pt.
A iniciativa Família do Lado ocorre em Portugal todos os anos, desde 2012. Têm sido muitas as entidades públicas (Autarquias e Juntas de Freguesia) e privadas  (Associações de Imigrantes; Associações Juvenis e outras, Cooperativas, ONG, IPSS e Empresas) que todos os anos se inscrevem para a sua implementação a nível local. Para tal foi definida uma metodologia de apoio que integra 10 passos, para a sua implementação bem sucedida. A metodologia faz parte de uma brochura que inclui todas as ferramentas:
Mapa dos concelhos associados (a disponibilizar brevemente)
Como participar?
Poderão participar nesta atividade, famílias migrantes e famílias autóctones que desejem contribuir para o processo de integração dos imigrantes residentes em Portugal.
Famílias
Para participar as famílias deverão contactar a entidade organizadora mais próxima da sua área de residência (autarquias, entidades da sociedade civil ou outra), junto da qual poderão obter mais informações e inscrever-se na qualidade de Família Anfitriã ou de Família Visitante.
Poderá inscrever-se através da Ficha de Inscrição digital ou fazer o download da ficha de inscrição e enviar por correio eletrónico para a entidade mais perto do seu local de residência.
Ficha de Inscrição para as Famílias 2018 (Versão em língua inglesa)
Assistentes
Se não pode inscrever-se enquanto família, nomeadamente por trabalhar na área da imigração e já estar sensibilizado para estas questões, poderá inscrever-se enquanto Assistente – elemento crucial no acompanhamento de cada par de famílias, desde a inscrição até ao dia do encontro, fazendo parte do almoço.
Para tal basta inscrever-se junto da entidade organizadora da iniciativa no seu concelho, deslocando-se pessoalmente ou através do envio da ficha de inscrição por correio.
Ficha de Inscrição para Assistentes 2018 (versão em língua inglesa)
Desde 2012 que a iniciativa Família do Lado tem vindo a atrair o interesse dos meios de comunicação social que, desse modo, se têm associado ao projeto dando destaque à convivência e às relações entre comunidades imigrantes e sociedade autóctone de uma forma positiva e muito abrangente. Isso mesmo tem sido possível constatar em todas as edições, com o impacto mediático que a Família do Lado alcançou em Portugal. Conheça alguns exemplos:
2012
RTP | Programa Nós
2013
RTP | Programa Nós
2014
2015
2016
Rádio Comercial
M80
Nas edições anteriores foram realizados 584 encontros, onde estiveram presentes:
- 1.463 Famílias - 782 famílias imigrantes e 683 famílias autóctones
- 4.345 Participantes e 651 voluntários
Participantes de mais de 60 países diferentes: Alemanha, Angola, Argélia, Argentina, Bangladesh, Bélgica, Bielorrússia, Brasil, Bulgária, Cabo Verde, Camarões, Canadá, Chile, China, Colômbia, Costa do Marfim, Cuba, Dinamarca, Egipto, Eritreia, Escócia, Espanha, E.U.A., Filipinas, França, Gâmbia, Gana, Grécia, Guatemala, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Holanda, Hungria, Índia, Inglaterra, Irão, Iraque, Itália, Letónia, Líbia, Lituânia, Mali, Marrocos, Mauritânia, México, Moçambique, Moldávia, Nepal, Nigéria, Noruega, País de Gales, Palestina, Paquistão, Polónia, Portugal, República Dominicana, R.D. Congo, Roménia, Rússia, S. Tomé e Príncipe, Senegal, Síria, Taiwan, Tanzânia, Timor Leste, Turquia, Ucrânia, Uruguai e Venezuela.
Em 81 concelhos, de norte a sul do país e regiões autónomas: Aguiar da Beira, Albufeira, Alcanena, Alenquer, Almada, Amadora, Angra do Heroísmo, Aveiro, Barcelos, Barreiro, Batalha, Braga, Bragança, Caldas da Rainha, Câmara de Lobos, Cascais, Castelo Branco, Chaves, Coimbra, Constância, Coruche, Covilhã, Cuba, Entroncamento, Espinho, Estarreja, Estremoz, Évora, Fafe, Faro, Figueira da Foz, Fundão, Gondomar, Guarda, Guimarães, Lagoa, Lamego, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Lourinhã, Lousã, Maia, Marinha Grande, Matosinhos, Miranda do Corvo, Mirandela, Moita, Montemor-o-Novo, Montijo, Moura, Odemira, Odivelas, Oeiras, Olhão, Oliveira de Azeméis, Ovar, Paços de Ferreira, Peniche, Ponta Delgada, Portalegre, Portimão, Porto, Póvoa de Varzim, Reguengos de Monsaraz, Salvaterra de Magos, Santa Cruz, Santarém, São Brás de Alportel, Seixal, Serpa, Setúbal, Sintra, Tomar, Torres Vedras, Trofa, Viana do Castelo, Vieira do Minho, Vila Franca de Xira, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia, Vila Verde e Viseu.   
Esta é uma iniciativa transnacional que todos os anos decorre noutros países da Europa e Portugal tem sido um dos países com maior número de participantes.
     As imagens que integram esta galeria são fruto da recolha por parte dos inúmeros Assistentes (voluntários/as) que todos os anos se associam à iniciativa.     

Aprendizagem da Língua Portuguesa

Se deseja frequentar um curso de língua portuguesa para estrangeiros poderá contactar a Linha de Apoio a Migrantes (808 257 257 - 218106191) para saber qual a escola ou o centro de emprego e formação profissional, mais próximos da sua área de residência ou trabalho.

O Programa PPT – Português para Todos é uma iniciativa que visa o desenvolvimento de cursos de língua portuguesa para estrangeiros (que certificam ao nível A2 – Utilizador Elementar e B2 – Utilizador Independente, do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas - QECR) e de cursos de português técnico.

O Alto Comissariado para as Migrações (ACM, I.P.) – enquanto Organismo Intermédio do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (PO ISE) – é o gestor do Programa PPT.

Os cursos que integram o Programa PPT são cofinanciados pelo Fundo Social Europeu (FSE) e encontram-se regulamentados pelas Portarias n.º 1262/2009 de 15 de outubro e n.º 216-B/2012 de 18 de julho.

Onde posso encontrar cursos de língua portuguesa para estrangeiros?

Os cursos que integram o Programa PPT são gratuitos e são implementados pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), nas escolas da rede pública, e pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP, I.P.), através dos centros de emprego e formação profissional.

Conheça aqui a listagem das Ações de Formação de Português para Falantes de Outras Línguas, já aprovadas pela DGEstE - Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares para o ano letivo 2018/2019.

Relativamente à oferta disponibilizada pelo IEFP, deverá consultar a informação em IEFPonline, efetuando a procura, no campo “Modalidades de Formação”, por Programa português para todos.

Caso esteja interessado em integrar algum curso, deverá contactar a respetiva escola ou centro de formação no sentido de obter informações sobre datas de início, horários bem como outros requisitos.

Poderá contactar a Linha de Apoio ao Migrante (808 257 257 - 218106191) para saber qual a escola ou o centro de emprego e formação profissional, mais próximos da sua área de residência ou trabalho.

Quem são os destinatários do Programa PPT?

Os cidadãos e as cidadãs estrangeiros/as residentes em Portugal, isto é, nacionais de países terceiros, comunitários, refugiados ou asilados, luso-descendentes, quando se justifique.
 

