Quase 8 milhões de especialistas em TIC empregados na UE em 2014
Na União Europeia, cerca de 8 milhões de pessoas estavam empregados em 2014 como especialistas das tecnologias da informação e da comunicação (TIC), representando 3,7% do emprego total. Nos últimos anos, o número e a proporção de especialistas em TIC em relação ao emprego total tem vindo a aumentar de forma contínua para responder às necessidades de um mundo cada vez mais digitalizado. No entanto, quase 40% das empresas com, pelo menos, 10 colaboradores, que recrutaram ou tentaram recrutar pessoal para empregos que exigem competências especializadas em TIC tiveram dificuldades em preencher vagas em 2014. Nesse ano, em comparação com 2011, o número de especialistas em TIC no emprego total aumentou em quase todos os Estados-Membros, nomeadamente em Portugal. No nosso país, a percentagem de especialistas em TIC em relação ao emprego total em 2014 foi de 2,5% contra 1,4% em 2011.
(Desenvolvimento em STAT-16-119)
Trabalhar noutros países da UE mais fácil com a nova Carteira Profissional Europeia
A partir de hoje, exercer uma profissão noutro país da UE torna-se mais fácil para enfermeiros responsáveis por cuidados gerais, farmacêuticos, fisioterapeutas, guias montanhistas e mediadores imobiliários, graças à Carteira Profissional Europeia (EPC). Com a EPC, estas profissões podem ver as suas qualificações reconhecidas de uma forma mais eficaz noutro país da UE – a avaliação será feita com base nas regras existentes mas o mecanismo será simplificado através de um procedimento eletrónico. Ao mesmo tempo, o sistema prevê salvaguardas que previnem abusos: um mecanismo de alerta garante que os pacientes e os consumidores da UE são protegidos adequadamente. Não se trata de um cartão de plástico, mas antes de um certificado eletrónico emitido pelo primeiro procedimento completamente online à escala da UE para o reconhecimento de qualificações. No futuro, a EPC pode ser alargada a outras profissões móveis, tendo por base a experiência prática adquirida com o respetivo funcionamento.
(Desenvolvimento no sítio Web da Direção-Geral CRESCIMENTO)
Síntese Económica de Conjuntura – Dezembro de 2015
Em dezembro, os indicadores de confiança dos consumidores e de sentimento económico recuperaram na Área Euro (AE). No mesmo mês, os preços das matérias-primas e do petróleo apresentaram variações em cadeia de -1,1% e -15,3%, respetivamente (-3,2% e -4,3% em novembro).
Em Portugal, o indicador de clima económico, disponível até dezembro, diminuiu nos últimos três meses. O indicador de atividade económica aumentou ligeiramente em novembro, após ter diminuído ligeiramente nos dois meses anteriores. Os Indicadores de Curto Prazo (ICP) apontam para uma redução da atividade económica na indústria, na construção e obras públicas e em setores de serviços, mais acentuada que nos dois meses anteriores nos últimos dois casos. O indicador quantitativo do consumo privado apresentou um crescimento homólogo ligeiramente mais acentuado em novembro, refletindo o comportamento da componente de consumo de bens duradouros. O indicador de FBCF desacelerou devido ao contributo positivo menos acentuado da componente de material de transporte. Em termos nominais, as exportações e importações de bens apresentaram variações homólogas de 1,1% e -1,2% em novembro, respetivamente (0,3% e -1,3% em outubro).
De acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, manteve-se em 12,4% entre setembro e novembro (13,5% em novembro de 2014). A estimativa da população empregada (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, aumentou 1,2% em termos homólogos em outubro e novembro e apresentou uma variação nula face ao mês anterior.
Em 2015, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma variação média anual de 0,5% (0,3% em 2014), refletindo a evolução da inflação subjacente e dos preços dos produtos alimentares não transformados. O índice da componente de bens passou de uma variação média de 1,1% em 2014 para -0,1% em 2015 e o índice da componente de serviços registou uma variação média de 1,3% em 2015 (0,8% no ano anterior). Em 2015, a taxa média anual do IHPC de Portugal foi superior em 0,5 p.p. à do IHPC da AE, enquanto em 2014 aquele diferencial tinha sido de sinal contrário (-0,6 p.p.).
Representação da Comissão Europeia em Portugal debate Monitor da Educação e Formação 2015
Esta publicação anual da União Europeia apresenta a evolução dos sistemas de educação e de formação europeus numa edição concisa, reunindo um vasto conjunto de estatísticas neste domínio. O primeiro volume fornece uma visão geral do estado da educação e formação em toda a Europa, através da análise do progresso nos vários países no campo da educação e formação, tendo em conta os objetivos da Estratégia Europa 2020. O segundo volume incide também sobre os desenvolvimentos políticos em cada país da União Europeia, incluindo Portugal, em matéria de educação e formação.
A Representação da Comissão Europeia em Portugal organiza uma apresentação seguida de debate a 28 de janeiro, pelas 15h00, no Largo Jean Monnet, 1, 10.º, em Lisboa. O evento destina-se ao público português e, em especial, aos profissionais e partes envolvidas na educação, interessados em conhecer o desempenho dos diferentes setores do sistema de ensino Português em vários indicadores de qualidade, em comparação com outros países da UE. O evento contará com representantes da Direção Geral da Educação e Cultura da Comissão Europeia, assim como com a participação do Secretário de Estado da Educação de Portugal, João Costa. Para inscrições ou questões de imprensa contactar: Rita Fortunato Baptista por correio eletrónico Rita.FORTUNATO-BAPTISTA@ec.europa.eu ou por telefone 213 509 8831.
Novidades Bibliográficas da Biblioteca do Campus 1 (ESECS)