Um novo parque verde na cidade

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Samuel Alemão

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AMBIENTE

Carnide

22 Junho, 2016


A Quinta das Carmelitas, junto ao Jardim da Luz, em Carnide, abre as suas portas às 10h desta quinta-feira (23 de junho). São seis hectares de espaço verde onde os lisboetas poderão passear e andar de bicicleta, mas também praticar actividades hortícolas em ambiente urbano. Mais do que isso, o novo parque surge com o objectivo de se assumir como um espaço de apoio a cidadãos com “incapacidades ou em risco de exclusão social”. Missão que resulta do acordo estabelecido, há dois anos, entre a Câmara Municipal de Lisboa, a Cerci de Lisboa, a Cerci de Cascais e o Instituto da Segurança Social.

Em Junho de 2014, o vereador da Estrutura Verde, José Sá Fernandes, assinou um protocolo com aquelas entidades para reabilitar esta área da cidade que se encontrava desaproveitada. Na altura, o autarca disse que o equipamento estaria certamente em funcionamento no ano seguinte. A abertura ao público acontece, todavia, apenas um ano depois. Nesse tempo, foram feitas várias “intervenções destinadas à revitalização” da quinta, entre as quais se conta a recuperação do sistema de rega e a “demolição de equipamentos existentes obsoletos”, criando uma grande área de parque hortícola e um caminho misto para peões e bicicletas.

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“Será dos primeiros projetos de agricultura social em meio urbano e em modo de produção biológico, que permitirá a médio prazo a criação de postos de trabalho na área da agricultura e formação para cidadãos com incapacidades ou em risco de exclusão social”, anuncia a CML em comunicado, no qual se refere que a Quinta das Carmelitas será um “espaço verde diferente e versátil, onde o Município de Lisboa e os diferentes parceiros dinamizarão atividades ligadas à agricultura urbana direcionadas para o desenvolvimento de capacidades técnicas, a interação com populações locais e a sensibilização ambiental”.

“Prevêem-se ainda a implantação de uma área para que famílias em risco extremo de pobreza produzam os seus próprios alimentos, a implementação de atividades de horticultura terapêutica e a criação de um posto de venda de produtos hortícolas, com preços de produtor”, explica a autarquia.

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Gostaríamos de contar com a participação, o apoio e a crítica dos lisboetas que não se sentem indiferentes ao destino da sua cidade.

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