Qual a mais-valia de aprender a língua portuguesa?

O domínio da língua portuguesa não só permite a comunicação com o outro e uma melhor interação com a sociedade de acolhimento, como se revela fundamental para uma plena integração na sociedade portuguesa, incluindo no mercado de trabalho. É ainda indispensável para a apresentação do pedido de nacionalidade, autorização de residência permanente e estatuto de residente de longa duração.
 

Qual a duração do curso de língua portuguesa que certifica o nível A2 – Utilizador Elementar?

A duração do curso é de 150 horas. O tempo de realização de cada curso de língua portuguesa para estrangeiros depende da organização de cada escola ou centro de emprego e formação profissional, consoante o número de horas de formação lecionadas por semana.
 

Qual a duração do curso de língua portuguesa que certifica o nível B2 – Utilizador Independente?

A duração do curso é de 150 horas. O tempo de realização de cada curso de língua portuguesa para estrangeiros depende da organização de cada escola ou centro de emprego e formação profissional, bem como do número de horas de formação lecionadas por semana.
 

O que são cursos de português técnico?

São cursos especializados em áreas como Comércio, Hotelaria, Cuidados de Beleza, Construção civil e Engenharia civil, com o objetivo de facilitar a inserção dos/as imigrantes no mercado de trabalho.
 

Qual a duração do curso de português técnico?

O curso tem uma duração de 25 horas. O tempo de realização de cada curso de português técnico depende da organização de cada centro de emprego e formação profissional, podendo demorar uma semana, quinze dias, um mês ou três meses, consoante o número de horas de formação lecionadas por semana.
 

Onde posso fazer a minha inscrição num curso?

A inscrição nos cursos de língua portuguesa deve ser realizada nas Escolas (rede pública), nos Centros de Emprego e de Formação Profissional do IEFP, I.P. ou noutros locais indicados, nomeadamente nos Centros Nacionais de Apoio ao Migrante (CNAIM) de Lisboa e do Norte.
 

Quais são os requisitos para frequentar um curso de língua portuguesa?

Não existem requisitos de acesso no que respeita ao género, habilitações escolares, situação face ao emprego ou nacionalidade, no entanto deve ser salvaguardada a situação regular do formando em Portugal, através de um título válido de residência (que em certos casos poderá ser o cartão de cidadão, se já naturalizados).

No que respeita ao escalão etário, nas escolas da rede pública, a idade mínima é de 15 anos, mas nos centros de emprego e de formação profissional é de 18 anos.

Que documentos tenho que apresentar para me inscrever no curso?

As Escolas da rede pública e os Centros de Emprego e de Formação Profissional informam quais os documentos necessários:

  •    Ficha de inscrição;
  •    BI/ Cartão de Cidadão (cidadão da UE);
  •    Registo na Câmara Municipal da área de residência (UE);
  •    Título Válido de residência em Portugal, junto do SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (cidadãos imigrantes);
  •    Cartão de contribuinte;
  •     NIB – Número de Identificação Bancária (se aplicável).

Como é que os cursos de língua portuguesa que certificam o nível A2 – Utilizador Elementar - estão organizados?

Os cursos estão organizados pelas seguintes UFCD – Unidades de Formação de Curta Duração:

UFCD de português para falantes de outras línguas - Utilizador Elementar – Nível A1

UFCD 6452 – Eu e a minha rotina diária (25 horas)
UFCD 6453 – Hábitos Alimentares, cultura e lazer (25 horas)
UFCD 6454 - O corpo humano, saúde e serviços (25 horas)

UFCD de português para falantes de outras línguas - Utilizador Elementar – Nível A2
UFCD 6455 – Eu e o mundo do trabalho (25 horas)
UFCD 6456 - O meu passado e o meu presente (25 horas)
UFCD 6457 – comunicação e vida em sociedade (25 horas)

Como é que os cursos de língua portuguesa que certificam o nível B2 – Utilizador Independente - estão organizados?
 
UFCD de português para falantes de outras línguas – Utilizador Independente – nível B1:
UFCD de português para falantes de outras línguas – Utilizador Independente – nível B2:
 

Se fizer o curso de português com aproveitamento, tenho que fazer o Teste de Língua Portuguesa, mais conhecido como a “Prova da Nacionalidade?

Não, se obtiver um certificado de nível A2 – Utilizador Elementar ou superior, está dispensado de fazer o Teste de Língua Portuguesa.
 

Quais são os meios disponíveis para obter um certificado de habilitações que comprove o conhecimento da língua portuguesa (Decreto-Lei n.º 43/2013 de 1 de abril)?

O conhecimento da língua portuguesa pode também ser comprovado por uma das seguintes formas:
  • Certificado de habilitação emitido por estabelecimento de ensino público, particular ou cooperativo reconhecido nos termos legais, desde que o seu detentor tenha frequentado com aproveitamento a unidade curricular/disciplina de Português, pelo menos em dois anos letivos;
  • Certificado de aprovação em prova de língua portuguesa realizada em estabelecimentos de ensino da rede pública, quando efetuada em território nacional, ou em locais acreditados pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., quando realizada no estrangeiro, devendo a regulamentação desta prova, bem como o respetivo controlo, constar de portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas dos negócios estrangeiros, da administração interna, da justiça e da educação;
  • Certificado em língua portuguesa como língua estrangeira, emitido mediante a realização de teste em centro de avaliação de português, como língua estrangeira, reconhecido pelo Ministério da Educação e Ciência, mediante protocolo;
  • Certificado de qualificações que ateste a conclusão do nível A2 ou superior, emitido por estabelecimento de ensino público, centros de emprego e formação e centros protocolares do IEFP, I.P., ao abrigo da Portaria n.º 1262/2009, de 15 de outubro, alterada pela Portaria n.º 216-B/2012, de 18 de julho.

Existe algum certificado para Utilizador Elementar?

Sim, existe o Certificado Inicial de Português Língua Estrangeira, que confere a certificação de nível A2 – Utilizador Elementar, do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas, do Conselho da Europa.
 

Onde posso efetuar o exame CIPLE?

O exame CIPLE pode ser feito nos centros de exame reconhecidos pelo Ministério da Educação e Ciência, ou em locais acreditados pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., nomeadamente:

  • Faculdade de Letras da Universidade do Porto;
  • Universidade da Beira Interior;
  • Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa;
  • Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa;
  • Instituto Politécnico de Setúbal;
  • Universidade do Algarve;
  • Outros (consultar lista).

O Certificado obtido de nível A2 – Utilizador Elementar - é aceite no pedido de nacionalidade portuguesa?

Sim.
 

O Certificado obtido de nível B2 – Utilizador Independente - é aceite no pedido de nacionalidade portuguesa?

Sim.
 

O Certificado obtido de nível A2 – Utilizador Elementar - é aceite no pedido de concessão da autorização de residência permanente?

Sim.

 

O Certificado obtido de nível B2 – Utilizador Independente - é aceite no pedido de concessão de autorização de residência permanente?

Sim.

 

O Certificado obtido de nível A2 – Utilizador Elementar- é aceite no pedido de concessão do estatuto de residente de longa duração?

Sim.
 

O Certificado obtido de nível B2 – Utilizador Independente é aceite no pedido de concessão do estatuto de residente de longa duração?

Sim.
 
