Terão os efeitos do encerramento dos hospitais do Desterro, Miguel Bombarda, São José, Capuchos e Santa Marta sido devidamente estudados? O projecto imobiliário associado a esta operação, a concretizar na chamada Colina de Santana – prevista no plano de construção do futuro Hospital de Todos-os-Santos, na zona oriental da capital -, tem suscitado bastante celeuma. Tanto que a Assembleia Municipal de Lisboa (AML) decidiu organizar um ciclo de cinco debates temáticos relacionados com a profunda mudança prevista para aquela área do coração da cidade. Depois do primeiro, a 10 de Dezembro, em que foram apresentados os aspectos gerais do projecto, no próximo, a realizar já nesta terça-feira, pelas 18 horas, no edifício da assembleia, à Avenida de Roma, será discutido “O impacto das propostas no acesso da população a cuidados de saúde”.

Neste segundo fórum, moderado pelo deputado municipal João Magalhães Pereira, presidente da Comissão Permanente de Direitos Sociais e Cidadania da AML, estarão presentes: Jorge Penedo, coordenador do grupo de técnico para a reforma hospitalar, indicado pelo ministro da Saúde; Jaime Branco, director da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa (situada, precisamente, no Campo de Santana); Pilar Vicente, médica no Hospital de São José e dirigente da Federação Nacional dos Médicos; Constantino Sakellarides, perito em saúde pública e ex-director da Escola Nacional de Saúde Pública, e ainda Jaime Mendes, presidente da Secção Regional Sul da Ordem dos Médicos. O debate seguinte, a 4 de Fevereiro, abordará o “impacto urbanístico, social e habitacional das propostas”.

 

Texto: Samuel Alemão

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