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CIDADANIA NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
3-4 Dezembro 2012 |Lisboa, Portugal

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Veja o colóquio em directo

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REFERENCIAL

 

INSCRIÇÕES JÁ ABERTAS!
Até 30 de Novembro envie um emal com o seu nome e instituição para col.cidadaniasociedade@gmail.com

A Promoção da Cidadania com mediação do Conhecimento enquadra-se na linha de I&D desenvolvida em contexto de ciência política e visa equacionar, a partir da observação multifacetada da realidade portuguesa, o modo como os cidadãos se perfilam e convivem com o conhecimento das situações com que se defrontam, qualquer que seja o espaço que habitam.


Parte-se do pressuposto de que o cidadão possui um projecto de vida à luz do qual problematiza o seu próprio desenvolvimento na relação com o seu contexto e o desenvolvimento deste no quadro dos poderes que o determinam e em que ele poderá intervir.


Partindo do princípio metodologicamente validável de que a cidadania activa, informada e reflexiva pode contornar o que as instituições fazem ou deixam de fazer em prol do bem-estar social, a linha de I&D procura demonstrar que a efectiva participação dos cidadãos na concepção e na assunção das decisões que lhes digam directa ou indirectamente respeito é a pedra de toque da governação alternativa à do poder autocrático.


Em tese, é possível redireccionar o Aparelho de Estado para fomentar no âmbito adhocrático das suas estruturas as funções de mediadores do conhecimento que promovam a habilitação dos indivíduos para a cidadania e a dos seus colectivos e comunidades para a cidadania social. Este processo implica a necessidade de enraizar nos colectivos territoriais as correspondentes dinâmicas de habilitação, de modo a que elas se exprimam simultaneamente nos territórios virtual e geográfico, colocando este num mapa integrador das problemáticas incidentes nas políticas públicas.


Ao centramo-nos na comunicabilidade virtual que constitui uma das linhas mestras da sociabilidade dos nossos dias (Giles Lipovetsky e Jean Serroy, 2010) estamos a atribuir-lhe uma função decisiva na dinâmica organizacional do território, desde que nessa comunicabilidade se explicite e se ponderem os papeis que as instituições acolhidas no território podem desempenhar na relação com os poderes dinamizadores do desenvolvimento, incluindo o poder emergente da Cidadania.


Para isso, a linha de investigação que recorre à operacionalização do conceito da cidadania social articulado aos da coesão e do capital social, expressos na criação do site http://cidadania-social.fc.ul.pt, inclui as vertentes de investigação-acção na qualificação e na certificação de Bolsas de Recursos Humanos com vista à formação de mediadores locais de uma cidadania actuante na perspectiva da Sociedade do Conhecimento. O próximo passo da pesquisa visa uma formalização que permita configurar e instituir esse perfil, no âmbito dum processo de promoção e avaliação comparada dos observatórios que, através de convergências concitadas, se incluam na rede, tendo por referencial a experiência-piloto vigente em Montijo, a qual, tendo conduzido à criação dum Observatório local do Cidadão, operacionalizou nesses precisos termos o conceito de “pragmática observacional” (Silva, Porfírio; 2011).


O enlace da referida experiência à investigação em Políticas Públicas incidentes no quadro da Administração Central e Local devidamente contextualizadas em workshops exploratórios constituirá o activo nuclear da criação de outros observatórios do cidadão e da possibilidade de se vir a criar, a médio prazo, um directório daqueles que vingarem simultaneamente na net e no território das praxis, prevendo-se que de tal network venha a emergir, em termos de Portal, um Observatório da Cidadania à escala do País.


Para o desenvolvimento desta Problemática o programa detalhado do evento será organizado em torno de quatro paineis temáticos:


  1. Promoção da cidadania com Mediação do conhecimento
  2. Literacia digital e cidadania
  3. Redes sociais e cidadania
  4. E-government e participação pública

É neste contexto que a consciência da indispensabilidade de uma mediação capaz de reforçar a vertente participativa da cidadania nos conduz à definição de um novo perfil de mediadores, metodologicamente especializados em compreender problemáticas complexas e estimular a participação dos cidadãos na Sociedade do Conhecimento.

 
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
 

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