Sendo reconhecida a importância da educação não formal em contexto nacional e comunitário como parte essencial do processo de aprendizagem ao longo da vida e considerando que a mesma é vista como complementar e não contraditória ou alternativa à educação formal, o ACM, I.P. apoia, no âmbito do FAMI – Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração, ações de aprendizagem da língua portuguesa, por via da educação não formal.
Estas ações enquadram-se nas seguintes tipologias:

a)    Ações de Língua Portuguesa com vista à certificação no final, em entidade competente: ações que visam dotar os participantes de conhecimentos que permitam a sua certificação (Nível A2 – Utilizador Elementar, do QECR – Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas);

b)    Ações de Iniciação ao Português: ações que visam dotar os participantes de conhecimentos básicos que permitam a sua integração social e profissional;

c)    Ações de Alfabetização: ações que visam dotar os participantes de competências de leitura e escrita que contribuam para a sua autonomia enquanto cidadãos imigrantes, com vista à sua integração em outras ofertas formativas.


Projeto SPEAK

O Projeto SPEAK, promovido pela Associação Fazer Avançar, consiste num programa linguístico e cultural criado para aproximar pessoas, em que qualquer pessoa se pode inscrever para aprender ou ensinar uma língua ou cultura, incluindo a do país onde reside.

Saiba mais sobre o Projeto SPEAK .

Saiba aqui onde o SPEAK está a ser implementado.

Plataforma de Português Online

A Plataforma de Português Online, disponível em https://pptonline.acm.gov.pt/, apresenta conteúdos para aquisição do português europeu por adultos falantes de outras línguas.Esta plataforma é uma ferramenta que permite ao utilizador praticar a língua nas atividades linguísticas de compreensão do oral, compreensão da leitura e produção escrita, bem como aprender e alargar o vocabulário e os conhecimentos de gramática, úteis para o dia-a-dia.Os conteúdos, organizados em dois níveis - nível A e nível B -, estão descritos nos dois referenciais “O Português para Falantes de Outras Línguas – O Utilizador Elementar no País de Acolhimento” e “O Português para Falantes de Outras Línguas – O Utilizador Independente no País de Acolhimento”. Estes dois documentos interpretam as descrições dos níveis apresentados no Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR) produzido pela Unidade de Política Linguística do Conselho da Europa.A plataforma encontra-se organizada em 24 módulos temáticos funcionais, apresentados nos formatos texto, áudio, vídeo e imagem, e disponível em português, inglês, árabe e espanhol.

Plataforma de Recursos Pedagógicos
 

A Plataforma de Recursos Pedagógicos, disponível em http://ppt.acm.gov.pt/, é uma plataforma de e-learning desenvolvida em software moodle para apoio ao ensino da língua portuguesa aos estrangeiros em contexto formativo, destinando-se aos professores e formadores que ministram os cursos de língua portuguesa para estrangeiros que certificam ao Nível A2 – Utilizador Elementar.

Esta iniciativa tem como objetivo a disponibilização de recursos pedagógicos digitais, de forma a complementar os materiais/ instrumentos já existentes no ensino do PFOL – Português para Falantes de Outras Línguas.

A plataforma tem por base os conteúdos do Referencial “O Português para Falantes de Outras Línguas – O Utilizador Elementar no País de Acolhimento” e reúne um conjunto de recursos pedagógicos que potenciam a interatividade entre formandos e formadores, nomeadamente textos, exercícios, áudios, vídeos e animações.

À semelhança do referencial, encontra-se organizada de acordo com os seguintes módulos:

1 - Identificação e Caracterização Pessoal;
2 - Vida Quotidiana;
3 - Alimentação;
4 - Festas e Tempos Livres;
5 - Compras, Serviços e Direções;
6 - O Corpo Humano e a Saúde;
7 - Profissões e Trabalho;
8 - Estudos e Experiência Profissional;
9 - Passado e Presente;
10 - Hábitos Alimentares;
11 - Notícias e Outros Textos;
12 - Cidadania e Diversidade Cultural.

O professor/formador interessado em utilizar a Plataforma de Recursos Pedagógicos deverá enviar o seu pedido para ppt@acm.gov.pt indicando, para o efeito o nome e a entidade/organização.

Caderno de Formação – Propostas de Atividades e Exercícios
 

O Caderno de Formação - Propostas de Atividades e Exercícios dirige-se a um público heterogéneo de imigrantes jovens e adultos, utilizadores elementares da Língua Portuguesa, cujo nível de proficiência linguística corresponde aos níveis A1 e A2 de acordo com o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR).

Este Caderno de Formação tem como base as orientações do Referencial “O Português para Falantes de Outras Línguas - O Utilizador Elementar no País de Acolhimento” elaborado em Outubro de 2008, resultado de uma parceria entre a DGE – Direção-Geral da Educação, a ANQEP, I.P - Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional e o IEFP, I.P. - Instituto do Emprego e Formação Profissional.

Tem como objetivo explorar e desenvolver as competências de receção e produção, levando o formando a comunicar em português e permitindo conhecer aspetos da cultura portuguesa mais relevantes para este público-alvo. Concebido para ser utilizado em sala de aula e com um formador/a, a sua metodologia fundamenta-se no princípio de que o uso da língua tem como objetivo a comunicação.

Este Caderno de Formação é constituído por 12 Fichas Modulares contendo cada uma delas textos e atividades contextualizadas. As atividades incluem exercícios áudio de forma a promover a interatividade oral. Todos os exercícios apresentam soluções, permitindo ao formador, mais rapidamente, corrigir ou chamar a atenção dos formandos para um ou outro aspeto mais complexo. No final de cada Ficha Modular há um pequeno teste formativo que permite a consolidação do que foi previamente adquirido.

 
Nota: Ao fazer o download do Caderno de Formação abrir-se-á uma pasta zipada com um ficheiro em pdf (o Caderno de formação propriamente dito) e uma subpasta com ficheiros em mp3 (som) que correspondem aos exercícios áudio propostos no Caderno. Para o ficheiro em pdf reconhecer os ficheiros em mp3, ambos deverão ser guardados numa mesma pasta (sem estar compactada). Em caso de dúvidas poderá contactar a Equipa responsável pela gestão do Programa PPT – Português para Todos através do telefone 21 810 61 00 ou do e-mail ppt@acm.gov.pt.
 
GUIA para o ensino do Português Língua de Acolhimento (PLA) no contexto da Educação Não Formal (ENF)
 
O Guia para o ensino do Português enquanto Língua de Acolhimento (PLA) no contexto da Educação Não Formal (ENF) propõe orientações técnicas para a organização de ações de ENF vocacionadas para nacionais de países terceiros, realizadas no âmbito do FAMI – Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração.
O Guia destina-se às entidades promotoras das ações de ENF, bem como aos formadores/educadores responsáveis pela dinamização destas mesmas ações.
Aceda ao Guia
 
Referencial “O Português para Falantes de Outras Línguas - O Utilizador Elementar no País de Acolhimento”
 
Concebido em 2008, o Referencial “O Português para Falantes de Outras Línguas - O Utilizador Elementar no País de Acolhimento” é o resultado de uma parceria entre a Direção Geral de Educação (DGE), a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP, I.P) e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP, I.P.).
Este Referencial destina-se a adultos não nativos e o perfil linguístico-comunicativo de saída corresponde ao nível A2 - Utilizador Elementar [1].
 
[1] Mª José Grosso, Ana Tavares e Marina Tavares, O Português para Falantes de Outras Línguas: o utilizador elementar no país de acolhimento (Lisboa: Ministério da Educação, DGIDC 2008).
 
