É um imenso mural de azulejos e vai mudar o aspecto do Campo de Santa Clara, o local onde se realiza, duas vezes por semana, a Feira da Ladra. O trabalho resulta de uma ideia do artista plástico André Saraiva, que pretende reinterpretar Lisboa e os seus monumentos à luz das cores, personagens e do seu estilo de trabalhar. São cerca de 50 mil azulejos, feitos pela Fábrica Viúva Lamego e que forrarão o muro do Jardim Botto Machado.

 

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A produção deste trabalho está a cargo do MUDE (Museu do Design e da Moda) e integra-se num conjunto de intervenções artísticas em espaços públicos patrocinadas pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), sendo o maior projecto deste âmbito actualmente em curso. A colocação dos azulejos ainda decorre, a obra ainda está em estaleiro, mas O Corvo fotografou o work in progress e mostra-lhe uma vista panorâmica parcial da obra e, em detalhe, alguns dos azulejos já colocados. De acordo com o MUDE, a painel deverá estar pronto no final de Outubro

 

Texto: Rui Lagartinho               Fotografias: Paula Ferreira

 

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  • Carlos Maciel
    Responder

    Mural de azulejos no campo de Santa Clara deverá estar pronto no final de Outubro https://t.co/JH8El7MbcR

  • José Manuel Oliveira
    Responder

    Esta noite tive um sonho
    “Portugal era um país justo e solidário com a situação da CDL que este mês de Outubro comemora 32 anos estando desde final de 2007 sem espaço e condições devido a um despejo de contornos dignos do estado novo de má memória.

    ….”tendo ouvido ontem pelas 18.00 na cs
    (TSF) que um empresário ofereceu à cidade de Leiria uma estátua em bronze de um jogador de futebol esta noite sonhei com país diferente para melhor no plano cultural. ”
    Neste momento são 7 horas da manhã e ao acordar renovo a minha/nossa vontade de contribuir para que esse sonho se torne realidade.
    José Manuel Oliveira
    Director da Companhia de Dança de Lisboa
    http://www.cidadevirtual.pt/cdl

  • Nuno Cândido Vieira
    Responder

    A ideia “per si” do revestimento cerâmico é muitíssimo bem vinda mas, pelo (pouco) que pode ser observado, o tipo de desenho (em certas partes) é de gosto discutível, assemelhando-se a alguns “graffitis” que são tidos como a última linguagem em termos de linguagem urbana… Com as devidas diferenças, ainda não foram retiradas lições do triste projecto promovido pela extinta Junta de Freguesia de São José, junto ao Elevador do Lavra? Uma sugestão? Recuperar a fantástica linguagem Modernista dos anos 40/50 da azulejaria Portuguesa.

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