Rectificação: nada muda na transmissão online das reuniões da Câmara de Lisboa

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Samuel Alemão

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VIDA NA CIDADE

Cidade de Lisboa

18 Dezembro, 2017

No passado dia 8 de novembro, O Corvo noticiou que, fruto do acordo de governabilidade assinado entre o PS e o Bloco de Esquerda, e na sequência das eleições autárquicas de 1 de outubro, todas as reuniões do executivo camarário passariam a ser transmitidas online. Ora, tal informação não corresponde, afinal, à verdade. Pelo que, antes de mais, pedimos desculpa aos nossos leitores. Trata-se do resultado de uma leitura errada sobre um dos 80 pontos que constituem o acordo de convergência assinado entre Fernando Medina (PS) e Ricardo Robles (BE). A medida terá, de facto, sido debatida, mas acabou por não entrar no acordo final. Por isso, apenas as reuniões públicas de vereação, na última quarta-feira de cada mês, continuarão a ser transmitidas.

A interpretação errada, por nós assumida, decorre também de o documento prometer algo que, afinal, já existe. O ponto em apreço refere que ambas as partes acordaram “a transmissão em directo, através de ‘streaming’, de todas as reuniões públicas da Câmara Municipal de Lisboa (CML), ficando os registos vídeo das reuniões disponíveis no site da internet. Prazo: dezembro de 2017”. Ora, é assim dado um prazo para a execução de uma promessa que, na verdade, é já cumprida há pelo menos dois mandatos, quando a CML era liderada por António Costa. As reuniões públicas são já transmitidas em directo, através de “streaming”, na última quarta-feira do mês. O Corvo sabe, todavia, que a possibilidade de todas as reuniões de vereação, sem excepção, passarem a ser transmitidas online foi mesmo proposta pelo BE, mas recusada pelos socialistas, mantendo-se por isso o actual figurino.


Resta ainda perceber se o mesmo se verificará com as 24 assembleias de freguesia da cidade, uma vez que o referido acordo dizia também que “o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda diligenciarão para que as Juntas de Freguesia adoptem medidas análogas (…) e assegurarão que a Câmara promoverá apoio logístico para as mesmas”. Pelo erro cometido, O Corvo reitera o pedido de desculpas aos seus leitores e às partes envolvidas.

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Em paralelo, se as tecnologias cada vez mais o permitem, cada vez menos os cidadãos são chamados a pronunciar-se e a intervir na resolução dos problemas que enfrentam.

Gostaríamos de contar com a participação, o apoio e a crítica dos lisboetas que não se sentem indiferentes ao destino da sua cidade.

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