Referencial “O Português para Falantes de Outras Línguas - O Utilizador Independente no País de Acolhimento”
 

O Referencial “O Português para Falantes de Outras Línguas - O Utilizador Independente no País de Acolhimento” foi elaborado em 2009, através de uma parceria entre a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP, I.P), a Direção-Geral da Educação (DGE), e o e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP, I.P.).

Este Referencial destina-se a adultos não nativos, com competências adquiridas de nível de proficiência A2 – Utilizador Elementar, que pretendem continuar a melhorar as suas competências em língua e cultura portuguesa.

 

Outros Serviços de Apoio a Escolas e famílias migrantes

O ACM,I.P. disponibiliza ainda os seguintes serviços de apoio, que podem ser divulgados pelas escolas, junto das famílias das crianças e alunos/as.
Serviço de Tradução Telefónica – A tradução pode ser imediata ou mediante uma marcação, por exemplo, para uma reunião com um/a encarregado/a de educação que não domine a língua portuguesa, ou para uma conversa com uma criança ou jovem que não entenda português;
Cursos de aprendizagem da Língua Portuguesa para Adultos (PPT) – Cursos gratuitos presenciais dirigidos a jovens, a partir dos 15 anos, e adultos (por exemplo, encarregados de educação);
Curso Português Online – Cursos gratuitos online, disponíveis em Português, Inglês e Árabe, e sem limite de idade;
Informação geral sobre o ensino em Portugal – Útil para informar encarregados de educação estrangeiros, recém chegados, que entendam português ou inglês;
Centros Nacionais e Locais de Apoio à Integração de Migrantes (CNAIM e CLAIM) – Centros que apoiam os/as encarregados/as de educação ou familiares dos/as alunos/as em questões diversas como: emprego, legalização, saúde, educação ou habitação;
Programa Escolhas – Projetos locais de inclusão social de crianças e jovens de contextos socioeconómicos vulneráveis, que atuam muitas vezes em parceria com as escolas;
Programa Mentores para Migrantes – Programa em que os/as migrantes poderão ter o apoio individualizado de um/a voluntário/a da sociedade de acolhimento para necessidades específicas.
Observatório das Migrações (OM) – Sistematização de estatística e disponibilização de estudos e publicações sobre os fenómenos migratórios. Importantes ferramentas para desmontar preconceitos e estereótipos sobre estas comunidades;
Observatório das Comunidades Ciganas (OBCIG) – Disponibilização de estudos, teses e publicações sobre as comunidades ciganas que podem ser úteis para aumentar o conhecimento dos atores das comunidades educativas sobre este grupo minoritário.

Ações de Formação

Práticas Inspiradoras de âmbito local


"Romano Atmo" - Kit Pedagógico sobre comunidade cigana

Toolkit Educativo sobre Migração e Asilo na Europa "Não são apenas números"

Rede de Escolas para a Educação Intercultural (REEI)

Imagem em Destaque
A REEI é um programa nacional com o objetivo de constituir uma rede de estabelecimentos de educação e ensino público e particular, envolvidos na transformação da escola, da sua organização e na sua abordagem pedagógica, visando o sucesso educativo de todas as crianças e jovens da educação pré-escolar ao ensino secundário. A REEI aprofunda e acompanha as escolas participantes na iniciativa Selo Escola Intercultural através da realização de encontros regionais, ações formativas, financiamento e partilha de boas práticas e de recursos.
A REEI é uma iniciativa promovida conjuntamente com a Direção-Geral da Educação (DGE) do Ministério da Educação e Ciência (MEC) e Fundação Aga Khan lançada em outubro de 2016 e que conta com 23 unidades orgânicas num compromisso de três anos.
Pode conhecer em mais detalhe os objetivos, princípios e fundamentos da REEI consultando os Termos de Referência REEI
A entrada de novos membros na REEI está sujeita a candidatura e é dirigida a unidades orgânicas que tenham ou já tenha sido atribuído no passado, o Selo Escola Intercultural. A abertura das candidaturas será divulgada nos sites das entidades promotoras.
Membros REEI (2017-2019):
 
 
  • Academia de Música de Lagos, Lagos
  • Agrupamento de Escolas Baixa-Chiado, Lisboa
  • Agrupamento de Escolas D. Maria II, Sintra
  • Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo, Miranda do Corvo
  • Agrupamento de Escolas de São Teotónio, Odemira
  • Agrupamento de Escolas de Santo António, Barreiro
  • Agrupamento de Escolas de Sines, Sines
  • Agrupamento de Escolas de Vialonga, Vila Franca de Xira
  • Agrupamento de Escolas do Carregado, Alenquer
  • Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Sanches, Braga
  • Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, Sintra
  • Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo de Azevedo, Cascais
  • Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique, Viseu
  • Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente, Marinha Grande
  • Agrupamento de Escolas Patrício Prazeres, Lisboa
  • Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas, Porto
  • Colégio de Nossa Senhora da Bonança, Vila Nova de Gaia
  • Colégio Internacional de Vilamoura, Loulé
  • Escola de Música do Orfeão de Leiria, Leiria
  • Escola Profissional da Fundação D. Mariana Seixas, Viseu
  • Escola Profissional da Torredeita, Viseu
  • Escola Secundária Camões, Lisboa
  • Externato Frei Luís de Sousa, Almada
 
Para mais informações contacte: escolaintercultural@acm.gov.pt

Selo Escola Intercultural

O Selo Escola Intercultural visa distinguir as Escolas que se destacam na promoção de projetos com vista ao reconhecimento e à valorização da diversidade como uma oportunidade e fonte de aprendizagem para todos/as.
É uma iniciativa conjunta da Direção-Geral da Educação do Ministério da Educação e Ciência (DGE) e do Alto Comissariado para as Migrações (ACM, I.P.), que se constitui como um contributo para o trabalho da escola na formação pessoal e social de crianças, jovens e adultos, bem como da cidadania ativa, indispensável à construção de “sociedades democráticas que respeitem a diversidade cultural e linguística” (Comissão Europeia, 2002).
As escolas candidatas à distinção com o Selo Escola Intercultural são convidadas a preencher um Guião de Avaliação de Práticas de Educação Intercultural que pretende ser, simultaneamente, uma lista de verificação e um instrumento formativo de promoção da educação intercultural na escola, na medida em que contempla alguns desafios que se colocam às escolas e pistas que podem induzir um novo olhar, um questionamento de práticas e um balanço crítico da intervenção em contexto multicultural.
O Selo Escola Intercultural iniciou em 2012 e vai na 5ª edição (2016/2017 - 2017/2018).
Para mais informações pode consultar o Regulamento da 5ª Edição Selo Escola Intercultural ou contactar-nos para: escolaintercultural@acm.gov.pt

 

 


Oferta formativa para entidades públicas e privadas (Bolsa de Formadores)

O Alto Comissariado para as Migrações (ACM.I.P.) disponibiliza vários recursos e oferta formativa dirigida a cidadãos, profissionais e entidades que, direta ou indiretamente, estejam ligados às questões da Interculturalidade e das Migrações. Estes materiais formativos foram criados no âmbito da missão do ACM, I.P., que assenta na promoção de uma gestão positiva e enriquecedora da diversidade cultural, através do diálogo intercultural e inter-religioso, com base no respeito pela Constituição e pela legislação em vigor, valorizando a diversidade cultural num quadro de desenvolvimento e respeito mútuo.
A Formação ACM, I.P., realiza, em todo o país, ações de informação/sensibilização e seminários com os seguintes objetivos:
  • Promover uma melhor compreensão da diversidade cultural;
  • Sensibilizar para o acolhimento e integração de imigrantes em Portugal;
  • Formar para a interculturalidade.

