Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa
 

   

Colecção A Imagem na Ciência e na Arte / Image in Science and Art

em parceria com a Fim de Século Editores

 

Direcção da colecção: Olga Pombo

A presente colecção enquadra-se no projecto A Imagem na Ciência e na Arte (PTDC/EAT/64201/2006), financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e coordenado pela Professora Olga Pombo. Levado a cabo por uma equipa constituída por elementos provenientes de várias áreas do conhecimento (Filosofia, Ciências e Belas-Artes), o projecto A Imagem na Ciência e na Arte tem como principal objectivo pensar o estatuto da imagem nas Ciências e nas Artes.

 

 

 



João Araújo (2010). As Cidades, os Castelos e a Onda. Imagens, Diagramas e Metáforas entre Calvino, Escher e Bohr.
Colecção A Imagem na Ciência e na Arte.
Lisboa: Fim de Século Editora, 151 pp.

 

 

As Cidades, os Castelos e a Onda. Imagens, Diagramas e Metáforas entre Calvino, Escher e Bohr

Ciência e Arte são duas actividades monumentais da cultura através das quais o ser humano exercita a sua capacidade de compreensão e explicação do mundo. Apesar de distintas, será possível pensar um cruzamento entre os métodos utilizados por cada uma dessas actividades? Será possível importar um objecto da Matemática como ferramenta auxiliar na análise de uma obra literária? Será coerente fazer uso de uma narrativa para melhor se perceber a noção de "pacote de ondas de Fourier" utilizada pela Teoria Quântica Ortodoxa? Neste volume, apresentamos quatro ensaios que se atrevem a esse cruzamento e se apresentam como uma compreensão alternativa de objectos provenientes de áreas aparentemente tão distintas como a Literatura, a Física, as Artes Visuais e a Matemática.

   

 

Olga Pombo, Silvia di Marco and Marco Pina (Orgs.) (2010), Neuroaesthetics - Can Science Explain Art?. Colecção A Imagem na Ciência e na Arte.

Lisboa: Fim de Século Editora, 175 pp.
 

Neuroaesthetics - Can Science Explain Art?

Por que razão criam os homens obras de arte? Por que razão a beleza nos comove?
A Neuroestética é uma área de investigação recente que tenta responder a estas questões a partir do quadro teórico da Neurologia. Ela explora as bases neuro-fisiológicas e evolutivas da experiência estética no que diz respeito à produção e fruição das obras de arte e da beleza. Nesse sentido, oferece um lugar de encontro privilegiado e peculiar entre a Ciência e a Arte. Geralmente acusada de reducionismo, a Neuroestética é um campo de investigação controverso que desafia a nossa concepção de Arte enquanto uma das formas mais sublimes da criatividade humana.

Este livro oferece uma introdução crítica à Neuroestética e pretende contribuir para o debate actual sobre o valor filosófico e epistemológico desta disciplina e sobre a sua relevância para a compreensão da experiência estética. Nele se incluem três artigos fundadores, escritos por eminentes neurocientistas, e cinco trabalhos originais que foram apresentados num workshop internacional sobre Neuroestética organizado, em Março de 2009, pelo Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa.

   


Olga Pombo e Silvia di Marco (Orgs.) (2010), As Imagens com que a Ciência se Faz. Colecção A Imagem na Ciência e na Arte.

Lisboa: Fim de Século Editora, 286 pp.

 

As Imagens com que a CIência se Faz

As ciências sempre fizeram imagens. Desde a geometria grega que o destino da ciência se cruza,  não apenas com a palavra escrita, mas também com o delinear da  figura, com o desenho da forma, com a configuração do espaço.

A astronomia de Ptolomeu, Copérnico ou Kepler não dispensou o mapa dos céus. E a óptica de Descartes e Newton, a anatomia de Vesalius, a botânica de Lineu ou a geologia de Lyell sempre desenharam, ao lado das palavras, os planos da luz, os traçados das veias e das artérias, os contornos das folhas, os roteiros das rochas.
Também hoje, porventura mais do que nunca, as ciências continuam a fazer-se de e com imagens que elas mesmas produzem. A espessura da Terra, a profundidade ilimitada dos mares e oceanos, os movimentos ondulantes dos climas, a superfície rugosa dos planetas, os abismos envolventes das galáxias, a distancia infinita das estrelas não se dão a ver em si mesmas. Só pelos mapas, cartas, plantas, tábuas, listas, tabelas, desenhos, gravuras, estampas, ilustrações, figuras, esquemas, gráficos, diagramas se deixam vislumbrar.

Imagens cada vez mais sofisticadas, que envolvem processos de produção que a ciência mesma torna possível. Sensores que vêem o que nós não alcançamos, que registam o que nós não abarcamos, fotografias que fixam o que é instável, que estabilizam o que é versátil, radiografias, ecografias, ressonâncias magnéticas, tomografias que permitem ver o dentro, o interno, o íntimo,  o privado, o secreto, sonografias, imagens de satélite, etc.


   

Rodrigo Vilhena (2011), Solaris - Sistema Beta Pictoris. Colecção A Imagem na Ciência e na Arte. Lisboa: Fim de Século Editora, 95 pp. 

Solaris - Sistema Beta Pictoris

Solaris – Sistema Beta Pictoris é um work in progress dividido em dez tempos. Estes formam um ciclo de exposições que ocorreram em diversos espaços expositivos, em Lisboa e Londres, entre 2004 e 2009.

Os dez tempos estão interligados entre si, mas, como o título e subtítulo indicam, “Solaris – Sistema Beta Pictoris”, as exposições começaram por focar essencialmente o planeta Solaris, para partirem, posteriormente, para o sistema Beta Pictoris, onde o planeta se encontra.

 

 

IN PRESS
 

Olga Pombo e Marco Pina (Eds.)
Em Torno de Darwin


Cristina Azevedo Tavares e Catarina Pombo Nabais (Eds.)
Representações do Corpo na Ciência e na Arte



Olga Pombo e Marco Pina (Eds.)
Da Civilização da Palavra à Civilização da Imagem


Olga Pombo e Marco Pina (Eds.)
Lugares e Modelos


Alberto Faria
A Colecção de Desenho Anatómico da Faculdade de Belas-Artes
de Lisboa (1830-1935)



 

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