Ruas da Alfândega e do Arsenal vão ser renovadas e ter mais espaço para peões

ACTUALIDADE
Samuel Alemão

Texto

URBANISMO

Santa Maria Maior

28 Dezembro, 2015


Neste momento, são dois arruamentos onde a passagem a pé, de transportes públicos ou de automóvel se assemelha mais a um castigo, tal a dificuldade de que normalmente se reveste a circulação nestas ligações à parte norte do Terreiro do Paço. Mas as ruas da Alfândega e do Arsenal, quase sempre congestionadas e com escasso espaço para a passagem dos peões – os quais se sujeitam a altos níveis de poluição provocados pelas longas filas de trânsito automóvel -, deverão, em breve, conhecer uma profunda alteração. Isto porque serão repavimentadas e vão ter os passeios alargados.

A empreitada de requalificação destas duas ruas, que começará a ser realizada no início de 2016 e tem um custo total estimado de 1,4 milhões de euros, integra-se na grande operação de requalificação e reabilitação urbana feita pela Câmara Municipal de Lisboa no âmbito da intervenção da frente ribeirinha da Baixa Pombalina da extinta Sociedade Frente Tejo. Um projecto ambicioso, que pretende conferir uma nova cara aquela zona central da cidade, integrando ainda os trabalhos de renovação do Campo das Cebolas, do Cais do Sodré e do Corpo Santo, agora iniciados e que deverão estar terminados no início de 2017. Da mesma intervenção faz parte a reabilitação da Ribeira das Naus, inaugurada em 2013.

Nas obras que deverão agora ser realizadas nas ruas da Alfândega e do Arsenal – possíveis, tais como as restantes da frente ribeirinha, após a responsabilidade pela sua realização ter sido transferida para a autarquia através do protocolo celebrado entre o Estado e o Município de Lisboa, em 2011 -, haverá lugar, de acordo com os serviços camarários, “ao reperfilamento dos dois arruamentos existentes, mantendo as suas características funcionais mais relevantes, com o objectivo de alargamento dos passeios, o reajustamento das faixas de circulação viária, a redefinição das áreas de paragem de veículos, especificamente orientadas para as cargas/descargas e a repavimentação dos espaços de circulação pedonal e viária”.

MAIS ACTUALIDADE

COMENTÁRIOS

O Corvo nasce da constatação de que cada vez se produz menos noticiário local. A crise da imprensa tem a ver com esse afastamento dos media relativamente às questões da cidadania quotidiana.

O Corvo pratica jornalismo independente e desvinculado de interesses particulares, sejam eles políticos, religiosos, comerciais ou de qualquer outro género.

Em paralelo, se as tecnologias cada vez mais o permitem, cada vez menos os cidadãos são chamados a pronunciar-se e a intervir na resolução dos problemas que enfrentam.

Gostaríamos de contar com a participação, o apoio e a crítica dos lisboetas que não se sentem indiferentes ao destino da sua cidade.

Samuel Alemão
s.alemao@ocorvo.pt
Director editorial e redacção

Daniel Toledo Monsonís
d.toledo@ocorvo.pt
Director executivo

Sofia Cristino
Redacção

Mário Cameira
Infografias & Fotografia

Paula Ferreira
Fotografía

Catarina Lente
Dep. gráfico & website

Lucas Muller
Redes e análises

ERC: 126586
(Entidade Reguladora Para a Comunicação Social)

O Corvinho do Sítio de Lisboa, Lda
NIF: 514555475
Rua do Loreto, 13, 1º Dto. Lisboa
infocorvo@gmail.com

Fala conosco!

Faça aqui a sua pesquisa

Send this to a friend