A realização das ações não implica quaisquer custos para as entidades requerentes.

A entidade requerente deverá:

  • Reunir no mínimo 15 e no máximo 25 participantes por ação
  • Assegurar um espaço para a realização da ação - sala com mesa e cadeiras dispostas em U
  • Dispor de equipamento de apoio - flipchart e marcadores, computador com acesso à internet e datashow.

Email de contacto: formacaoacm@acm.gov.pt

 

Objetivo geral

Como utilizar a Literatura para a infância como um dispositivo pedagógico de Educação Intercultural. Capacitar os agentes educativos para o trabalho pedagógico e a exploração das histórias para a infância à luz de uma abordagem à aprendizagem intercultural.

Destinatários

Agentes educativos - professores, educadores, auxiliares, monitores, encarregados de educação e outros - diretamente implicados no trabalho com crianças em idade pré-escolar. Pode integrar uma sessão de leitura de uma história e a realização de uma atividade com a duração máxima de 1 hora com um grupo de crianças (máximo 5 crianças).

Programa

Email de contacto: formacaoacm@acm.gov.pt

Objetivo geral

Dar a conhecer o contexto e as linhas de intervenção estratégica do ACM, I.P., que visam a melhoria dos processos de acolhimento e integração de migrantes em Portugal: meios de informação e estruturas de apoio disponíveis, investigação, eventos, formação, entre outros.

Lançar pistas sobre ações que possam ser integradas nas nossas práticas do dia-a-dia e que promovam o entendimento mútuo, a interculturalidade, a igualdade.

Destinatários

Este módulo destina-se sobretudo a instituições direta ou indiretamente implicadas no processo de acolhimento e integração de migrantes: associações, ONGD’s, instituições de solidariedade social, autarquias, hospitais, tribunais, escolas, empresas, organismos públicos e privados, sociedade em geral.

Programa
Email de contacto: formacaoacm@acm.gov.pt

 

Objetivo geral

Exercício de compreensão da diversidade cultural e da relação com os outros no mundo atual.

Destinatários

Preferencialmente, dirigentes associativos, mediadores sócio-culturais, técnicos de intervenção / ação social (que trabalhem na área do acolhimento e a integração de imigrantes em Portugal), professores, estudantes e a comunidade em geral.

Programa

Email de contacto: formacaoacm@acm.gov.pt

 

Objetivo geral

Proporcionar uma abordagem introdutória à compreensão da diversidade cultural e da relação com os outros no mundo atual.

Destinatários

Este módulo destina-se sobretudo a instituições direta ou indiretamente implicadas no processo de acolhimento e integração de migrantes: associações, ONGD’s, instituições de solidariedade social, autarquias, hospitais, tribunais, escolas, empresas, organismos públicos e privados, sociedade em geral.

Preferencialmente, dirigentes associativos, mediadores sócio-culturais, técnicos de intervenção / ação social (que trabalhem na área do acolhimento e a integração de imigrantes em Portugal), professores, estudantes e a comunidade em geral.

Programa

Email de contacto: formacaoacm@acm.gov.pt

Objetivo geral

Exercício de reflexão em aprendizagem intercultural (aceitação das diferenças, tolerância, solidariedade, partilha e cooperação, resolução de conflitos) para os públicos mais jovens.

 

Destinatários

Este módulo destina-se sobretudo a crianças e jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 16 anos, preferencialmente provenientes da sociedade de acolhimento.

Programa

Email de contacto: formacaoacm@acm.gov.pt      

Objetivo geral

Refletir sobre a aprendizagem intercultural como um processo transformativo das nossas próprias práticas (pessoais, profissionais, académicas).

 

Destinatários

Este módulo de formação destina-se sobretudo a pessoas / instituições empenhadas no processo de acolhimento de migrantes: mediadores socioculturais, voluntários, profissionais de intervenção social em geral, associados de ONG’s, associações e instituições de solidariedade social.

Programa

Email de contacto: formacaoacm@acm.gov.pt       

Objetivo geral

Refletir sobre o modo como a aprendizagem intercultural, enquanto processo transformativo das nossas próprias práticas, pode ser potenciado em contexto escolar.

 

Destinatários

Este módulo destina-se sobretudo a professores.

Programa

Email de contacto: formacaoacm@acm.gov.pt       

Objetivo geral

Proposta de análise e compreensão dos processos de inclusão e exclusão dos portugueses ciganos/as, ao longo dos tempos, e partilha de boas práticas e pistas de intervenção com vista a uma maior equidade e coesão social.

 

Destinatários

Este módulo de formação destina-se a mediadores socioculturais, voluntários, profissionais de intervenção social em geral, associações, ONGD’s, instituições de solidariedade social, autarquias, hospitais, tribunais, escolas, empresas, organismos públicos e privados, sociedade em geral.

Programa

Email de contacto: formacaoacm@acm.gov.pt       

 

Objetivo geral

Apresentar as condições e procedimentos de entrada, permanência, saída e afastamento de cidadãos estrangeiros do território nacional, de acordo com a Lei n.º 29/2012 de 9 de agosto (Primeira alteração à Lei n.º 23/2007 de 4 de julho) e alterações subsequentes.

 

Destinatários

Este módulo destina-se, sobretudo, a instituições direta ou indiretamente implicadas no processo de acolhimento e integração dos imigrantes: associações (de imigrantes e outras); IPSS; ONG; autarquias; juntas de freguesia; hospitais; escolas; empresas; outras organizações públicas ou privadas.

São destinatários deste módulo dirigentes associativos, mediadores socioculturais, técnicos de intervenção/ação social (que trabalhem na área do acolhimento e integração de imigrantes em Portugal).

Programa

Email de contacto: formacaoacm@acm.gov.pt       

 

 

Objetivo geral

Enquadramento legal da obtenção da nacionalidade portuguesa.

 

Destinatários

Este módulo destina-se, sobretudo, a instituições direta ou indiretamente implicadas no processo de acolhimento e integração dos imigrantes: associações (de imigrantes e outras); IPSS; ONG; autarquias; juntas de freguesia; hospitais; escolas; empresas; outras organizações públicas ou privadas.

São destinatários deste módulo dirigentes associativos, mediadores socioculturais, técnicos de intervenção / ação social (que trabalhem na área do acolhimento e integração de imigrantes em Portugal).

Programa

Email de contacto: formacaoacm@acm.gov.pt

 

Objetivo geral

Sensibilizar e informar sobre as várias dimensões que integram o fenómeno do acesso à saúde por parte das comunidades migrantes em Portugal.

 

Destinatários

Este módulo destina-se sobretudo a profissionais que exerçam a sua atividade em unidades de saúde (hospitais, centros de saúde): médicos, enfermeiros, auxiliares de ação médica, assistentes sociais, mediadores, funcionários administrativos. São também destinatários deste módulo os migrantes.

Programa

Email de contacto: formacaoacm@acm.gov.pt

 

Objetivo geral

Mostrar a importância da interculturalidade no desenvolvimento das localidades.

 

Destinatários

Este módulo dirige-se sobretudo aos órgãos do poder local, redes sociais, CLAIM - Centros Locais de Apoio à Integração de Migrantes.

