Lisboa tem falta de sanitários públicos, queixa-se a Assembleia Municipal

ACTUALIDADE
Samuel Alemão

Texto

AMBIENTE

Cidade de Lisboa

24 Novembro, 2016


O problema está longe de ser novo, mas as soluções tardam em surgir. Daí que uma recomendação do PCP, pedindo à Câmara Municipal de Lisboa (CML) a resolução da crónica falta de instalações sanitárias de acesso público na capital, tenha recebido o unânime voto favorável dos deputados, na última sessão da Assembleia Municipal de Lisboa, ocorrida na terça-feira (23 de novembro). O documento aprovado solicita à autarquia a prestação de informações a este órgão sobre a existência de “um plano de intervenção nesta área” e em que ponto se encontrará o mesmo. Mas pede também à câmara que adopte “medidas urgentes e eficazes para solucionar esta carência na cidade”, bem como encontre “soluções para a criação de sanitários que possam ser utilizados pelos motoristas de táxis”.

A recomendação considera que “existe uma grande carência de sanitários públicos” na cidade de Lisboa, a qual “apenas oferece como alternativa as ruas ou a utilização de espaços privados como os estabelecimentos comerciais”. “Os poucos sanitários públicos que existem não respondem às necessidades da cidade e são pagos, nomeadamente na Estação de Santa Apolónia e na Estação de Sete Rios, dificultando a sua utilização”, diz o texto, aprovado por todas as forças políticas e eleitos independentes com assento na assembleia. Em 2013, chegou a ser avançada pelo Corvo a informação, então confirmada pelas organizações representativas do sector, da criação de um cartão destinado aos taxistas dando acesso a uma rede de sanitários espalhados por Lisboa – e que resultava de uma proposta do vereador José Sá Fernandes (Ambiente), aprovada em reunião de câmara em julho desse ano.

Na última reunião da Assembleia Municipal, uma outra recomendação do grupo de eleitos comunistas mereceu uma aprovação unânime dos deputados, visando as “inúmeras queixas em relação à falta de iluminação pública na cidade”. O texto diz que “estas queixas têm maior incidência nos casos de postes de iluminação que se encontram sem luz por largos períodos e locais que carecem de iluminação sem que a mesma seja instalada”, exemplificando com zonas como o Bairro Madre Deus, Ameixoeira, São Domingos de Benfica, Estrada da Portela, em Benfica. “A iluminação pública é essencial para o conforto da população em especial no que respeita à segurança, sendo urgente providenciar a sua manutenção e nos casos necessários redimensioná-la para que seja eficaz”, sublinha a recomendação.

MAIS ACTUALIDADE

COMENTÁRIOS

O Corvo nasce da constatação de que cada vez se produz menos noticiário local. A crise da imprensa tem a ver com esse afastamento dos media relativamente às questões da cidadania quotidiana.

O Corvo pratica jornalismo independente e desvinculado de interesses particulares, sejam eles políticos, religiosos, comerciais ou de qualquer outro género.

Em paralelo, se as tecnologias cada vez mais o permitem, cada vez menos os cidadãos são chamados a pronunciar-se e a intervir na resolução dos problemas que enfrentam.

Gostaríamos de contar com a participação, o apoio e a crítica dos lisboetas que não se sentem indiferentes ao destino da sua cidade.

Samuel Alemão
s.alemao@ocorvo.pt
Director editorial e redacção

Daniel Toledo Monsonís
d.toledo@ocorvo.pt
Director executivo

Sofia Cristino
Redacção

Mário Cameira
Infografias & Fotografia

Paula Ferreira
Fotografía

Catarina Lente
Dep. gráfico & website

Lucas Muller
Redes e análises

ERC: 126586
(Entidade Reguladora Para a Comunicação Social)

O Corvinho do Sítio de Lisboa, Lda
NIF: 514555475
Rua do Loreto, 13, 1º Dto. Lisboa
infocorvo@gmail.com

Fala conosco!

Faça aqui a sua pesquisa

Send this to a friend