Festival de Telheiras regressa para mostrar a pluralidade do bairro
Um bairro a festejar a sua existência enquanto comunidade, mais uma vez. De 2 a 8 de maio, realiza-se a sétima edição do Festival de Telheiras, que se anuncia como uma mostra o mais ecléctica possível da vivência desta parte da cidade de Lisboa localizada acima da Segunda Circular. Tendo como centro a praça situada junto à saída da estação de metropolitano, o festival organizado pela Parceria Local de Telheiras – congregação de várias instituições e grupos de moradores – tem um programa extenso, no qual se incluem workshops de gastronomia e saúde, debates temáticos, oficinas de pintura para crianças e pais, teatro, jogos de tabuleiro, iniciativas de rastreios de saúde e actividades desportivas. Tudo isto com o objectivo de “promover a aproximação entre os moradores e os serviços e instituições do bairro”.
À imagem do que sucedeu em edições anteriores, o festival – que oferece acesso livre e gratuito em quase todas as actividades – estende-se por uma semana, mas tem como ponto alto o último fim-de-semana, nos dias 7 e 8 de maio, junto à estação de metro e aos jardins que a ladeiam. E esses dois dias servem bem como montra do ecletismo de Telheiras, num programa onde se anunciam um mercado de produtos biológicos, tiro com arco, danças diversas, reiki, comes e bebes, uma “feira da tralha”, música ou, no domingo, um passeio de bicicleta entre o bairro e Tróia. Mas, ao longo dessa semana, haverá muito mais actividades, nas quais se incluem coisas tão díspares como um ensaio aberto de uma peça de teatro na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro; uma oficina de impressão 3D para jovens ou a apresentação de um estudo sobre a eficiência energética do comércio de Telheiras.