São destinatários deste módulo técnicos e dirigentes dos municípios, juntas de freguesia e associações de municípios e dos CLAIM.

Email de contacto: formacaoacm@acm.gov.pt
 

Objetivo geral

Sensibilizar para a importância do aspeto cultural como fator de sucesso em processos de internacionalização.

 

Destinatários

Este módulo dirige-se sobretudo a empresas envolvidas em processos de internacionalização.

São destinatários deste módulo profissionais e/ou empresários que atuem ou desejem atuar em ambientes multiculturais.

Email de contacto: formacaoacm@acm.gov.pt
 

Português para Todos (PPT)

O Programa PPT – Português para Todos traduz-se na disponibilização à população imigrante, e sem custos para os participantes, de cursos de formação certificados de português. O conhecimento da língua portuguesa vai permitir o acesso à nacionalidade, à autorização de residência permanente e/ou ao estatuto de residente de longa duração (com o certificado de nível A2). Os cursos de português técnico para os sectores do comércio, hotelaria, cuidados de beleza, construção civil e engenharia civil, irão potenciar também um melhor acesso e integração no mercado de trabalho.
Poderá encontrar aqui as informações respeitantes ao "Português para Todos" , uma iniciativa conjunta entre a Presidência do Conselho de Ministros, o Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social e o Ministério da Educação e Ciência.
O PPT é gerido pelo Alto Comissariado para as Migrações (ACM), enquanto Organismo Intermédio do Programa Operacional Potencial Humano (POPH)/QREN), sendo o cofinanciamento da responsabilidade do Fundo Social Europeu.
A aprendizagem da língua do país de acolhimento favorece a inclusão social e profissional dos imigrantes e das imigrantes. O seu conhecimento gera uma maior igualdade de oportunidades para todos, facilita o exercício da cidadania e potencia qualificações enriquecedoras para quem chega e quem acolhe.

Projeto ONE-STOP SHOP

O projeto “One-Stop Shop”, inspirado no CNAI, foi criado pela Comissão Europeia e financiado pelo programa INTI – Integração de Nacionais de Países Terceiros, envolvendo oito parceiros de sete Estados-membros da União Europeia. Contou com a coordenação do Alto Comissariado para as Migrações (ACM, I.P.). O projeto surge da implementação, em 2004, por parte do ACM (então ACIME), dos Centros Nacionais de Apoio ao Imigrante, tendo estes sido reconhecidos como uma boa prática na primeira edição do Manual de Integração para Decisores Políticos e Profissionais da Comissão Europeia.

As “One-Stop Shops” foram criadas, no âmbito da prestação de serviços aos imigrantes nos países da UE, envolvendo diferentes ministérios e instituições da Administração Pública em parceria com organizações não-governamentais e com o apoio de mediadores culturais.

 A Agenda Comum para a Integração - COM (2005) 389 final - definiu como prioridades: o reforço da capacidade dos prestadores de serviços públicos e privados, para interagir com nacionais de países terceiros, por meio da interpretação intercultural e tradução, orientação, serviços de mediação pelas comunidades imigrantes, pontos de informação “One-Stop Shop”; a criação de estruturas organizacionais sustentáveis para a integração e gestão da diversidade.

Conheça aqui os Centros Nacionais de Apoio ao Imigrante (CNAI), localizados em Lisboa, Porto e Faro.

Consulte o Manual de Implementação do Projeto One-Stop-Shop.

 


Português para Todos (PPT) na internet

O ACM, I.P. desenvolveu a Plataforma eletrónica de Recursos Pedagógicos PPT, destinada a apoiar o ensino da língua portuguesa aos estrangeiros, tendo por base os conteúdos do Referencial “O Português para Falantes de Outras Línguas – O Utilizador elementar no país de acolhimento”.
O acesso à plataforma poderá ser feito através do portal do ACM, IP em www.acm.gov.pt ou diretamente em http://ppt.acm.gov.pt.
 
Esta iniciativa tem como objetivo a disponibilização de recursos pedagógicos digitais, de forma a complementar os materiais/ instrumentos já existentes no ensino do PFOL – Português para Falantes de Outras Línguas.
Trata-se de uma plataforma de e-learning, desenvolvida em software moodle, para apoio ao ensino da língua portuguesa aos estrangeiros em sala de formação.
Esta nova ferramenta reúne um conjunto de recursos pedagógicos, que potenciam a interatividade entre formandos/as e formadores/as, nomeadamente textos, exercícios, áudios, vídeos e animações.
À semelhança do referencial, encontra-se organizada pelos seguintes módulos:
 
  • Identificação e Caraterização Pessoal;
  • Vida Quotidiana;
  • Alimentação;
  • Festas e Tempos Livres;
  • Compras, Serviços e Direções;
  • O Corpo Humano e a Saúde;
  • Profissões e Trabalho;
  • Estudos e Experiência Profissional;
  • Passado e Presente;
  • Hábitos Alimentares;
  • Notícias e Outros Textos;
  • Cidadania e Diversidade Cultural.

 


Políticas Locais para Acolhimento e Integração de Imigrantes

Porque é a nível local que se faz a integração!                                      
Portugal tem registado, desde 2003, uma evolução muito positiva, quer no âmbito das políticas, quer das práticas de acolhimento e integração de imigrantes, para a qual têm contribuído, não só as intervenções do Estado a nível nacional, mas também das autarquias, das organizações da sociedade civil e das próprias comunidades imigrantes. No entanto, assumindo que a procura de níveis superiores de integração deve ser uma constante e que um salto qualitativo e eficaz nas políticas de acolhimento e integração dos imigrantes apenas é possível através de um trabalho conjunto e devidamente articulado entre os diferentes atores, é essencial criar estratégias que garantam uma atuação concertada das diferentes entidades que atuam nesta área, não só a nível nacional, (de que são exemplo, os Planos Nacionais para a Integração de Imigrantes 2007-2009 e 2010-2013 e, mais recentemente o Plano Estratégico para as Migrações 2015-2020), como também a nível local.
 
Porque a integração é um processo bidirecional e a diversidade é um fator de desenvolvimento local!
Os PMII são documentos que incorporam as estratégias de atuação concertadas das diferentes entidades que atuam na área das migrações, a nível local, e que concorrem para a concretização do processo multivetorial dos imigrantes na sociedade portuguesa.
 
Ferramenta de apoio à caracterização e monitorização das políticas locais de acolhimento e integração de imigrantes.

Inspirado no trabalho levado a cabo pelo Conselho da Europa, o IMAD é um inquérito por questionário, que cobre todas as áreas transversais ao processo multivetorial de integração dos imigrantes na sociedade portuguesa. 

 
Recursos que resultam das intervenções desenvolvidas pelas entidades públicas e privadas a nível local que trabalham na área do acolhimento e integração de imigrantes e que se apresentam como exemplos de práticas bem sucedidas, com potencial de disseminação.
 
Rede pioneira na conceção, implementação e avaliação de políticas locais estruturantes e sustentáveis, tendo por base planos municipais transversais ao processo de acolhimento e integração de imigrantes ao nível local, assentes no diagnóstico real das suas necessidades.
 
 
 
 
 

Rede de Municípios Amigos dos Imigrantes e da Diversidade - RMAD

Para uma integração de proximidade!

