As carrinhas grafitadas de Lisboa
Inicialmente, era só nas paredes de edifícios e em muros. Depois, passou também a incluir peças de mobiliário urbano. No último par de anos, porém, tem-se vindo a assistir ao alastrar do que parece ser uma nova tendência do graffiti e dos tags em certas zonas de Lisboa – com especial incidência na eixo da Avenida Almirante Reis –, replicando uma prática comum em diversas metrópoles europeias. Sem autorização dos proprietários de carrinhas, as mesmas convertem-se em telas sobre rodas.
As pinturas em furgões estacionados naquela zona – embora haja outras áreas onde as mesmas acontecem -, são feitas sobretudo à noite, recorrendo ao aerossol e às pichagens com marcadores. E tornaram-se cada vez mais visíveis. Os actos de vandalismo sobre os veículos de carga, através desta forma de expressão gráfica, afectam sobretudo pequenos comerciantes, parte dos quais lojistas de mercearias asiáticas. Mas há também empresas afectadas. A fotógrafa Paula Ferreira saiu à rua para captar evidências desta prática.
Os vândalos dos graffiti não compram a dor do pulverizador, roubam-na. Se a polícia trabalhar com as lojas que vendem essa tinta para pegar os ladrões, os graffiti vai reduzir.
O cão até ficou porreiro… o resto é que seria desnecessário.
Será que agora esta terceiro-mundista prática já pode ser considerada crime? Ou é melhor esperarmos que chegue aos veículos ligeiros de passageiros? Ou em cima da própria população?
Há obras tão boas que os donos das carrinhas podiam entrar em contacto com o artista e propor-lhe que lhe personaliza-se a obra em seu beneficio…Em minha modesta opinião…:)é uma quera que só se controla com bom senso com por exemplo já tiveram as autarquias quando fazem os festivais para os artistas de rua que usam aquelas armas para salientarem a sua obra.! Quem será o desenhador do cão? Vejo essa assinatura por toda a cidade…ele já deve fazer o boneco com os olhos fechados, com a mão esquerda e em posição de invertida ! 🙂