Junta do Lumiar diz estar para breve arranjo de lago degradado em Telheiras
O cenário é desolador. E já dura há um par de anos. Mas o presidente da Junta de Freguesia do Lumiar assegura ao Corvo que está para breve o arranque dos trabalhos de reabilitação do lago situado no largo da Rua Professor Francisco Gentil, no centro de Telheiras, bem como do conjunto escultórico nele existente. A peça de mármore do escultor António Quina, inaugurada no início da década passada após uma encomenda feita pela entretanto extinta Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), e localizada no Jardim Professor António de Sousa Franco, encontra-se partida em vários bocados e o lago apresenta um aspecto desleixado, com água estagnada.
Algo que estará prestes a mudar, garante Pedro Delgado Alves (PS). “Não temos meios próprios, nem encontrámos ainda a solução técnica para o problema da escultura, mas vamos tentar resolvê-lo, com a ajuda da Câmara Municipal de Lisboa e do autor da peça. Não a podemos deixar assim como está”, afirma o autarca, salientando que a intervenção no lago e na respectiva obra de arte ocorrerá em simultâneo com uma mais vasta operação de regeneração do espaços verdes da zona urbana situada em redor da estação de metropolitano de Telheiras – que inclui ainda o Jardim Professor Francisco Caldeira Cabral.
Todo essa área será requalificada – espécies vegetativas incluídas -, depois de a junta ter chegado a acordo com o condomínio desse conjunto habitacional. O início das plantações acontecerá pouco antes da Primavera, explica ao Corvo o autarca, salientando que essa é uma boa altura para avançar também com as restantes obras. Nomeadamente as do lago, “que apresenta dois problemas distintos”. “A escultura está partida porque, há cerca de dois anos, lhe caiu uma árvore em cima. Nessa altura, detectámos também que havia um problema com o funcionamento do sistema hidráulico que faz circular a água do lago. As duas situações serão resolvidas na mesma altura”, assegura.