A RMAD constitui-se como uma rede pioneira na conceção, implementação e avaliação de políticas locais estruturantes e sustentáveis, tendo por base planos municipais transversais ao processo de acolhimento e integração dos imigrantes ao nível local, assentes no diagnóstico real das suas necessidades.
Fundada nas recomendações resultantes da Agenda Comum para a Integração de NPT (saiba mais aqui), no que respeita à:
  • (i) valorização das políticas de integração a nível local;
  • (ii) melhoria da cooperação entre os diferentes níveis de governância: nacional, regional e local;
  • (iii) promoção da monitorização dos serviços e políticas desenvolvidas aos diferentes níveis
A RMAD integra cerca de uma centena de municípios de norte a sul do país e regiões autónomas dos quais muitos já aplicaram o IMAD e alguns estão envolvidos em Planos Municipais. Consulte a lista aqui.
 
 
Para aderir à RMAD aceda à Carta de Adesão aqui que deverá enviar via postal para o ACM.

Quais as sanções previstas na lei para a prática de discriminação?

Podem ser determinadas as seguintes sanções acessórias, em função da gravidade da infração e da culpa do agente: Perda de objetos pertencentes ao agente; Interdição do exercício de profissões ou atividades cujo exercício dependa de título público ou de autorização ou homologação de autoridade pública; Privação do direito a subsídio ou benefício outorgado por entidades ou serviços públicos; Proibição do direito de participar em feiras ou mercados; Proibição do direito de participar em arrematações ou concursos públicos que tenham por objeto a empreitada ou a concessão de obras públicas, o fornecimento de bens e serviços públicos e a atribuição de licenças ou alvarás; Encerramento de estabelecimento cujo funcionamento esteja sujeito a autorização ou licença de autoridade administrativa; Suspensão de autorizações, licenças e alvarás.
Na lei, está previsto o seguinte regime sancionatório:
  1. A prática de qualquer ato discriminatório, previsto na lei por pessoa singular, constitui contraordenação punível com coima graduada, entre uma e cinco vezes o valor mais elevado do salário mínimo nacional mensal, sem prejuízo da eventual responsabilidade civil ou da aplicação de outra sanção que ao caso couber;
  2. A prática de qualquer ato discriminatório previsto na lei por pessoa coletiva de direito privado constitui contraordenação punível com coima graduada entre duas e dez vezes o valor mais elevado do salário mínimo nacional mensal, sem prejuízo da eventual responsabilidade civil ou da aplicação de outra sanção que ao caso couber;
  3. Em caso de reincidência, os limites mínimo e máximo são elevados para o dobro;
  4. A tentativa e a negligência são puníveis;
  5. Sempre que a contraordenação resulte da omissão de um dever, a aplicação da sanção e o pagamento da coima não dispensam o infrator do seu cumprimento, se este ainda for possível.

Índice dos Municípios Amigos dos Imigrantes e da Diversidade - IMAD

O Índice dos Municípios Amigos dos Imigrantes e da Diversidade - IMAD é uma ferramenta de apoio à caraterização e monitorização das políticas locais de acolhimento e integração dos imigrantes.
Inspirado no trabalho levado a cabo pelo Conselho da Europa, o IMAD é um inquérito por questionário, que cobre todas as áreas transversais ao processo multivetorial de integração dos imigrantes na sociedade portuguesa:
 
Compromisso da Autarquia, Serviços de Acolhimento e Integração, Urbanismo e Habitação, Mercado de Trabalho e Empresarial, Formação e Capacitação, Cultura, Solidariedade e Resposta Social, Cidadania e Participação Cívica, Media, Racismo e discriminação, Relações Internacionais, Religião, Educação, Língua e Saúde.
Configurando a possibilidade de utilização contínua, na ótica da melhoria e aprofundamento das políticas locais, o IMAD permite aferir com acuidade: (i) universo de políticas locais relevantes nesta área, (ii) a efetividade destas políticas em termos de resposta às necessidades, (iii) a identificação de Práticas Inspiradoras com potencial para serem replicadas
 
Assumindo-se o diagnóstico das políticas de acolhimento e integração como fundamental para a construção de Planos Municipais sustentáveis, o IMAD constitui-se como um ponto de partida para a construção dos Planos Municipais:
 
Ver Questionário  aqui
Ver Manual de Utilizador aqui
Numa primeira fase, financiada pelo Programa Operacional de Assistência Técnica – FSE (POAT), o IMAD foi aplicado, a um universo de 39 municípios, envolvendo 125 entidades, entre Câmaras Municipais, Agrupamentos de Escolas, Unidades de Saúde e entidades da Sociedade Civil.
Daqui resultaram, para além dos Relatórios por município, um conjunto de Práticas Inspiradoras às quais poderá aceder aqui
 
Ver aqui a Apresentação de Resultados do IMAD.
 
 

Planos Municipais para a Integração de Imigrantes - PMII

Os Planos Municipais para a Integração de Imigrantes são documentos que incorporam as estratégias de atuação concertadas das diferentes entidades que atuam na área das migrações, a nível local, e que concorrem para a concretização do processo multivetorial de integração dos imigrantes na sociedade portuguesa.
Reconhecendo-se que a integração se faz a nível local, e que a Agenda Comum para a Integração de Nacionais de Países Terceiros (COM (2011) 455 final) recomenda que os estados-membros promovam mais políticas de integração ao nível local, melhorem a cooperação entre diferentes níveis de governância (nacional, regional e local) e fomentem a monitorização dos serviços e políticas desenvolvidas nesses diferentes níveis, sinalizando boas práticas, o ACM, I.P. tem vindo a desafiar os Municípios, desde 2014, à construção de Planos Municipais para a Integração de- Imigrantes, enquanto estratégia fundamental para uma mais adequada gestão dos fluxos migratórios e contributo para o desenvolvimento local.
1- Natureza dos planos – municipal ou intermunicipal, podendo, neste caso, agregar vários municípios que, tendo um n.º mais reduzido de imigrantes, se predisponham a trabalhar em parceria, em torno do mesmo Plano;
2-Abordagem bottom-up, na base de uma estratégia que traduza uma atuação concertada das diferentes entidades, públicas e da sociedade civil, que atuam na área do acolhimento e integração dos imigrantes a nível local, nomeadamente as associações de imigrantes, garantindo-se o envolvimento de todos os cidadãos – imigrantes e sociedade de acolhimento, através de reuniões, sessões de informação, fóruns, focus group, consultas públicas, sondagens, etc;
3-Diagnóstico local que identifique as entidades que intervêm num determinado município e as respetivas áreas de atuação e serviços prestados, bem como as necessidades das comunidades imigrantes que aí residem, a partir das quais devem ser desenhadas respostas integradas e eficazes em matéria de acolhimento e integração dos imigrantes e valorização da diversidade;
4-Estrutura do Plano assente na definição dos seguintes conteúdos:
a) Competências e responsabilidades de cada entidade envolvida;
b) Medidas, objetivos, indicadores, metas e cronograma, considerando o período temporal 2015-2017;
c) Áreas:  Compromisso da Autarquia, Serviços de Acolhimento e Integração, Urbanismo e Habitação, Mercado de Trabalho e Empresarial, Formação e Capacitação, Educação, Língua, Cultura, Saúde, Solidariedade e Resposta Social, Cidadania e Participação Cívica, Media, Racismo e discriminação, Relações Internacionais, Religião e Outras;
d) Medidas por níveis:
  1. Medidas de Nível 1 - aquelas que, na elaboração do Plano, forem consideradas pelas entidades como sendo parte do núcleo duro de competências em cada concelho, na área do acolhimento e integração dos imigrantes, por serem determinantes para o seu processo de integração a nível local e que, por esse motivo, deverão ser sempre garantidas aos cidadãos imigrantes, com ou sem financiamento externo;
  2. Medidas de Nível 2 – todas aquelas que não constituam prioridade de nível 1.
5 - Mecanismos e instrumentos de monitorização e avaliação futura das medidas, de modo a contribuir para garantir a sustentabilidade das políticas públicas em matéria de acolhimento e integração.
6 - Plataforma de acompanhamento e monitorização representativa de todos os cidadãos no concelho (imigrantes e sociedade de acolhimento), já existente ou a criar, coordenada por decisores políticos.
Atualmente, existem em Portugal 19 Planos Municipais, cuja conceção foi financiada pelo Fundo Europeu para a Integração de Nacionais de Países Terceiros - FEINPT e que abrangem os seguintes municípios:

