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Ciclo de Conferências 4 de Maio a 1 de Junho de 2005
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4 MAIO 2005
Relativamente: um modelo para a arte no tempo de Einstein
Delfim Sardo
Director do Centro de Exposições do Centro Cultural de Belém
Resumo: Marcel Duchamp, Lissitzky e Kurt Schwitters foram contemporâneos
de Einstein. Nas suas obras investe-se um conjunto de novos modelos
sobre o que é a arte, o papel do artista criador e o lugar do espectador
que implicam uma noção de relatividade temporal e espacial que põe em
causa o modelo da estética setecentista. É sobre esse modelo e a relativização
dos mútuos papéis do sujeito criador e do espectador que se joga grande
parte das tónicas da arte do século XX.
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11 MAIO 2005
O espaço-tempo na arquitectura do século XX
Duarte Nuno Simões
Arquitecto
Resumo:A arquitectura no tempo de Einstein (Ulm, 1879 - Princeton, NJ,
1955). Recusa do eclectismo e procura da simplicidade essencial. Uma
nova ética, uma nova estética, uma nova poética: Depuração do desenho
e abandono do decorativismo. Novos materiais e novas técnicas: o aço,
o vidro e o betão armado. Da superfície ao âmago, da aparência à essência:
a revalorização do espaço interior e os graus possíveis do seu diálogo
com o exterior.
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18 MAIO 2005
A psiquiatria no tempo de Einstein
José Gameiro
Doutorado em Psiquiatria, Psiquiatra do Hospital Miguel Bombarda
Resumo: Em 1900 a Psiquiatria estava num impasse. Os manicómios cheios
de doentes sem esperança, os psiquiatras considerados médicos de terceira
categoria, sem recursos terapêuticos. Três figuras chave vão dar um
grande impulso nesta especialidade e marcá-la até hoje: Kraepelin, Bleuler
e Freud. Infelizmente Einstein não teve vocação para psiquiatra, senão
a história teria sido outra!
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25 MAIO 2005
Arte Musical e Ciência - A Segunda Escola de Viena
Filipe Mesquita de Oliveira
Mestre em Ciências Musicais, Departamento de Arte, Universidade de Évora
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1 JUNHO 2005
A Física em Portugal nos princípios do século XX
Fernando Bragança Gil
Professor Jubilado do Departamento de Física, ex-Director do Museu de
Ciência
Resumo: nesta palestra procura-se traçar um panorama do ensino e investigação
em Física, no nosso País, desde os finais do século XIX até às primeiras
décadas do seguinte, analisando as causas do seu atraso relativamente
à Europa e as tentativas para as superar.
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Em colaboração com o DFFCUL integrado nas comemorações
do Ano Internacional da Física
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Anfiteatro
3.2.14 (Ed. C3) 4ª-feiras, 18 horas
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