Família do Lado - Edição 2015

Imagem em Destaque
Sabia que em Portugal existem mais de 170 nacionalidades e se falam mais de 100 línguas? Certamente que nas ruas da sua cidade/região existem muitas pessoas de diferentes origens. Já alguma vez pensou porque vieram para o nosso país e quais as suas impressões e experiências aqui vividas? Ou talvez seja imigrante e gostaria de ter a oportunidade de conhecer melhor a cultura portuguesa e fazer novas amizades, capazes de fortalecer o seu processo de integração em Portugal!
O que é a iniciativa "Família do Lado"?
O projeto “Família do Lado” é uma iniciativa através da qual uma família aceita acolher em sua casa uma família que não conheça, constituindo-se pares de famílias - uma imigrante e outra autóctone (ou vice versa) - para a realização de um almoço-convívio, típico da sua cultura, como forma de acolhimento do “Outro”.
Trata-se de uma iniciativa que visa contribuir para uma integração mais efetiva dos imigrantes em Portugal, reforçando as relações sociais e promovendo a diversidade cultural existente no nosso país.
O projeto transnacional foi criado na República Checa em 2004 e assenta no conceito de “Bairros Inclusivos”.
Todos os encontros terão lugar no domingo 22 de novembro de 2015, às 13h, em todo o território nacional, Espanha, República Checa e Cabo Verde.
 
Em Portugal, a iniciativa é dinamizada pelo Alto Comissariado para as Migrações, em parceira com entidades públicas e privadas de todo o país. Se é uma entidade local e quer dinamizar a iniciativa no seu concelho, envie-nos a ficha de inscrição para familiadolado@acm.gov.pt
 
A iniciativa Família do Lado ocorre em Portugal todos os anos, desde 2012. Têm sido muitas as entidades públicas (Autarquias e Juntas de Freguesia) e privadas  (Associações de Imigrantes; Associações Juvenis e outras, Cooperativas, ONG, IPSS e Empresas) que todos os anos se inscrevem para a sua implementação a nível local. Para tal foi definida uma metodologia de apoio que integra 10 passos, para a sua implementação bem sucedida. A metodologia faz parte de uma brochura que inclui todas as ferramentas:
 
Poderão participar nesta atividade, famílias imigrantes e famílias autóctones que desejem contribuir para o processo de integração dos imigrantes residentes em Portugal.
Famílias
Para participar as famílias deverão contactar a entidade organizadora mais próxima da sua área de residência (autarquias, entidades da sociedade civil ou outra), consultando a lista aqui, onde poderão obter mais informações e inscrever-se na qualidade de Família Anfitriã ou de Família Visitante.
Para se inscrever poderá ainda fazer o download da ficha de inscrição e enviar por correio eletrónico para a entidade mais perto do seu local de residência.
 
Assistentes
Se não pode inscrever-se enquanto família, nomeadamente por trabalhar na área da imigração e já estar sensibilizado para estas questões, poderá inscrever-se enquanto Assistente – elemento crucial no acompanhamento de cada par de famílias, desde a inscrição até ao dia do encontro, fazendo parte do almoço.
Para tal basta inscrever-se junto da entidade organizadora da iniciativa no seu concelho, deslocando-se pessoalmente ou através do envio da ficha de inscrição por correio.
 
Desde 2012 que a iniciativa Família do Lado tem vindo a atrair o interesse dos meios de comunicação social que, desse modo, se têm associado ao projeto dando destaque à convivência e às relações entre comunidades imigrantes e sociedade autóctone de uma forma positiva e muito abrangente. Isso mesmo tem possível constatar em todas as edições, com o impacto mediático que a Família do Lado alcançou em Portugal:
Documentário internacional: https://youtu.be/f_C2e8gbRcc
 
Nas 3 edições anteriores foram realizados 242 encontros, onde estiveram presentes:
- 559 Famílias - 309 famílias imigrantes e 250 famílias autóctones
- 1.717 Participantes e 232 voluntários
Participantes de 50 países diferentes: Alemanha, Angola, Bangladesh, Bélgica, Bielorrússia, Brasil, Bulgária, Cabo Verde, Camarões, Canadá, China, Colômbia, Costa do Marfim, Cuba, Dinamarca, Egipto, Espanha, E.U.A., Guatemala, Guiné-Bissau, Guiné – Conacri, Hungria, Índia, Inglaterra, Irão, Itália, Letónia, Líbia, Lituânia, Mali, Marrocos, México, Moçambique, Moldávia, Noruega, Paquistão, Polónia, Portugal, R.D. Congo, Roménia, Rússia, S. Tomé e Príncipe, Senegal, Síria, Taiwan, Tanzânia, Timor Leste, Turquia, Ucrânia e Venezuela.

Em 55 concelhos, de norte a sul do país e regiões autónomas: Aguiar da Beira, Alcanena, Almada, Amadora, Angra do Heroísmo, Aveiro, Barreiro, Batalha, Braga, Bragança, Caldas da Rainha, Cascais, Chaves, Coimbra, Coruche, Entroncamento, Estremoz, Évora, Faro, Fundão, Guarda, Lagoa, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Lourinhã, Lousã, Maia, Marinha Grande, Miranda do Corvo, Moita, Moura, Odemira, Odivelas, Oeiras, Olhão, Oliveira de Azeméis, Ponta Delgada, Portalegre, Portimão, Porto, Póvoa de Varzim, Salvaterra de Magos, Santarém, Seixal, Serpa, Sintra, Torres Vedras, Trofa, Viana do Castelo, Vila Franca de Xira, Vila Nova de Gaia, Vila Verde e Viseu.   

Esta é uma iniciativa transnacional que todos os anos decorre noutros países da Europa e, Portugal tem sido um dos países com maior número de encontros e famílias participantes.

  As imagens que integram esta galeria são fruto da recolha por parte dos inúmeros Assistentes (voluntários/as) que todos os anos se associam à iniciativa.  

Alto Comissariado para as Migrações - ACM, IP
R. Álvaro Coutinho, 14
1150 - 025 Lisboa
  • Telefone:(+351) 218106100
  • Fax:(+351) 218106117

 

Consulte aqui os contactos dos Núcleos, Gabinetes e Equipas do ACM.

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Bem-vindo ao novo portal do Alto Comissariado para as Migrações

Procuramos reunir aqui um conjunto de informação essencial e de interesse para os migrantes. No entanto, sabemos que este é um trabalho contínuo que nunca está terminado.

Contamos consigo para tornar este site mais completo. Se souber de alguma informação que deva ser adicionada ou corrigida, entre em contacto connosco através do acm@acm.gov.pt.